Seguindo minhas perspectivas da minha pesquisa acadêmica sobre as festas a fantasia em torno da região da Costa Doce, fui a 12° edição da Lokofesta, uma festa que derivou do Bailôco em Camaquã. Com um público infinitamente menor, e atrações que nem chegam a empolgar, a 12° Lokofesta não traz muita novidade, nem em suas fantásias, que de caráter são alugadas e pouco criativas repercutindo a influência dos meios de comunicação e celebridades impõe ao sistema.
Obviamente tem as suas execessões, mas são muito raras. Bebida cara, as músicas não tocaram retrô e nem faziam interface com as fantásias, e o ambiente de luz e cor era muito precário, poucas pessoas, público médio de 600 pessoas, de faixa etária de adolescentes a jovens marcaram este espaço, sem acomodações para descanso e pouca empolgação da festa. Ainda não é a melhor festa à fantasia de nossa região, e nem da metade sul.
Mas não foi uma noite em vão, pois sair e ver pessoas interagindo socialmente, sempre foi para mim, motivo de satisfação, e continuo na busca de novidades e atrações em festa a fantasia. Espero que a Lokofesta melhore sua visão de festa temática e a fantasia.
Torço para que a Lokofesta melhore, eu como um pesquisador deste tipo de evento, considero a caracterização dos personagens uma genuína forma de expressão cultural, e achei pobre nesse sentido. Força Lokofesta.
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