Para retomar as postagens no blog, resolvi escrever sobre o Sábado...
Gosto muito do Sábado...
Não por que é o fim da semana,
Mas por que antecede ao Domingo, um dia sempre mais inerte.
E por que sucede a Sexta sempre bem mais corrido...
No Sábado, permite-se trabalhar em meio tempo e divertir-se no outro...
Por isso, ele é o meu dia preferido...
sábado, 14 de dezembro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Dia do Compositor
No dia do compositor, faço a minha homenagem há aquele que simboliza muito da dicotomia do nosso cotidiano e da nossa existência humana...
Raul Seixas - Eu Também Vou Reclamar....
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Delegação Gaúcha Terá 31 Representantes na Conferência Nacional de Cultura
No final da tarde dessa quarta-feira (02) foram escolhidos os delegados que vão representar o Rio Grande do Sul na 3ª Conferência Nacional de Cultura, de 26 a 29 de novembro em Brasília. A homologação dos nomes ocorreu no encerramento da 4ª Conferência Estadual de Cultura em Lajeado.
A Conferência Estadual teve um total de 414 participantes, sendo 313 delegados, oito suplentes e 93 observadores. De acordo com o regimento a quantidade de delegados para a Nacional é 10% do total de delegados presentes na Estadual.
A composição ficou dividida em 21 representantes da Sociedade Civil, sete dos municípios e três da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac). A Plenária da sociedade civil optou pela representação a partir dos Coredes. Pela proporcionalidade definida no regimento três regiões ficaram sem representantes, por este motivo, a Sedac ofereceu passagem e hospedagem para três observadores e com isso todas as regiões do estado estarão representadas em Brasilia. Como representantes da Sedac foram escolhidos a diretora de Economia da Cultura, Denise Viana Pereira, o diretor de Cidadania e Diversidade Cultural, João Pontes, e o diretor do Instituto Estadual de Cinema, Luiz Alberto Cassol.
Depois de três dias de intenso debate e análise de 2600 propostas municipais, os participantes definiram 16 resoluções que vão ser levadas à Conferência Nacional que após a sistematização estarão disponíveis para consulta no site da Sedac – www.cultura.rs.gov.br
Políticas públicas com participação
Na solenidade de encerramento da 4ª Conferência Estadual o secretário de Estado da Cultura, Assis Brasil, ressaltou os avanços conquistados para as políticas públicas do setor desde 2011 e comemorou o resultado da Conferência. “Os delegados e observadores aproveitaram muito bem seu espaço de participação e ficamos entusiasmados com o resultado. Chegaremos em Brasília para mostrar o quanto o Rio Grande do Sul pode fazer em prol da cultura”, disse.
Para o secretário Adjunto da Cultura, Jéferson Assumção, “ na participação é que qualificamos o que pensamos. Já estamos praticando o Sistema Estadual de Cultura”. Assumção destacou ainda a riqueza do debate ocorrido nos três dias de trabalho.
O secretário municipal de Cultura de Lajeado, Eduardo Gomes Müller, falou sobre os avanços conquistados. “ Cumprimos aqui um grande passo para a enorme potencialidade da nossa cultura”, concluiu.
A diretora de Economia da Cultura, Denise Pereira, aproveitou para lembrar os três editais do Fundo de Apoio à Cultura que estão abertos e disponíveis para as prefeitura e sociedade civil. E o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Neidmar Alves, saudou a parceria entre governo e conselho.
A 4ª Conferência Estadual de Cultura foi uma realização da Secretaria de Estado da Cultura e do Conselho Estadual de Cultura, com apoio da Prefeitura de Lajeado e da Univates.
Texto: Asscom Sedac
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Governador Tarso Sanciona Lei do Sistema Estadual de Cultura
Na manhã dessa segunda-feira (30) o governador Tarso Genro sancionou a lei que cria o Sistema Estadual de Cultura. O ato ocorreu no gabinete do executivo com a presença do secretário de Estado da Cultura, Assis Brasil, da coordenadora da Regional Sul do Ministério da Cultura, Margarete Moraes, da presidente da comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, deputada Ana Affonso, do presidente do Conselho Estadual de Cultura, Neidmar Alves e dos diretores da Sedac.
