quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Criado o Partido Em Cima do Muro

A oficialização do PSD - Partido Social Democrata pela justiça eleitoral, vem marcar parafraseando seu Presidente Nacional, o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, "um partido nem de esquerda, nem direita, nem situação ao governo Dilma" ou seja, em cima do muro, literalmente e agora filosoficamente.
O PSD que nasce com uma força bastante significativa, pois deve levar muitos deputados para a sua sigla, principalmente do DEM, e por essa posição "independente" deve enfraquecer a oposição ao Governo Federal, já que o Democratas são os opositores mais ferrenhos das casas legislativas. Essa força poderá inclusive, segundo projeções de lideranças do PSD, ser a terceira maior bancada no Congresso Nacional, ficando atrás apenas de PT e PMDB.
Aqui no RS, a filiação do Deputado Federal Danrlei no PSD, deixando o PTB, é motivo de uma grande dúvida que pairá no ar. Danrlei saiu mesmo do PTB porque queiria exercer um maior protagonismo mesmo, e no PSD deve ser o Presidente Estadual da sigla no RS, ou esse gesto visa uma colocação em uma chapa majoritária a Prefeitura de Porto Alegre no ano que vem?
Outra possibilidade é que, o também Deputado Federal Romário (PSB), integre a nova sigla.
Assim, nasce mais um partido no Brasil...

Camaquã Terá 15 Vereadores em 2013

Os Vereadores da cidade em sessão realizada 26 de setembro no Plenário da Câmara e em segunda votação, definiram que a partir de 2013 a cidade contará com 15 Parlamentares. Segundo a emenda constitucional 58/2010, que estabelece um número mínimo de nove (9) vereadores e um máximo de quinze (15) em cidades com a população semelhante à de Camaquã que hoje conta com cerca de sessenta mil habitantes entre área urbana e rural. Aumentando do número de Vereadores, aumentam também as chances dos candidatos que não se elegeram na ultima eleição e novos possíveis candidatos. “È uma boa oportunidade para quem quer chegar ao Legislativo”; disse Osvaldo Martins Presidente da Câmara de Camaquã.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Vereador Copes PT/Camaquã

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Gisele Amélia Bündchen Enfurece as Feministas

Por Matheus Pichonell

Governo pede suspensão de campanha publicitária em que a top ensina mulheres a tirarem a roupa para não irritar os maridões. 
Não basta ficar só de calcinha e sutiã para evitar a fúria do maridão quando bater o carro, trazer a sogra para casa ou quando estourar o limite do cartão de crédito do provedor do lar. Gisele Bündchen, a Amélia da publicidade nacional, também terá que controlar a fúria das mulheres que se indignaram com a campanha da Hope Lingerie, protagonizada por ela, com o suposto objetivo de ensinar as colegas a encontrar formas (e a vestimentas) corretas na hora de avisar os homens da casa sobre as desfortunas do “sexo frágil” e, assim, evitar demonstrações públicas ou privadas de afeto dos homens formados no curso Dado Dolabella de gentileza masculina.
“Hope ensina”, a campanha da Hope Lingerie estrelada pela top, foi tema de um artigo publicado nesta CartaCapital que alertava sobre os perigos da exposição de estereótipos que, a muito custo, os movimentos em defesa da mulher conseguiram combater.

No ar há oito dias, a campanha resultou numa enxurrada de manifestações recebidas pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e levou o governo federal a enviar um ofício ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) pedindo a suspensão da publicidade. Um outro ofício foi encaminhado para a direção da empresa como manifesto de repúdio à peça.
O argumento foi que, ao “ensinar” como a sensualidade pode deixar qualquer homem derretido, Gisele Amélia Bündchen acabou apenas estimulando as mulheres a se insinuar, com o próprio corpo, “para amenizar possíveis reações de seus companheiros”.
“A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas”. Mais que isso, a secretaria fez questão de lembrar que o conteúdo discriminatório contra a mulher pode ser enquadrado como infração da Constituição Federal.
Em campanha publicitária, a modelo ensina a seduzir o marido após bater o carro ou estourar o limite do cartão de crédito.
Se o resultado da queda de braço será somada à lista de conquistas do movimento feminino ainda não se sabe. Fato é que, nesta quarta-feira 28, a empresa enviou uma nota à imprensa justificando o conteúdo da propaganda. Na nota, assinada pela diretora Sandra Chayo, a empresa argumentou que a “propaganda teve o objetivo claro e bem definido de mostrar, de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira, reconhecida mundialmente, pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia”. E que, utilizando a lingerie da marca, esse “poder de convencimento” será ainda maior.
Segundo a empresa, os exemplos nunca tiveram a intenção de parecer sexistas. “Bater o carro, extrapolar nas compras ou ter que receber uma nova pessoa em sua casa por tempo indeterminado são fatos desagradáveis que podem acontecer na vida de qualquer casal, seja o agente da ação homem ou mulher”.
A campanha, argumenta a empresa, tinha como objetivo mostrar justamente que a mulher não é subserviente nem dependente financeiramente do marido. Por isso decidiu escalar para o papel uma mulher bem sucedida em sua carreira internacional – e que já havia protagonizado papel semelhante em campanha de uma empresa de tevê a cabo (grifo do autor).
As situações apresentadas na propaganda, portanto, eram só “brincadeiras, piadas do dia-a-dia, e em hipótese alguma devem ser tomadas como depreciativas da figura feminina”, justificou a Hope.
Resta saber se os argumentos vão convencer as pessoas que se indignaram com o conteúdo na internet, a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Conar, que está notificado. Por enquanto, a Hope promete manter a campanha no ar. No site da empresa, o recado da top segue firme e forte em seu vídeo promocional: “Você é brasileira, use seu charme”. Recado dado, Amélia.

I Conferência Territorial de Juventude – Território Zona Sul do Estado/RS


São Lourenço do Sul foi sede da I Conferência Territorial de Juventude – Território Zona Sul do Estado/RS.
Aconteceu no último sábado (24) a I Conferência Territorial de Juventude – Território Zona Sul do Estado/RS, no Galpão Crioulo do Camping Municipal de São Lourenço do Sul durante a abertura oficial na presença de mais de 200 participantes o Prefeito Municipal Zé Nunes, destacou a importância da Juventude em todas as instâncias e o papel da juventude na construção de uma nova política. Alem da abertura oficial a período da manha contou com o painel “Juventude, Desenvolvimento e Efetivação de Direitos”.
O período da tarde estava reservado para o debate de cinco eixos temáticos: - Direito ao Desenvolvimento Integral, - Direito ao Território, - Direito a experimentação e qualidade de vida, - Direito a diversidade e vida segura, - Direito a Participação. Após o debate foram votadas as 10 propostas principais e formalizado o documento para a Conferência Estadual de Juventude que acontecera no mês de outubro em Porto Alegre.


A Conferência contou com a organização da Prefeitura Municipal, através da Assessoria de Políticas Públicas para Juventude, Território Zonal Sul do Estado/RS, CAPA, SINTRAF-SUL, EMATER-RS e Ministério do Desenvolvimento Agrário, além do apoio da Coordenadoria Estadual de Juventude e Secretaria da Justiça e Direitos Humanos do Estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de São Lourenço do Sul

Biblioteca do Museu Julio de Castilhos Será Reestruturada

Com o apoio da diretora da Biblioteca Pública do RS, Morgana Marcon, foi iniciado o projeto de reestruturação e reoganização da Biblioteca do Museu Julio de Castilhos, que visa oferecer melhores condições aos estudantes e os pesquisadores que utilizam o acervo da instituição. No primeiro dia foram remanejadas estandes e organização do espaço físico que deram início as primeiras ações visando uma nova Biblioteca para o museu.