O Sistema Estadual de Cultura é um mecanismo de gestão cultural compartilhada entre Estado e sociedade. O projeto vai garantir dez anos de políticas públicas continuadas para a cultura do Rio Grande do Sul.
Para o governador este é um importante passo pois é “ uma lei que se integra as regras federativas da cultura e integra os municípios ao estado e à união. Agora damos inicio ao processo de criar ações concretas que valorizem este Sistema”, afirmou Tarso Genro.Assis Brasil ressaltou a importância da lei que é o resultado de um longo processo de participação e atende uma reivindicação da comunidade cultural. “Além disso é mais um cumprimento das propostas do Plano de Governo. Com esta lei vamos sistematizar todas as ações da cultura do estado e estamos aptos a participar do Sistema Nacional de Cultura”, completou.
“O principal programa do MinC é a constituição do Sistema Nacional da Cultura que estabelece institucionalmente os Sistemas Estaduais com o sentido de fortalecer a cultura nacionalmente” informou a coordenadora do MinC, Margarete Moares.
Para a deputada Ana Affonso “ pela primeira vez na história estamos integrando todos os municípios ao estado e à união nesta organização sistemática e principalmente fortalecendo as culturas populares do estado”.
Neidmar Alves cumprimentou o governo pelo nova visão de modelo de política pública com a participação plena da sociedade civil.
O Sistema
Como elementos-chave do Sistema Estadual de Cultura constam o fortalecimento de conselhos estaduais, fundos de cultura e formas de participação dos produtores culturais e da comunidade em geral, englobando todos os componentes inseridos na elaboração e execução de políticas do setor; formação, criação, produção, distribuição, consumo, conservação e fomento.
O secretário Adjunto da Cultura, Jéferson Assumção, reforça que o sistema “é um conjunto de instrumentos para ajudar a desenvolver a cultura, do ponto de vista do financiamento e do planejamento. Possibilita pensar a cultura do estado a médio e longo prazo”, complementou.
4ª Conferência Estadual de Cultura
O Sistema Estadual de Cultura será apresentado na 4ª Conferência Estadual de Cultura, que será realizada hoje ( 30), 1º e 2 de outubro de 2013, na cidade de Lajeado e que tem como tema geral “Uma Política de Estado para a Cultura: Desafios do Sistema Nacional e Estadual de Cultura”. O encontro também é a preparatória para a Conferência Nacional de Cultura que será realizada de 26 a 29 de novembro de 2013, em Brasília.
Texto: Asscom Sedac
Carta do Governador Tarso Genro em Apoio no PED/PT a Paulo Teixeira Presidente
O PT
vive hoje um momento decisivo e não é um mero bordão afirmar o caráter
definitivo das escolhas que estamos por fazer, que prefiguram o destino do
Partido. O que estamos decidindo agora é
se seremos capazes de recriarmos o nosso Partido para enfrentar os desafios
ainda mais complexos e graves que se apresentam hoje para nós, ou se
continuaremos nos repetindo indefinidamente, tornando-nos cada vez mais
parecidos com aquilo contra o qual lutamos tanto para nos diferenciar ─ um
partido tradicional, subsumido na ordem conservadora, quando não legitimador
dela.
É
inegável que o PT tem uma história notável e fulgurante: a nossa geração de
militantes criou, em plena crise do socialismo real, na periferia do sistema
capitalista, em um país governado por uma ditadura, um partido de esquerda que
rompeu com a tradição elitista da cultura política brasileira e com a cultura
autoritária da esquerda, à época, assumindo a democracia sem que para tanto
tivesse que renunciar ao seu compromisso com a igualdade.
Mais:
o PT, nos governos locais e regionais que dirigiu com os seus
aliados progressistas, foi capaz de radicalizar a forma e o exercício da democracia,
transformando as experiências de combinação da representação institucional com
a participação direta da cidadania, em referenciais mundiais, reconhecidas até
pelos organismos internacionais.
Todo
o capital cultural, experiência organizativa e energia política que acumulamos
nesse período de afirmação do PT, permitiu-nos resistir e reagir ao modelo de
globalização neoliberal, bem como lançar, com o governo Lula, as bases de um
projeto nacional que recuperou a nossa soberania, retomou o papel organizador do
Estado no desenvolvimento e permitiu a inclusão de milhões de brasileiros,
criando milhões de empregos no campo e na cidade, bem como oportunidades para
todos os setores da sociedade brasileira.
Podemos
hoje afirmar que esse ciclo de desenvolvimento com inclusão, liderado por Lula durante
oito anos e agora conduzido por Dilma, realizou-se da melhor forma possível,
considerando os marcos institucionais em que estava inscrito e os limites impostos
pela crise da economia global. E, ensina-nos a História, quando um processo sócio-político
se realiza, exige ser superado, no sentido de que precisa ir além de si mesmo,
transformar-se para preservar as suas melhores virtudes e propor outras, reconstituir-se
para responder às novas exigências sociais e ao novo tempo político.
Não
será possível a qualquer governo do PT e às nossas bancadas, em qualquer nível,
bem como tornará difícil para os movimentos sociais portadores de valores e
causas com as quais nos identificamos ─ dos mais tradicionais, como os
sindicatos, aos mais fluidos e alternativos, como as redes sociais e as novas
formas de comunicação digital ─ recuperar relevância social e reconhecimento político
sem que o nosso Partido, a partir do PED, seja de fato e imediatamente refundado.
A “refundação” não é mera figura de
retórica ou dramatização da política, pois é uma exigência histórica para que o
PT, aqui e agora, assuma com a lucidez, coragem e determinação que no passado
já revelou ter, a aventura intelectual, política e ética de se auto-recriar.
Esse processo implica em realizar uma ampla e profunda reforma democrática
interna, cultural e organizacional; em criar mecanismos para fortalecer as
correntes internas de opinião, gerando uma nova dinâmica que resgate a tradição
do debate teórico-político, ao qual renunciamos em nome do pragmatismo; em
assumir o protagonismo que precisa ter para orientar os governos e
parlamentares que elege e protegê-los da rendição à governabilidade, só como
fim em si mesma.
A recriação do PT implica também em reinventar
a sua relação com a sociedade, em propor aos movimentos tradicionais um novo
contrato, que não pode se fundamentar na concessão irrestrita ao corporativismo
economicista. E envolve a redefinição da relação do Partido com os sujeitos desse
novo mundo fragmentado da revolução tecnológica em curso, especialmente na
esfera da comunicação ─ repactuação que não se fará simplesmente mediante
concessões à subjetividade alienada, mas criando condições para que as opiniões
e posições desses novos atores se justifiquem na cena pública e contribuam para
gerar novas formas de sociabilidade democrática. Por fim, a nossa reconstrução envolve
o estabelecimento do diálogo com os partidos, sindicatos e movimentos do nosso
campo, de outros países ou globais, que hoje compartilham das mesmas perplexidades
e dilemas do PT.
A “refundação” é o ponto de partida de um processo capaz de recuperar e
elevar a um novo patamar político, a vocação do PT para ser um partido de
massas e um partido dirigente, espaço de elaboração e centro de articulação de
um projeto democrático e popular com hegemonia da esquerda, referência e
inspiração para as organizações e movimentos comprometidos com a construção de uma
nova ordem mundial.
O PED é a oportunidade de promovermos esse debate e de elegermos uma
direção capaz de liderar e ser a fiadora desse processo de refundação. Direção
que, além de ter capacidade para promover a repactuação interna, tenha talento
para, transcendendo os estreitos limites do Partido, criar condições para um
amplo diálogo com os setores que constituem a nossa base política original, com
os novos segmentos sociais que emergiram na cena política com os avanços dos nossos
governos, bem como com os sujeitos vinculados organicamente às transformações
atuais nos campos do saber e do fazer, na cultura contemporânea, na ciência e na
tecnologia, com especial ênfase no inadiável e inarredável diálogo com a
juventude.
Apoio a Mensagem ao Partido e a
candidatura do Deputado Paulo Teixeira à Presidência Nacional. Estou confiante
de que podem liderar as forças partidárias na recriação do Partido, que precisa
reafirmar os seus compromissos, atualizar o seu programa, ter maior clareza estratégica,
recuperar a sua memória e criar um novo horizonte utópico. Queremos dar sentido
ao que fazemos, para que sejamos dignos da nossa História e legítimos portadores
de um futuro de mais igualdade e mais democracia.