Um Manifesto Contra as Correntes no Orkut

CHEGAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

1º  - O orkut NUNCA vai ser pago, mas se vc quiser comprar o meu, eu vendo.
2º - Nenhuma criança com câncer, aids ou diarréia, vai ganhar 10 centavos a cada mensagem encaminhada.
3º - Minha CPU não vai explodir e minha mãe não vai morrer seca se eu não encaminhar essas mensagens.
4º - O meu orkut NUNCA precisou e NUNCA vai precisar ser recadastrado;
5º - Nenhum integrante do RESTART vai morrer a cada 5 MIL "mensagens encaminhadas" (essa não era de um todo ruim...hahahaha)
6º - NÃO EXISTE PORCARIA NENHUMA DE SENHA QUE ABRE TODOS O ORKUTS DE TODOS OS MEMBROS.
7° - Ninguém esta ignorando Deus por não repassar as mensagens, mas apenas não esta apoiando quem usa o seu nome em vão.
8º - Deus não vai deixar de me amar se não repassar essas mensagens!
9º - Não me adianta ficar me oferecendo produtos que não tenho o menor interesse de comprar neh.
10º - E por que pessoas que eu nem conheço, me convidam pra festas que nem vou ir...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Henrique Fontana Vai à Executiva e Pede Tempo

Depois dos ex-prefeitos Olívio Dutra e Raul Pont, hoje (26/09) foi a vez da Executiva Municipal do PT receber o deputado federal Henrique Fontana para um bate papo sobre as eleições de 2012. O parlamentar defendeu a candidatura própria e ressaltou que ela deve trabalhar pela defesa do nosso projeto nacional e estadual.
Fontana pediu, no entanto, um tempo para amadurecer a ideia de se apresentar ou não como pré-candidato ao Executivo Municipal no ano que vem. “Eu não tenho vontade de dizer não. Tenho um conjunto de situações da minha vida pessoal que ainda me impedem de dizer sim”, explicou o petista, pedindo mais um tempo para refletir sobre sua disposição de concorrer ou não a uma vaga pelo partido. “O problema pessoal de um militante não pode frear a política do partido”.
Fontana também acredita que o nome deve ser secundarizado neste momento. “Precisamos primeiro amadurecer a ideia de ter ou não candidato próprio. Temos que ter cuidado com as alianças em nível estadual e nacional”, reforçou.

Pré-candidaturas
Também foram apresentados à Executiva Municipal dois pré-candidatos ao Legislativo Municipal. A Agente Comunitária da saúde Margarida dos Santos Gonçalves e o advogado Marcelo Sgarbossa manifestaram o interesse de concorrer a uma vaga à Câmara de Vereadores no ano que vem.

Por Tatiana Feldens, Asscom PT-POA

Entrevista Poética

Nesta terça-feira, 27 de setembro,  Diego Petrarco e Lorenzo Ribas fazem sua Entrevista Poética com a escritora e professora Valesca de Assis. O encontro é às 19h30min, na Saraiva do Shopping Praia de Belas.

O Entrevista Poética é uma atividade cultural que integra a conversa, o texto e o público.

Fonte: Texto Maria Emilia

domingo, 25 de setembro de 2011

Tua Alegria Fará Falta, Meu Amigo!

Hoje, depois de alguns dias sem acessar essa rede social, tomo um susto, fico sabendo do falecimento do meu amigo Elker Garcia (com a bandana do Brasil). Um menino de ouro, batalhador, alegre e divertido, que era dinâmico e criativo, mas que enfim partiu do meio de nós.
Um camarada que vai deixar saudade em seus amigos e na nossa São Lourenço do Sul.
Permito-me estar de luto, hoje, e relembrar todas os momentos alegres nas festas, na nossa rádio Doce Mar Fm 95,7 que embalou muitas pessoas durante anos.
Permito-me te agradecer pela companhia meu camarada, principalmente nas horas difíceis, e lamento não poder ter ido te dar um último adeus.
Mas como diz a canção "um dia amigo, a gente volta a se encontrar..."
Descanse em paz...

sábado, 24 de setembro de 2011

Momento Histórico Para os Direitos Humanos no Brasil

A aprovação do projeto que cria a Comissão da Verdade na Câmara dos Deputados, marca um momento histórico na luta pelos direitos humanos no Brasil, e configura um avanço extraordinário no que tange a garantir o direito a memória, como elemento de reconhecimento e de reconciliação entre passado e presente, na abertura de documentos que são fundamentais para entendimento do período.
Este processo, como muitos imputam, não é um julgamento, entre grupos e situações, mas é uma averiguação de casos que possibilitará identificar quais direitos foram furtados e degradaram a dignidade e a condição humana, esta sim, que deveria ser trata como questão basilar de uma sociedade, sem medo e opressões.
Um processo que não é novo no mundo, a criação dessas comissões, tantos países que já efetivaram esse processo, e hoje, possibilitam ao seu povo, o estudo de uma história e sua significação, como uma abordagem mais próxima de sua realidade, reconhecendo novos personagens, afirmando direitos e desconstruindo "traumas" gerados por períodos e histórias ainda não revelados.
Enfim... uma grande vitória dos direitos humanos, no mesmo dia em que uma presa política presidenta, abre a assembleia geral da ONU. Um momento histórico para e na vida do Brasil.

Discurso da Dilma na Assembléia Geral da ONU

Sim plesmente um momento histórico para as mulheres e para o Brasil.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Artistas e Intelectuais Divulgam Manifesto em Apoio à Comissão da Verdade

Cerca de 300 artistas e intelectuais brasileiros e do exterior enviaram à ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e aos deputados federais o manifesto “Democracia de Verdade”, que defende a aprovação do projeto de lei que cria a Comissão da Verdade. A previsão é que a proposta seja votada nesta quarta-feira (21) pela Câmara dos Deputados.
“A democracia não nos foi dada, ela foi conquistada por uma geração que não se calou diante da opressão. A experiência vivenciada naquele período de repressão marcou vidas e foi capaz de mudar a história, mas ainda não podemos celebrar a democracia se não tivermos pleno conhecimento das violações cometidas nesse passado tão recente”, diz um trecho do documento.
Se definindo como “militantes da liberdade”, personalidades como Chico Buarque de Hollanda, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Emir Sader, Eduardo Galeano, Marilena Chauí, Leonardo Boff, Frei Betto e o filósofo norte-americano Noam Chomsky assinam o manifesto.  Os atores José de Abreu, Marieta Severo, Marcos Palmeira, Osmar Prado, Paulo Betti, Cássia Kiss, Letícia Sabatela, Bete Mendes, Cristina Pereira, Dira Paes e Fernanda Torres também subscrevem o documento, bem como os cantores Edu Lobo, Alcione, Beth Carvalho, João Bosco, Daniela Mercury, Alceu Valença, Fernanda Abreu, Ivan Lins e Gabriel O Pensador. Os escritores Eric Nepomuceno e Fernando Morais, a jornalista Hildegard Angel, o cineasta Cacá Diegues e os juristas Celso Antônio Bandeira de Mello e Nilo Batista também integram o grupo. A lista completa dos artistas e intelectuais que assinam o manifesto, agora disponível para adesões populares, está no site www.aquaris.com.br/verdade.
“O manifesto demonstra que a Comissão da Verdade é um tema consensual no Brasil. É fundamental a conquista do espaço da verdade, que é o sobre o passado, o presente e o futuro”, destacou o sociólogo Emir Sader.
Segundo a ministra Maria do Rosário, esse apoio simboliza o caráter nacional do projeto. “A Comissão da Verdade não é do governo ou da oposição, de um partido ou de outro, é uma pauta necessária para o Brasil. Trata-se de um instrumento fundamental para a consolidação da nossa democracia, esclarecimento dos fatos ocorridos durante a ditadura militar, para que nunca mais aconteçam”, afirmou.
Os artistas e intelectuais encerram o manifesto conclamando o voto dos parlamentares. “Como defensores da livre expressão do pensamento e da democracia, manifestamos ao Congresso Nacional nosso desejo de aprovação do projeto de Lei 7.376/2010, que cria a Comissão Nacional da Verdade para que essas violações sejam lembradas e conhecidas pelo povo brasileiro, pois essa é a única forma de garantirmos que isso nunca mais aconteça. Chegou a hora da verdade que o Brasil tanto espera.”