Tarso
Genro.
domingo, 29 de setembro de 2013
Presidente Uruguaio Pepe Mujica Foi Surpreendente Em Discurso na Assembleia da ONU
Se o discurso de Dilma na ONU foi emblemático, o de Mujica foi inspirador. Presidente uruguaio criticou sociedade capitalista, lamentou embargo a Cuba, colonialismo nas Malvinas e a pobreza na América Latina.
Fonte: Pragmatismo Político
Carta Aberta da ACOR-RS Sobre o Veto Presidencial - A Regulamentação da Profissão de Conservador-Restaurador
A Associação dos Conservadores e Restauradores de Bens Culturais do Rio Grande do Sul – ACOR-RS vem a público manifestar a sua perplexidade diante do veto integral por parte da presidência da República ao Projeto de Lei n 370, de 2007 (nº 4.042/08 na Câmara dos Deputados) que dispõe sobre a ...regulamentação do exercício da profissão de Conservador-Restaurador de Bens Culturais Móveis e Integrados e autoriza o Poder Executivo a criar o Conselho Federal de Conservação-Restauração de Bens Móveis e Integrados e seus Conselhos Regionais.
Consideramos que a justificativa do veto ao teor completo do Projeto de Lei afronta a mais básica concepção de preservação da memória ao afirmar que “O projeto de lei viola o disposto no art. 5º, inciso XIII da Constituição, que assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver risco de dano à sociedade, o que não ocorre no exercício das atividades de conservador-restaurador.”
Por não considerar as implicâncias de intervenções ao patrimônio cultural realizadas por pessoas sem habilitação, essa decisão demonstra uma preocupante falta de conhecimento por parte da Presidência da República e de seus assessores das atividades do conservador-restaurador e das especificidades da profissão.
A conservação-restauração de bens móveis há muito deixou de ser uma atividade artesanal, realizada por pessoas bem intencionadas e com habilidades manuais. No Brasil, a exemplo do que ocorreu na Europa e Estados Unidos, o amadurecimento da profissão se deu ao longo de um processo em que o livre exercício da restauração foi causando danos irreversíveis ao patrimônio histórico, artístico e cultural, além de perdas inestimáveis.
Essa trajetória errante e experimental, aliada ao aprendizado junto aos países com mais tradição na conservação-restauração, fez surgir uma profunda tomada de consciência determinante na definição do papel do conservador-restaurador na sociedade brasileira. Processo ao longo do qual foram se estabelecendo cursos de graduação e pós-graduação, criação de associações de profissionais, avanço das pesquisas científicas, criação de um código de ética profissional, realização de congressos, seminários e encontros que passaram a estabelecer os marcos teóricos e conceituais norteadores da qualidade do serviço oferecido à população.
Todo esse movimento se deve a plena convicção de que a preservação, conservação e restauração do nosso patrimônio deve ser fruto de um ato consciente e responsável executado por pessoas adequadamente preparadas para tanto. Trata-se de garantir que nosso patrimônio não seja colocado em risco e que nenhuma intervenção seja realizada sem um completo estudo e análise científica dos efeitos dela decorrentes a fim de que se garanta a manutenção da autenticidade e dos demais valores que conferem a um bem o seu caráter único de testemunho de um momento histórico, ou de expressão artística, ou documental, entre outros.
O veto presidencial foi um lamentável ato mal avaliado e precipitado num processo que já vem sendo discutido desde 2007 e que esperamos poder reverter. Em nada reflete as declarações da Presidente Dilma Rousseff por ocasião do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas em 20/08/2013:
“Ainda vive e pulsa nessas cidades, parte do cenário em que foi forjada nossa identidade como povo e como nação. Onde nós aprendemos o sentido da liberdade, o sentido do desenvolvimento, da soberania e da justiça social. Conhecer, preservar e respeitar esse passado é requisito para construirmos um futuro como nação democrática, como nação civilizada e como nação capaz de se erguer sobre seus próprios pés e construir o seu destino histórico”[...] "Nós precisamos investir na preservação das nossas cidades históricas porque estamos investindo em nós mesmos" [...] "Não tenho dúvida de que as nossas cidades históricas são uma extraodinária afirmação para o provo brasileiro".
Senhora Presidente, lembramos que, além da maravilhosa arquitetura, possuímos um precioso e diversificado conjunto de bens móveis guardados a duras penas em museus, arquivos e bibliotecas e que todo o investimento na preservação, conservação e restauração desse patrimônio só alcançará os objetivos manifestados em seu discurso se forem feitos por profissionais solidamente formados a habilitados. E, esperamos que em um futuro bem próximo, reconhecidos por Lei.
Consideramos que a justificativa do veto ao teor completo do Projeto de Lei afronta a mais básica concepção de preservação da memória ao afirmar que “O projeto de lei viola o disposto no art. 5º, inciso XIII da Constituição, que assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver risco de dano à sociedade, o que não ocorre no exercício das atividades de conservador-restaurador.”
Por não considerar as implicâncias de intervenções ao patrimônio cultural realizadas por pessoas sem habilitação, essa decisão demonstra uma preocupante falta de conhecimento por parte da Presidência da República e de seus assessores das atividades do conservador-restaurador e das especificidades da profissão.
A conservação-restauração de bens móveis há muito deixou de ser uma atividade artesanal, realizada por pessoas bem intencionadas e com habilidades manuais. No Brasil, a exemplo do que ocorreu na Europa e Estados Unidos, o amadurecimento da profissão se deu ao longo de um processo em que o livre exercício da restauração foi causando danos irreversíveis ao patrimônio histórico, artístico e cultural, além de perdas inestimáveis.
Essa trajetória errante e experimental, aliada ao aprendizado junto aos países com mais tradição na conservação-restauração, fez surgir uma profunda tomada de consciência determinante na definição do papel do conservador-restaurador na sociedade brasileira. Processo ao longo do qual foram se estabelecendo cursos de graduação e pós-graduação, criação de associações de profissionais, avanço das pesquisas científicas, criação de um código de ética profissional, realização de congressos, seminários e encontros que passaram a estabelecer os marcos teóricos e conceituais norteadores da qualidade do serviço oferecido à população.
Todo esse movimento se deve a plena convicção de que a preservação, conservação e restauração do nosso patrimônio deve ser fruto de um ato consciente e responsável executado por pessoas adequadamente preparadas para tanto. Trata-se de garantir que nosso patrimônio não seja colocado em risco e que nenhuma intervenção seja realizada sem um completo estudo e análise científica dos efeitos dela decorrentes a fim de que se garanta a manutenção da autenticidade e dos demais valores que conferem a um bem o seu caráter único de testemunho de um momento histórico, ou de expressão artística, ou documental, entre outros.
O veto presidencial foi um lamentável ato mal avaliado e precipitado num processo que já vem sendo discutido desde 2007 e que esperamos poder reverter. Em nada reflete as declarações da Presidente Dilma Rousseff por ocasião do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas em 20/08/2013:
“Ainda vive e pulsa nessas cidades, parte do cenário em que foi forjada nossa identidade como povo e como nação. Onde nós aprendemos o sentido da liberdade, o sentido do desenvolvimento, da soberania e da justiça social. Conhecer, preservar e respeitar esse passado é requisito para construirmos um futuro como nação democrática, como nação civilizada e como nação capaz de se erguer sobre seus próprios pés e construir o seu destino histórico”[...] "Nós precisamos investir na preservação das nossas cidades históricas porque estamos investindo em nós mesmos" [...] "Não tenho dúvida de que as nossas cidades históricas são uma extraodinária afirmação para o provo brasileiro".
Senhora Presidente, lembramos que, além da maravilhosa arquitetura, possuímos um precioso e diversificado conjunto de bens móveis guardados a duras penas em museus, arquivos e bibliotecas e que todo o investimento na preservação, conservação e restauração desse patrimônio só alcançará os objetivos manifestados em seu discurso se forem feitos por profissionais solidamente formados a habilitados. E, esperamos que em um futuro bem próximo, reconhecidos por Lei.
Fonte: ACOR-RS
4ª Conferência Estadual de Cultura do RS Será em Lajeado
A Secretaria de Estado da Cultura e o Conselho Estadual de Cultura, com apoio da Prefeitura de Lajeado e da Univates, convidam para a 4ª Conferência Estadual de Cultura “Uma Política de Estado para a Cultura: Desafios do Sistema Nacional e Estadual de Cultura”, que acontece de 30 de setembro a 2 de outubro na cidade de Lajeado. O encontro também é a preparatória para a Conferência Nacional de Cultura que será realizada de 26 a 29 de novembro de 2013, em Brasília.