Artistas e intelectuais que já aderiram ao manifesto


Chico Buarque de Hollanda – Compositor
Gilberto Gil – Compositor
Caetano Veloso – Compositor
Emir Sader – Sociólogo
Eduardo Galeano – Jornalista e escritor
Marilena Chauí – Filósofa
Leonardo Boff – Teólogo e escritor
Frei Betto – Escritor
Noam Chomsky – Filósofo e linguista
Marieta Severo – Atriz 
Letícia Sabatella – Atriz
Fernando Morais – Escritor
Edu Lobo – Cantor e compositor
Osmar Prado – Ator
Ivan Lins – Músico
João Bosco - Músico
Marcos Palmeira – Ator
Beth Carvalho – Cantora 
Paulo Betti – Ator
Fernanda Torres – Atriz
Fernanda Abreu – Cantora
Dira Paes – Atriz
Marcelo Yuka – Músico e compositor
Alceu Valença – Cantor e compositor
Alcione – Cantora
Francis Hime – Maestro
Miúcha – Cantora
José de Abreu – Ator
Chico Díaz – Ator
Sílvia Buarque – Atriz
Cássia Kiss – Atriz
Chico Whitaker – Arquiteto
Chico Alvim – Poeta
Kiko Horta – Músico
Ângela Leal – Atriz
Margareth Menezes – Cantora   
Hugo Carvana – Ator e cineasta
Ruy Guerra – Cineasta
Eric Nepomuceno – Escritor
Nelson Sargento – Compositor
Miguel Faria Jr. – Cineasta
Daniela Mercury – Cantora
Hildegard Angel – Jornalista
Beto Almeida – Jornalista
Tássia Camargo – Atriz
Marcos Winter – Ator
Cacá Diegues – Cineasta
Marcos Frota – Ator
Gabriel O Pensador – Músico
Sérgio Marone – Ator
Bete Mendes – Atriz
Cristina Pereira – Atriz  
Silvio Tendler – Documentarista
Milton Hatoum – Escritor
Herson Capri – Ator
Leandra Leal – Atriz  
Carlos Nelson Coutinho – Professor da UFRJ
Carlos Vainer – Professor da UFRJ
Carlos Walter Porto-Gonçalves – Professor da UFF
Cândido Grzybowski – Sociólogo
Carlinhos Vergueiro – Músico
Nico Nicolaiewsky – Músico
Bagre Fagundes – Músico
Arthur de Faria – Músico
Hique Gómez – Músico
Santiago – Cartunista 
Agenor de Oliveira – Músico
Noca da Portela ­­– Músico
Martha Alencar – Jornalista e produtora
Tereza Seiblitz – Atriz
Janaína Diniz Guerra – Produtora
Sérgio Ricardo – Músico
Miguel Paiva – Cartunista
Martha Vianna – Ceramista
Leonardo Avritzer – Professor da UFMG
Leonardo Sakamoto – Jornalista e cientista político
Ivana Bentes – Professora da UFRJ
Laura Tavares – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Vavy Pacheco Borges – Historiadora
Juremir Machado da Silva – Jornalista e Escritor
José Fogaça – Compositor
Maria Berenice Dias – Advogada
Celso Antônio Bandeira de Mello – Advogado e escritor
Lícia Peres – Socióloga
Nilo Batista – Jurista, ex-governador do RJ
Marcelo Cerqueira – Advogado
Vladimir Palmeira – Professor
Joyce - Cantora
Ronaldo Duque – Cineasta
Luiz Antônio de Assis Brasil – Escritor
Carlos Gerbase – Cineasta e professor universitário
Zelito Viana – Cineasta
Ricardo Rezende – Padre e professor
Luís Augusto Fischer – Escritor e professor universitário
Jéferson Assumção – Escritor
Tiago Flores – Músico
Gaudêncio Fidélis – Historiador da arte
Morgana Marcon – Bibliotecária
André Venzon – Artista visual
Pedro Figueiredo – Músico
Marlise Damin – Atriz
Paulo Wayne – Professor
Caroline Heck – Historiadora
Augusto Franke Bier – Jornalista e cartunista
José Francisco Alves – Historiador da arte
Luiz Alberto Cassol – Cineasta
Marcelo Restori – Teatreiro e cineasta
Sérgio Verani - Desembargador do TJ/RJ
Samuel Bezerra de Lima Cantor
Adriana Facina – Antropóloga e professora da UFF
Dante Guimarães Guazzelli – Historiador
Vera Pellin – Artista visual
Carlos Latuff – Cartunista 
Cecília Sá – Arquiteta
Vera Malaguti – Socióloga
Leopoldo Nunes da Silva Filho – Cineasta
Débora Peters – Produtora cinematográfica
Joel Santana – Historiador
Francisco Alvim – Poeta 
Oded Grajew – Empresário
Santiago Neto – Músico
Generosa de Oliveira Silva – Socióloga
Tuca Moraes – Produtora cultural
Priscila Camargo – Atriz
Adair Rocha – Professor 
Roberto de Figueiredo Caldas - Advogado e Juiz ad hoc da Corte Interamericana de Direitos Humanos
José Antônio de Carvalho – Grupo Tortutra Nunca Mais (BA)
Joviniano Soares de Carvalho Neto – Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea / Grupo Tortura Nunca Mais (BA)
Maria da Graça Nóbrega – Unisul
Marco Antônio Rodrigues Barbosa – Advogado e Presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos
Neylor Toscan – Jornalista
Amparo Araújo – Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos
Diva Santana - Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e Grupo Tortura Nunca Mais (BA)
José Dirceu de Oliveira e Silva – Advogado
Mauro Borba – Rede de Direitos Humanos RS
Vitor Moreschi Filho – Médico
José Alcebíades de Oliveira Jr. – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Vicente de Paula Barreto – Universidade Estácio de Sá - RJ
Vladmir Oliveira da Silveira – PUC/SP
José Roberto de Vasconcelos Galdino – Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR
Guillermo Williamson – Universidad de La Frontera (Chile)
Pablo Gentili – Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais - FLACSO
Breno Bringel – Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Oscar Jara – Universidade de Costa Rica
Alexandre Veronese – Universidade Federal Fluminense
Moacir Gadotti – Universidade de São Paulo e Instituto Paulo Freire
Andrea Moraes Alves – Ator
Luiz Fernando Lobo Ator
Daniel Souza – Ator
Fernando Ochôa – Diretor teatral
Alberto Croce – Fundación SES (Argentina)
Marco Braghero – Peace Waves
Sonia Maria Schneider – Universidade Estadual do RJ
Azril Bacal – Poeta
Marina Mara – Escritora, Poeta e Ativista Social
João Pedro Stédile – Economista / MST
Manuel Dios Diz – Fundación Cultura de Paz (Espanha)
Albert Sansano – Sindicato de Trajadoras y Trabajadores de La Educación (Espanha)
Leslie Campaner de Toledo – Federació Moviments de Renovació Pedagògiva del País Valencià e União de Mulheres Alternativa e Resposta (Portugal)
Agostinho dos Reis Monteiro – Universidade de Lisboa
Perly Cipriano – Advogado
Nelson Paulo – Educador
Maria Helena Arrochellas – Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade/CAALL
Amerigo Incalcaterra – Representante para a América do Sul do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas
Fabiana Rabelo – Pedagoga
Elisa Lucinda – Atriz e Poeta
Guillermo Scherping – Professor
Alessandro Martins Prado – Professor da UEMS
Juliano Zaiden Benvindo – Professor da UnB
Dulce Chaves Pandolfi – Cientista Social
Vânia C. Motta – Professora da UFRJ
Ricardo Paiva – Médico
Danyelle Nilin Gonçalves – Professora da UFCE
Tânia Mara Franco – Professora
Clarice Gatto – Psicanalista
Dalila Andrade Oliveira – Professora
Breno Bringel – Professor da UERJ
Fernando Vieira – Historiador
Maria Inês de Souza Bravo – Professora da UERJ
Walter Omar Kohan – Professor da UERJ
Maria Inês de Carvalho Delorme – Professora da UERJ
Vera Maurity – Professora
Caroline Silveira Bauer – Historiadora