Os objetivos da conferência incluem propor estratégias de aprimoramento da articulação e cooperação entre os entes federativos e a sociedade civil, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais que dinamizem os sistemas de participação e controle social na gestão das políticas públicas de cultura para implementação e consolidação dos Sistemas Nacional, Estadual, Municipais e Setoriais de cultura, envolvendo os respectivos componentes.
Além disso, a Conferência é o espaço onde será possível avaliar a execução das metas do Plano Nacional de Cultura a partir do monitoramento do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais, e construir as Metas do Plano Estadual da Cultura.
Delegados e observadores vão debater experiências de elaboração, implementação e monitoramento de Planos Municipais e Setoriais de Cultura e propor estratégias para o reconhecimento e fortalecimento da cultura como um dos fatores determinantes do desenvolvimento sustentável, assim como para universalizar o acesso dos brasileiros à produção e à utilização dos bens, serviços e espaços culturais.
Sejam bem vindos e bem vindas à construção da 4 ª Conferência Estadual de Cultura – Promover o debate, intercâmbio e compartilhamento de conhecimentos, linguagens e práticas, valorizando a criação, a divulgação e a preservação da diversidade das expressões e o pluralismo de opiniões.
Mais informações e programação completa no site www.cultura.rs.gov.br/conferencia
sábado, 28 de setembro de 2013
Comunicado do SEM/RS Sobre os Atos Ocorridos no Museu Julio de Castilhos
O Sistema Estadual de Museus do RS REPUDIA os atos de vandalismo ao Museu Julio de Castilhos, decorrente da manifestação ocorrida há poucas horas atrás.
É lamentável que um movimento social que luta por conquistar direitos deprede uma instituição cultural que tem por missão assegurar um dos direitos humanos mais elementar, o direito a memória.
Em plena 7° Primavera dos Museus que trata do tema “Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira”, momento em que os museus ampliam sua atuação de agentes de transformação social debatendo temas relevantes da sociedade, ocorre este lamentável episódio que requer uma reflexão do ponto de vista simbólico que isto representa.
Por isso expressamos nossa solidariedade a todos os trabalhadores do museu mais antigo do estado, que recentemente reabriu a casa centenária de Julio de Castilhos à comunidade.
Nenhum argumento, pode justificar este tipo de violência.
É lamentável que um movimento social que luta por conquistar direitos deprede uma instituição cultural que tem por missão assegurar um dos direitos humanos mais elementar, o direito a memória.
Em plena 7° Primavera dos Museus que trata do tema “Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira”, momento em que os museus ampliam sua atuação de agentes de transformação social debatendo temas relevantes da sociedade, ocorre este lamentável episódio que requer uma reflexão do ponto de vista simbólico que isto representa.
Por isso expressamos nossa solidariedade a todos os trabalhadores do museu mais antigo do estado, que recentemente reabriu a casa centenária de Julio de Castilhos à comunidade.
Nenhum argumento, pode justificar este tipo de violência.
Joel Santana da Gama
Coordenador do Sistema Estadual de Museus do RS
Coordenador do Sistema Estadual de Museus do RS
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Encontro Regional de Museus da 6° Região Aconteceu em Dom Pedrito
A Secretaria Municipal da Educação e Cultura de Dom Pedrito recebeu mais uma edição dos Encontros Regionais de Museus do RS, agora da 6ª Região, no dia 18 de setembro. No encontro, propostas para o Plano Estadual Setorial de Museus nas sete regiões museológicas foram debatidas. Em especial, a formação, capacitação e pesquisa, além de gestão de risco do patrimônio museológico e sustentabilidade.
Durante a visita, o coordenador do SEM/RS Joel Santana da Gama foi declarado hóspede oficial da cidade pelo prefeito Lidio Dalla Nora Bastos, além de fazer uma visita a dois museus do município, o Museu Paulo Firpo e o Museu Histórico Irmã Melânia Motosso, onde recebeu o livro Nos Caminhos do Horto, de Amabile Abatti, que conta a história de Dom Pedrito.
O próximo encontro será o da 3ª Região Museológica e acontece no dia 10 de outubro, em Erechim. Mais informações sobre o Plano Estadual Setorial de Museus podem ser encontradas no blog criado pelo SEM/RS, que serve como instrumento online de participação e para coleta de sugestões.
Fonte: Sistema Estadual de Museus
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