Orlando Zacconi – Advogado
Sarah Escorel – Professora da ENSP/Fiocruz
Eliza Bartoluzzi – Professora da UFES
Maria Lúcia Ribeiro Vilarinhos – Geógrafa
Rodrigo Nobile – Pesquisador
Flávio Chedid Henriques – Pesquisador
Regina Reyes Novaes – Professora da UFRJ
José Roberto Pereira Novaes – Professor da UFRJ
Eloiza da Silva Gomes de Oliveira – Professora da UERJ
Esther Kuperman – Professora
Lucia Ribeiro – Socióloga
Luiz Alberto Gómez de Souza – Sociólogo
Patricia Couto – Professora/Pesquisadora
Zacarias Gama – Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Ana Chrystina Mignot – Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Theófilo Rodrigues – Universidade Federal Fluminense
Pablo Benetti – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Sonia Correa – Pesquisadora Associada da ABIA
José María Gómez – PUC/RJ
Ludmila Cerqueira Correia – Universidade Estadual de Feira de Santana – Bahia
Andréia Macedo Barreto – Universidade Federal do Pará
Edna Raquel Hogemann – Conselheira OAB
Leila Menezes Duarte – PUC/RJ
Rubim Santos Leão de Aquino – Professor e Historiador – Rio de Janeiro
Ligia Maria Motta Lima Leão de Aquino – Universidade Estadual do Rio de Janeiro
João Batista Damasceno – Cientista político e juiz de Direito
Elizabeth Dezouzart Cardoso – Professora
João Paulo Saraiva Leão Viana – Professor
Maria Helena Mendonça – Professora
Lia Faria – Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Maria Luiza Franco Busse – Jornalista
Marildo José Nercolini – Professor
Luiza Lemos - Universidade Estadual do Rio de Janeiro
João Paulo Vianna - Professor
Ligia Giovanella - FIOCRUZ
Lilian Vaz – Professora
Gaudêncio Frigotto – Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Evandro de Carvalho – Presidente da Associação Brasileira de Ensino de Direito
José María Gómez – Professor da PUC-Rio
Rodrigo Gonçalves – Advogado e Professor
Maria Cristina G. Vicentin – Professora da PUC-SP
Elisabeth da Silva Gelli – Professora da UNESP
Maiara Fafini Seveiano – psicóloga
Ludmila Fernandes da Cunha – servidora pública federal
Flavia Cristina Silveira Lemos – Professora de psicologia social
Maria Christina Barbosa – Psicóloga
Angela Caniato – Professora da Universidade Estadual de Maringá/PR
Lourdes A Machado – Psicóloga
Ângela Fátima Soligo – Professora da Faculdade de Educação da Unicamp
Marcos Ferreira – Psicólogo
Túlio Loucahrd Picinini Teixeira – Professor
Claudia dos Santos Cruz – Psicóloga
Anderson Pereira de Andrade – Promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
Amanda Aguiar Ayres – Arte-Educadora e Atriz
Sami A. R. J. El Jundi – Professor da UFRGS
Pedro Lourenço de Luna Nogueira – Psicólogo
Katya Kozicki – Professora da Universidade Federal do Paraná e PUC-PR
José Carlos Moreira da Silva Filho – Professor da PUC-RS
Daniela Favaro Garrossini – Professora Adjunta da UnB;
Isabela Fadul de Freitas – Professora da UFBA
Maurício Azevedo de Araújo – Professor da UFBA
Antonio Arapiraca –Professor do Cefet/MG
Douglas Guimarães Leite – Professor da UFF
Marílson Santana – Professor da UFRJ
Victor Abramovich – Secretário-Executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul
Jáder Ferreira Leite – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Carlos José Wanderley Ferreira – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Daniel Araújo Valença – Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Francisco de Assis Pereira Piolho – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Ana Karenina de Melo Arraes Amorim – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Alex Reinecke de Alverga – Universidade Católica de Brasília
José Luiz Ferreira – Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Ricardo Leite – Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Paulo Klautau Filho – Procurador Geral do Estado do Pará
Vera Santana – Advogada de direitos humanos
Percilio de Sousa Lima Neto – Advogado
Luís Roberto Cardoso de Oliveira – Universidade de Brasília
Vicente de Paulo Barretto – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
José Ricardo Ferreira Cunha –  Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pedro Fernando Russo – Produtor Projeto Mídia Livre
Bebeto Alves – Músico
Carlos Eduardo Freitas – Professor da UFBA
Didu Nogueira – Músico
Claudio Jorge – Músico
Ruy Faria – Músico
Fernando Santana – Professor
Valeria Viana Labrea – Educadora
Adélia  Bezerra de Meneses – Escritora
Jesús Mª Sánchez – Presidente da Confederação Espanhola de Associações de Pais e Mães de Alunos
Aléssio Surian – Professor da Universidade de Padova (Itália)
Júlio Rocha – Professor da Faculdade de Direito da UFBA
Érico Figueiredo – Professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano
Bruno Heim – Professor da Universidade Estadual da Bahia
Pedro Diamantino – Professor da Universidade Estadual da Bahia
Rafael Wanderley – Professor do IFBA
Valdencastro Villasboas – Professor do IFBA

Fonte: Secretaria de Direitos Humanos do Brasil

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PSB Camaquã Realiza Congresso

Vereador Copes participa de Congresso do PSB

No dia 11 de setembro, o vereador José Carlos Copes, o presidende do PT, Eduardo Silva, o assessor de comunicação do PT, Maiquel Oliveira,  o presidente do PDT, Hélio Copes, além de outras representações partidárias, participaram no CTG Sentinela Farroupilha, do Congresso do PSB. O encontro realizou a eleição do novo diretório e a renovação da executiva, além de discutir as principais diretrízes para as eleições 2012. Gildo Silva assume a presidência, no lugar de Carlos Martins,  tendo com vice, o vereador Éverton Clarão. Com a presença do vice-Governador Beto Grill, uma das questões levantadas pelos componentes da mesa, foi a necessidade de existir um diálogo que aproxime o campo de oposição, que nas últimas eleições realizaram uma excelente disputa. "O êxito das forças que compõe o campo que trará uma nova alternativa para Camaquã, passa necessáriamente pelo diálogo com os agentes políticos, responsáveis pelos acúmulos positivos das campanhas de 2004 e 2008. Esperamos um grande alinhamento partidário", comentou eduardo.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Vereador Copes (PT Camaquã)

sábado, 17 de setembro de 2011

Dialógos Entre Educação Formal e Não-formal na REM/RS

Rede de Educadores em Museus do RS

Tema geral: Diálogos entre Educação Formal e Não-Formal

Data: 24/09/2011
Horário: 13h30 - 16h30
Local: EMEM EMÍLIO MEYER
Av, Niterói, 472 - Bairro: Medianeira
Fone: 3219 2608

Segue o link do mapa, para localização:

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Agora no Twiter

Aos amigos que gostam deste blog, também poderão me seguir agora no Twiter:

@JoelSantanaRS


Um abraço a todos!

Documentário Sobre Fenômeno da Música Brasileira Entra em Cartaz

Mamonas Assassinas eternizaram seu estilo irreverente e criativo Foto: Divulgação
Mamoras pra Sempre, documentário de Cláudio Kahns, entra em cartaz nesta sexta-feira (16) na Cinemateca Paulo Amorim da Casa de Cultura Mario Quintana. A película brasileira reconta a trajetória da banda Mamonas Assassinas, que em menos de 10 meses, no ano de 1995, saiu do anonimato e se transformou em um dos maiores fenômenos da música brasileira. Irreverentes, inteligentes, sarcásticos e criativos, os jovens músicos paulistas contagiaram o Brasil e venderam dois milhões de discos em tempo recorde.
Os demais filmes exibidos são A Árvore da Vida, de Terrence Malick, vencedor do prêmio de Melhor Filme no Festival de Cannes; Melancolia, de Lars von Trier, vencedor do prêmio de melhor atriz pra Kirsten Dunst no Festival de Cannes; Esses Amores, de Claude Lelouch; Gainsbourg – O Homem que Amava as Mulheres, de Joann Sfar; Meia-noite em Paris, de Woody Allen; e Cópia Fiel, de Abbas Kiarostami.
Para mais informações, acesse o site www.ccmq.com.br

Texto: Asscom Sedac

Hybris - Uma Peça Inquietante e Questionante

Essas são as maiores definição para a peça Hybris do Grupo Falos e Stercus sob a direção de Marcelo Restori (Diretor do Instituto Estadual de Artes Cênicas do RS). Hybris como o próprio folder decifra "[...] é a ponte entre o trágico e o contemporâneo. Em Hybris, as paredes se movem em torno do público para imergi-lo no universo fantástico de personagens emparedados num tempo de demedidas e questionamentos sobre uma civilização que colocou em risco sua própria existência. Nesse espetáculo do Falos, o público é jogado dentro de lúdicas instalações [...] para vivenciar um surpreendente existencialismo erótico, repleto de provocações e gozo. Hybris é a desmedida, a geradora do trágico. É esse o paralelo que a dramaturgia do espetáculo faz com nosso tempo de forma contemporânea e não linear. Ao propiciar o encontro entre o arcaico e o contemporâneo, o dramaturgo compõe uma unidade híbrida, na qual o teatro, a dança e as artes visuais dialogam com fluídez para falar da decadência de uma sociedade de emparedados." 
Hybris - Foto: Fernando Pires
Hybris, que pude assistir ontem no hipódromo em POA, e ficará em cartaz até sábado (17/09) é uma grande provocação estética e de sentido, levando-nos a refletir sobre a existência, sobre concepções de mundo, sobre relações e numa dimânica de interação de espaços, de atores e públicos, de acessórios como instalações, rapel e cenários, que se mutavam, que se transfiguravam em uma das mais geniais formas de proceder e provocar de forma estética os sentimentos... Uma peça inquietante e questionante sobre os ritmos que assumimos e as formas ambíguas com que se prostamos frente a vida.
Mais uma obra genial, do grande diretor Marcelo Restori.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Museu do Trem - 11º Roda de Memória


Rua Lindolfo Collor, 40 – São Leopoldo – Centro – 3591 8853 – museudotrem@saoleopoldo.rs.gov.br

PRIMAVERA DE MUSEUS

11ª RODA DE MEMÓRIA
DIA 15 DE SETEMBRO ÀS 19H

“MULHERES, MEMÓRIA E MUSEU”
história oral com depoimento das ex-ferroviárias
Srª Laine Pettenon – colaboradora do SINDIFERGS
Srª Dorildes Benigni – Dir. do Setor de Aposentados do SINDIFERGS
Srª Maria Dorothy Neves Nunes – aposentada

- inscrições gratuitas

I Conferência Territorial de Juventude do Território Zona Sul do Estado do RS.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

175 Anos da Proclamação da República Rio-Grandense

Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
A cidade de Piratini viveu um momento histórico na comemoração dos 175 anos da República Rio-Grandense (11 de setembro de 2011), com uma programação organizada pelo Governo do Estado do RS através da Secretaria de Estado da Cultura.
Não é por menos, que a cidade de Piratini se orgulha de ser a primeira Capital Farroupilha, a comunidade respira a guerra farrapa, e sua arquitetura conserva os traços da época, evocando uma viagem sobre o protagonismo e memória de Piratini.
A densa programação contou com pontos fortes que incluiu cinemas a comunidade através do projeto Rodacine, a reinauguração do Museu Histórico Farroupilha com a exposição "Fragmentos de uma Guerra, o Rio Grande em Luta com o Império" que contou com o apoio do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, do Museu Julio de Castilhos e do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore.
Tarso Genro e Assis Brasil decerram o Lenço da República Rio-Grandense (acervo MJC) e placa comemorativa aos 175 anos da Proclamação da República Rio Grandense no MHF. Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
A encenação de "De Seival a Porongos" sob a direção de Marcelo Restori - Diretor do Instituto Estadual de Artes Cênicas, foi algo que emocionou o público na saga que recontou um fragmento histórico sobre os lanceiros negros.
E por fim, a OSPA fez um concerto bem gaudério, dentro da igreja matriz em Piratini, que lotou as suas dependências numa mística que finalizou o dia histórico em Piratini proclamou novamente a República Rio-Grandense.

Casa Branca do Museu do Carvão Será Restaurada

A Secretaria de Estado da Cultura firmou parceria com a Copelmi Mineração Ltda para restaurar a Casa Branca do Museu Estadual do Carvão, localizado no município de Arroio dos Ratos. O local vai abrigar o primeiro Arquivo Público especializado em mineração da região.

Casa Branca abrigará o primeiro arquivo público de mineração
A obra será executada por esta parceria com a Copelmi Mineração Ltda. e conta com o apoio do  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
O Museu Estadual do Carvão possui inúmeras estruturas edificadas em uma extensão de 11 hectares que abrigam o que foi a 1ª Usina Termoelétrica do Brasil, fundada em 1924. A Casa Branca, apesar de hoje não ter grande visibilidade, serviu de laboratório para mineradora do início do século XX, onde eram realizadas análises qualitativas do carvão extraído no Poço 1.

Texto: Asscom Sedac

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CDESRS: Câmara Temática Cultura e Comunicação Entrega Duas Recomendações ao Governador

Os conselheiros da Câmara Temática Cultura e Comunicação concluíram o texto de duas recomendações ao governador Tarso Genro. As sugestões solicitando a recomposição orçamentária para a Secretaria da Cultura e a reestrutura da Fundação Cultural Piratini foram entregues ao Governo do Estado nesta terça-feira (30).
O orçamento da Secretaria de Estado da Cultura, previsto para 2011, é de R$ 29 milhões, correspondendo a 0,07% do Orçamento Estadual, enquanto a Unesco sugere pelo menos 1% para o setor. A Proposta de Emenda Constitucional 150 prevê um percentual mínimo de 1,5% para os Estados, 2% para a União e 1% para os municípios. 
"Reconhecemos a intenção do Executivo em valorizar este segmento e a gestão participativa, com a criação de colegiados setoriais e a inclusão das diretrizes das conferências nacional e estadual, além de outros fóruns e debates. Porém, compreendemos que ampliar o financiamento público para a cultura é fator essencial para a valorização do papel do Estado como gestor e agente fomentador da política cultural", destaca o documento. 
No Plano Plurianual, que está em tramitação do Poder Legislativo, a proposta do Governo Estadual prevê aumento gradual do orçamento para a área. Para 2012, o valor passa para R$ 30 milhões; R$ 37 milhões, em 2013; R$ 73 milhões, em 2014 e R$ 85 milhões, em 2015.

Recuperar a TVE e Rádio FM Cultura A situação atual da Fundação Cultural Piratini, mantenedora das emissoras públicas TVE e Rádio FM Cultura, impactou os conselheiros pela sua desestruturação e ausência de investimentos nos últimos anos. Ainda na primeira reunião da Câmara, os integrantes deliberaram por solicitar atenção especial ao Governo. De acordo com o diagnóstico apresentado pela direção da Fundação, a situação atual é de sucateamento, exigindo importantes investimentos na recuperação técnica, atualização tecnológica e reestruturação do quadro de pessoal. 
"A TVE e a FM Cultura representam uma oportunidade efetiva de prática da radiodifusão pública, da valorização e do fomento à produção regional e independente, vencidos os limites que lhe foram historicamente impostos. A radiodifusão pública exerce papel estratégico nas sociedades democráticas. Diante de todo o exposto, recomendamos ao Governo do Estado e à sociedade gaúcha a reestruturação da Fundação Piratini e suas emissoras públicas de rádio e televisão", diz o texto, que recupera a história da radiodifusão no Brasil e elenca uma série de ações que vão desde a atualização tecnológica, até a realização de concurso para repor recursos humanos.
Integram esta Câmara os conselheiros Celso Schröder, Ercy Pereira Torma, Giba Assis Brasil, Guiomar Vidor, João Batista Xavier da Silva, Luis Augusto Fischer e Maria Helena Weber.

Texto: Stela Pastore
Edição: Redação Secom

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Começa a 8° Bienal do Mercosul

Montagem da mostra Geopoéticas no Cais do Porto Foto: Flávia de Quadros/indicefoto.com

A 8ª Bienal do Mercosul abre suas portas no próximo final de semana. Conhecida como um dos principais eventos de arte contemporânea da América Latina, a Bienal do Mercosul estará em cartaz de 10 de setembro a 15 de novembro, em Porto Alegre/RS. Sob o título Ensaios de Geopoética, a 8ª edição da Bienal trata da territorialidade e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reúne 105 artistas de 31 países que desenvolvem obras relevantes para discutir noções de país, nação, identidade, território, mapeamento e fronteira sob os aspectos geográficos, políticos e culturais.

Foto: Flávia de Quadros/indicefoto.com
O projeto curatorial está composto por sete grandes ações, abordadas por meio de estratégias expositivas e ativadoras: Casa M, Cadernos de Viagem, Continentes, Além Fronteiras, Cidade Não Vista, Geopoéticas e uma exposição do artista homenageado Eugenio Dittborn. Os espaços expositivos que irão receber as mostras da Bienal são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul e diversos espaços da capital e de outras cidades do RS.
O final de semana de abertura traz uma intensa programação com início na sexta-feira, 09 de setembro, com a realização da Cerimônia Oficial de Abertura, às 18h30, no Cais do Porto. A cerimônia é aberta ao público e vai contar com a presença de autoridades, diretores de instituições culturais nacionais e estrangeiras, colecionadores, artistas e curadores.
Após a cerimônia, às 19h30, o coletivo coreano-americano YOUNG HAE CHANG HEAVY INDUSTRIES apresenta a performance The Immigrant as a Geopoet (O imigrante como Geopoeta). Os artistas são conhecidos por seus textos animados em Flash e acompanhados por jazz, usualmente composto e interpretado por eles mesmos. As obras de Young-Hae Chang Heavy Industries têm uma estrutura narrativa e exigem que o visitante – como em um filme – permaneça até o final, dado que são pequenas histórias poéticas sobre a vida, que envolvem decisões de ética, moral e política, narradas com sutil humor e muito sarcasmo. O vídeo tem duração de 55 minutos.
No sábado, 10 de setembro, das 13h às 19h, ocorre o Seminário Internacional Ensaios de Geopoética, no Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS (Praça Marechal Deodoro, 101 – 1º Andar). Com um formato que mescla conferências e performances, o seminário debate as questões abordadas no projeto curatorial da 8ª edição, apresentando diferentes perspectivas sobre geopolítica, territorialidade, fronteiras, nação e representação simbólica dos países. Artistas, pensadores, cientistas políticos, fundadores de micronações reais e fictícias, curadores e líderes comunitários de várias partes do mundo estarão reunidos no seminário para debater essas questões. A artista española Cristina Lucas, o presidente da Associação Comunitária Rosa Osório Marques – Quilombo Morro Alto, Wilson Marques da Rosa, o antropólogo argentino, radicado no México, Néstor García Canclini, e a professora Maria Adélia de Souza, catedrática de Direitos Humanos da Universidade Católica de Lyon são alguns dos convidados. As vagas estão esgotadas, mas o evento terá transmissão simultânea através do link:  //pwvideo1.procempa.com.br:8080/seminario
Após o Seminário, às 19h30, o coletivo Anarquia da Fantasia, apresenta-se na Casa M. Os artistas Bruno Villela, Gabriel Di Pierro e Pedro Palhares realizam intervenções sonoras com o uso de laptops e instrumentos diversos. Através de manipulações, os artistas desconstroem músicas de outros compositores, trechos de entrevistas, filmes e materiais próprios para construir, com base em improvisações, cenários de acordo com um tema ou proposta específica.
No domingo, dia 11, três artistas e coletivos apresentam performances especialmente criadas para a 8ª Bienal do Mercosul. Às 11h, o finlandês Oliver Kochta-Kalleinen comanda o Coro de Queixas de Teutônia, que se apresenta na Escadaria da Rua João Manoel, em frente à Casa M. Com música composta a partir de reclamações dos próprios moradores da cidade, o Coro é formado por cerca de 30 integrantes e tem arranjo e regência do professor de música Lucas Brolese. O projeto The Complaints Choir (O Coro de Queixas) foi criado pelos artistas Tellervo Kalleinen e Oliver Kochta-Kalleinen em Birmingham/Reino Unido, em 2005. Desde então, criaram 24 coros em diversas cidades do mundo. O Coro de Queixas de Teutônia faz parte do projeto Cadernos de Viagem e é o primeiro organizado pela dupla na América Latina. O Coro faz mais uma apresentação no mesmo dia, às 18h, no Cais do Porto.
Ao meio dia, é a vez de Beatriz Santiago Muñoz, artista porto-riquenha que produziu uma obra em colaboração com a comunidade de Caxias do Sul. Em formato audiovisual, a obra intitulada Folc-Industrial mescla cenas de trabalhadores de indústrias de Caxias com uma improvisação de cinco músicos da cidade. A performance que será apresentada consiste na projeção do vídeo enquanto cinco músicos caxienses dialogam com a imagem através da improvisação sonora. O evento acontece no Armazém A7 do Cais do Porto, dentro da mostra Cadernos de Viagem.
Às 15h, no Parque da Redenção, acontece a performance The Speech of the Swans (O discurso dos cisnes), organizada pelos artistas Jon Rubin & Dawn Weleski. Sósias do presidente dos EUA, Barack Obama, e do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, vão passear de pedalinho com o público no Lago da Redenção, discutindo temas políticos. A obra é um projeto de participação, desenhado especificamente para Porto Alegre e que conjuga características performáticas e políticas, utilidade e ócio, realidade e ficção, com o fim de explorar as formas como líderes políticos e mandatários são capazes de encarnar ideologias e criar, inclusive, mitologias em torno de suas figuras. A performance tem reapresentações aos domingos, nos dias 18 e 25 de setembro e 10 de outubro, às 16h.

Texto: Asscom 8ª Bienal do Mercosul

Festejos Farroupilhas Marcam a Reinauguração do Museu Histórico Farroupilha em Piratini

Os Festejos Farroupilhas serão especiais este ano no município de Piratini. O Governo do Estado, por meio das Secretarias de Estado da Cultura e do Turismo, preparou uma programação para marcar a data no município, que foi a primeira capital farroupilha. O evento contará com a presença do governador Tarso Genro.
 
Na ocasião será reinaugurado o Museu Histórico Farroupilha, que passa por restauro desde o inicio do ano. Serão dois dias de eventos com patrocínio cultural do Banrisul. Shows, concerto especial da Ospa, com participação de Renato Borghetti e Ernesto Fagundes, visitas guiadas, rappel artísticoe uma apresentação teatral com a encenação do De Seival a  Porongos, com Leonardo Machado, Sirmar Antunes, Zé da Terreira, Felipe de Paula e grande elenco sob a direção de Marcelo Restori. Participação de cavalarianos de Piratini, integrantes de vários piquetes da cidade.
Acompanhe a programação.
DIA 10- Sábado
10h – Visitas Guiadas para crianças- saída do Palácio Farroupilha
14h- Visitas Guiadas – saída do Palácio Farroupilha
14h- Centro de Eventos – Palestra A Contribuição dos Negros ao gauchismo- Cláudio Knierin
16h- Centro de Eventos – Palestra A História do Tradicionalismo Gaúcho – Rodi Borghetti
19- Cinema – Netto e o Domador de Cavalos – de Tabajara Ruas – no Assentamento
20h- Show Loma, grupo Status e bailarinos- Palco do Acampamento – direção Marcos Araújo
DIA 11- Domingo
09h- Visitas Guiadas para crianças dos assentamentos- Saída do Palácio Farroupilha
10h30min- Cinema Infantil– Enciclopédia – Curta de Bruno Goulart Barreto Filme: A Casa Verde-  de Paulo Nascimento
12h – Almoço Campeiro – Centro de Convenções – por adesão
14h – Reinauguração do Museu Histórico Farroupilha- Abertura da Exposição e Entrega simbólica do Acervo Farroupilha ao Governador
15h- Encenação De Seival a Porongos – direção Marcelo Restori         Interpretação do poema de Carlos Nejar por Sirmar Antunes
16h – Apresentação da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre- participação
Renato Borghetti e Ernesto Fagundes
20h- Show com Pedro Ortaça ( programação local)

O Municipio
Piratini ou Piratinim (denominação primitiva) quer dizer, em tupi-guarani peixe barulhento, designação dada ao curso dágua que cortava a região, pelos seus primitivos moradores: os tupis-guaranis. A cidade teve seu povoamento iniciado em 1789 com a chegada dos casais oriundos do arquipélago dos Açores. Os primeiros povoadores estabeleceram-se no local denominado Capão Grande do Piratini e fundaram uma capela em honra de Nossa Senhora da Conceição, desde então, a padroeira da Cidade.
Importantes acontecimentos se desenrolaram no município por ocasião da Revolução Farroupilha: a 8 de outubro, a Vila foi ocupada pelos farrapos e, a 12 de dezembro, chegou a Piratini o coronel Antônio de Souza Neto, nomeado para chefe da Legião de Guardas Nacionais da Comarca, sendo organizados os Corpos, em 4 companhias e que deram origem à famosa Brigada Liberal. Piratini, dada sua posição estratégica e o calor com que seus habitantes receberam o movimento, foi escolhida para centro das operações, começando a ser, já no início, o verdadeiro abrigo da Revolução que se estenderia por dez anos. O Centro Histórico com suas velhas ruas e casario, em grande número preservados ao estilo da época, constituem testemunho vivo do Período Farroupilha, glória e tradição do povo do sul.
Restaurado prédio histórico que abriga o Museu Farroupilha será reinaugurado

O Museu
O Museu Histórico Farroupilha foi criado pelo Decreto nº 3.858, de 11 de fevereiro de 1953. A escolha de Piratini para sediar o Museu decorre do fato de o município concentrar o maior conjunto arquitetônico tombado pelo Patrimônio Histórico, em âmbito estadual e nacional. Seu acervo é constituído principalmente por objetos utilizados durante a Revolução Farroupilha. São peças de diferentes épocas: são objetos pessoais de Bento Gonçalves, telas sobre a Guerra dos Farrapos, mobiliários do século XIX, moedas do período colonial até os nossos dias, objetos do cotidiano, máquinas de costura, xícaras, talheres, palmatórias, fardas, armas, vestuários, imagens sacras, entre outros.
O Museu Histórico Farroupilha ocupa o prédio onde funcionou a primeira escola pública, em 1837. Foi construído em 1819 e recuperado pelo Governo do Estado.
O prédio, em estilo colonial português, está situado à rua Coronel Manoel Pedroso, 77, antiga rua do Bom Fim, na esquina com a rua General Bento Gonçalves da Silva, antiga rua Clara.
Durante o período farroupilha foi sede do Ministério da Guerra da República.

Fonte: Assessoria de Comunicação da SEDAC

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Processo de Elaboração do Plano Museológico do MJC

A Professora Zita Possamai participou da reunião da elaboração do Plano Museológico, no Museu Julio de Castilhos. No encontro foi comentado o esboço do Plano Museológico realizado pela estagiária Manuela Garcia.
Para a professora Zita “a elaboração de um Plano, bem feito, exige um recorte partindo de um diagnóstico e entendendo a história do Museu como Instituição". Além dessas sugestões, conhecer a formação do acervo e incentivar as pesquisas feitas por alunos foram pautadas como peças de importância para a elaboração do Plano.
"Continuar a profundando o debate acerca da missão institucional do museu, é uma tarefa importantíssima para toda a elaboração do plano museológico" afirma o Diretor do Museu Julio de Castilhos, Joel Santana.

Carta a Mensagem ao Partido

Caros companheiros da Mensagem ao Partido

Nosso partido continua sendo aquele que é o mais prestigiado pelo povo brasileiro, pelo seu passado e pelo seu presente. Neste Congresso precisamos iniciar e desenhar conscientemente o nosso futuro.
As transformações que o país atravessou durante os governos do Presidente Lula e que prosseguem com a Presidenta Dilma, constituem um legado extraordinário para a esquerda latino-americana e uma referência democrática e progressista para o mundo. Devemos reconhecer que nesse processo tivemos a ajuda importante dos nossos aliados. Não é menos verdadeiro, porém, sustentar que sem o PT o Brasil teria sucumbido aos modismos do projeto neoliberal que cobra hoje, em escala mundial, pesados tributos das classes trabalhadoras e dos setores médios da sociedade.
É necessário, porém, reconhecer que precisamos renovar profundamente o Partido. Não temos a ilusão de que isso seja possível por meio de um único ato ou pela ação isolada da “Mensagem”. Trata-se, sabermos, de um processo complexo de acumulação, que envolvem múltiplos atores num diálogo, não sectário nem excludente; um processo racional e democrático, que deve incidir sobre a nossa cultura política para reafirmar a tradição e para superá-la, aduzindo fundamentos novos e novos valores éticos e políticos à “práxis” do PT.
Precisamos, em primeiro lugar, assumir como imperativo o desafio de fomentar uma nova cultura da solidariedade, capaz de orientar políticas públicas que unifiquem os que estão inseridos na sociedade de classes, na condição de assalariados, com os excluídos da sociedade formal. Não podemos descuidar, também, de buscar preservar os setores que foram incluídos no mercado e que ascenderam socialmente durante os governos liderados pelo PT, a chamada “nova classe média”.
Sem acesso aos mecanismos protetivos do Estado de Direito e sem o suporte dos serviços públicos básicos, a multidão de precários, desempregados, empregados de baixa renda, informais e excluídos, sobrevive, marcada pela ausência de oportunidades de realização profissional, de compartilhamento dos espaços de sociabilidade, de acesso à informação, de exercício da comunicação, de fruição dos bens culturais, enfim, sem a possibilidade de integrar um projeto humano de afirmação pessoal e de realização social.
Trata-se de constituir um novo bloco social de resistência à fragmentação, ao isolamento e à violência, de luta por mais igualdade nos planos material e simbólico, de renovação da esperança e de recriação do horizonte utópico. Um bloco capaz de associar os trabalhadores tradicionais que historicamente o PT buscou representar, aos setores precários intermitentes, aos desempregados, aos sujeitos do fluido mundo do trabalho que emergiu com as novas tecnologias e com os novos estilos de vida: precisamos nos unir à multidão de jovens a quem é negada perspectiva de futuro estável.
Por ser fundamentado na solidariedade social e no reconhecimento recíproco, um programa dessa natureza deve ser capaz de orientar a construção de uma nova hegemonia democrática – portanto, não excludente -, de orientar o PT e seus aliados no exercício da direção política e cultural do conjunto da sociedade brasileira.
Isso implica em exercer essa direção sem impor – pela manipulação ou pela coerção - interesses meramente particularistas ou corporativos, mas buscando orientar o Estado no sentido da realização do interesse público, da universalização dos direitos e do acesso mais equitativo aos bens materiais e culturais, disponibilizados no patamar atual de desenvolvimento do país.
Para tanto, precisamos recusar a tentação da submissão confortadora ao velho corporativismo: se no passado este foi um mecanismo legítimo de agregação e resistência, hoje tende a reproduzir, em escala ampliada e com uma agressividade proporcional a sua impotência política, o individualismo dos que pensam no seu próprio destino no seio de uma sociedade destrutiva e consumista. O nosso partido precisa compreender definitivamente que o corporativismo é apenas um ponto de partida da democracia, não o seu ponto de chegada.
No atual cenário da disputa política nacional, o PT deve reorganizar a sua política de alianças, orientá-la cada vez mais segundo valores e princípios democráticos, bem como fundamentá-la programaticamente. Se por um lado precisamos reconhecer as regras do jogo político real em uma democracia sempre imperfeita, por outro precisamos definir limites para o pragmatismo e explorar formas socialmente ampliadas de governabilidade.
Isso não implica em se deixar seduzir pelas teses da direita que pretendem, com um discurso udenista de conveniência, desmontar o apoio parlamentar e desestabilizar o nosso governo nacional e os nossos governos regionais e locais. Combater sem tréguas a corrupção é um compromisso republicano que deve se realizar sem desconstituir o Estado de Direito ou sonegar as garantias individuais. Sem esvaziar a política ou demonizar os partidos, sem estigmatizar a ação dos sujeitos políticos e sem transferir, acriticamente, para setores da mídia que se autoproclamam juízes da moralidade cívica, uma responsabilidade que é pública e que deve ser compartilhada por todos os cidadãos.
A partir do entendimento da nova dialética da conjuntura política nacional, precisamos liderar a organização de um bloco político que seja capaz de agregar os partidos, organizações e movimentos de esquerda e centro-esquerda para que, mobilizados e fortalecidos, possamos estabelecer o necessário diálogo com o centro político de matriz democrática, popular e nacional.
Esse diálogo deve ser capaz de produzir consensos mais amplos e consistentes em torno dos principais eixos estruturantes do nosso projeto nacional de desenvolvimento - socialmente inclusivo, regionalmente integrado, tecnologicamente avançado e ambientalmente sustentado -, bem como das reformas democráticas do Estado. Esses consensos, que devem partir do reconhecimento da representatividade dos nossos aliados históricos e dos nossos novos interlocutores políticos do centro democrático e devem ser capazes de se reproduzir, em cada estado e em cada cidade do país.
A defesa irrestrita do governo da Presidente Dilma é uma tarefa fundamental na atual conjuntura. A oposição, apoiada – ou dirigida! - pela articulação midiática que tentou sem êxito derrubar o governo Lula, apresenta-se agora na cena pública liderando uma campanha de “apoio” ao governo, para que este “faça uma faxina” no Estado federal. Mesmo sem credibilidade, omissos que são no combate atual à corrupção nos seus próprios estados e muitas vezes coniventes que foram nos governos federais dos quais participaram, essas minorias pretendem, dissimuladamente, dissolver a base político-parlamentar do governo Dilma, para bloquear as suas iniciativas e neutralizar os avanços programáticos.
Estamos convencidos de que precisamos manter, sem tréguas, nossa postura de combate intransigente à corrupção, mas também devemos ter claro que devemos rejeitar com firmeza a tentativa de setores da mídia e da oposição de promover uma espécie de criminalização generalizante da conduta da base de sustentação do governo. Esta criminalização promovida, não por vocação cívica ou convicção ética, mas por oportunismo irresponsável e proselitismo inconsequente.
Em nenhum momento da nossa história a corrupção foi combatida com tanta profundidade e sem protecionismos partidários como nos governos Lula e Dilma. É exatamente por isso que a corrupção, enrustida historicamente na política e arraigada no estado clientelista que herdamos, se torna hoje pública e evidente.
Para bloquear a ofensiva desestabilizadora da oposição conservadora, precisamos retomar rapidamente a iniciativa política, disputando uma nova agenda que seja capaz de combinar as necessidades políticas imediatas com o compromisso estratégico com as reformas democráticas.
Nesse sentido, proponho que a Mensagem ao Partido unifique-se com as demais forças do PT para, através de uma carta do Congresso dirigida à nação, comprometer-se e, um amplo movimento partidário e social de defesa de uma reforma política e eleitoral no país, que no mínimo acolha o voto em lista, sustente o financiamento público integral das campanhas e neutralize as alianças eleitorais sem fundamentação programática; e, para promover um movimento político vigoroso em defesa de uma reforma democrática do Estado, que avance na profissionalização do serviço público e que, especialmente, amplie as possibilidades de participação ativa da sociedade nas decisões sobre políticas públicas e no controle sobre a ação governamental.
Na expectativa de que essas considerações possam de alguma forma contribuir para a nossa reflexão coletiva que vamos promover no nosso Congresso, desejo bom debate a todos!

Tarso Genro
Governador do RS