segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dentuço Pilantra Teve a Recepção Que Mereceu e Ainda Levou de 4 Pra Casa

Depois desta calorosa recepção da torcida tricolor, o Grêmio aplicou 4 x 2 numa super virada do Flamengo. Eles falavam em R10, mas no fim o Brasil conheceu o D10 - Douglas destruiu o jogo, e mostrou que aqui se tem camisa 10.

É Feminista, É Radical, É a Iris Secretária Estadual da JPT/RS

Aos brados de 60% do participantes do II Congresso da Juventude Petista do Rio Grande do Sul, a companheira Iris de Carvalho elegeu-se Secretaria Estadual da JPT/RS, que após 15 anos, volta a ter uma mulher a frente deste coletivo.
Iris ganhou no 1° turno, com o apoio da campo político "Mensagem ao Partido" composto pelas forças "DS - Democracia Socialista, ED - Esquerda Democrática e PT Amplo" mais o "MPT - Movimento PT" que juntos reafirmar na chapa Sonhos, Lutas e Utopias uma mudança de rumos na condução da Juventude do PT/RS.
Ainda concorreram a candidatos a Secretaria Estadual da JPT/RS, o atual Secretario João Paulo Farina e Roberto que colocaram seus nomes pelas outras forças partidárias. Assim a JPT mobilizou em torno de 300 delegados tirados de congressos municipais, foram aprovadas diversas moções no encontro, e ainda tirada a nova diretoria e os delegados para o II Congresso Nacional da JPT. O evento ocorreu na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

Guarany de Camaquã Já Tem Técnico Para 2012

Depois da saída do técnico Marcão, o torcedor do Guarany de Camaquã estava na expectativa do novo nome do comandante para 2012, a direção anunciou o nome do novo chefe do vestiário. Fabiano Daitx, 37 anos, terá a missão de manter o Bugre na série A2. Fabiano começou como técnico profissional no Cruzeiro de Porto Alegre, depois teve passagens pelo Aimoré, Sapucaiense e Santo Ângelo, aliás, o Santo Ângelo foi a sua última equipe em 2010.
Como atleta, Fabiano, que também é conhecido por Maninho começou no Juniores do Grêmio e não chegou a ter passagens como atleta no futebol profissional. Começou a trabalhar como técnico há 15 anos atrás, dirigindo categorias de base. Como técnico profissional, atua há três anos. Fabiano é formado em educação física e também em marketing esportivo.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Guarany de Camaquã

domingo, 30 de outubro de 2011

Um Amor e Lindas Canções

Na última quinta-feira (27) no Pepsi On Stage em POA, Caetano Veloso e Maria Gadú, realizaram um show indescritível, com lindas canções de repertório de ambos, empolgando e emocionando as milhares de pessoas que lá estavam para prestigiar este momento memorável da música popular brasileira.
E como é bom assistir a um desses raros momentos da vida, ainda mais quando se está com quem se ama, sob uma luz baixa, abraçados e enamorados, como  se pode descrever uma noite dessas? Eu diria indescritível.
Talvez as inúmeras músicas poderiam contar esta história de maneira mais harmoniosa, mas prefiro eu mesmo lhes contar, um show que valeu cada centavo investido, e como é bom encontrar alguém que te decifra com um olhar, como é bom sentir-lhes os seus beijos, e deixar-se levar por aquela mística, mas também por um sentimento que arde no peito, pela ofegante necessidade de dizer o que se está sentindo, do querer está próximo, simplesmente para sentir seu coração em ritmo ao seu.
Uma menina-mulher que se mostra forte e batalhadora, mas quem também sabe ser sensível e doce, que me tira o sono, o ar, a fome, mas me traz os sonhos, me oportuniza asas, e me faz ter gana de avançar cada vez mais em busca de seu amor... Talvez seja este também um amor indescritível.
Ao certo não sei todas as respostas deste sentimento, só sei que meu coração parece ter voltado a bater assim repentinamente, quem sabe ressuscitou depois de anos, inquieto ele ainda me faz lembrar que a vida é uma história, e que nem tudo é como planejamos, mas que pode ser ainda assim mais incrível do que pensamos.
Estou me desvelando a você, como um amor e lindas canções, como aquelas que a gente toca ao ouvido, sem aplausos, mas como recompensa de um lindo sorriso e de um beijo.

Deputado Aldo Rebelo Vai Assumir o Ministério do Esporte

O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) será o novo ministro do Esporte. O anúncio foi feito hoje (27) pela ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas.
O convite foi feito pela presidenta Dilma Rousseff em reunião esta manhã no Palácio da Alvorada. Convite aceito, o novo ministro deu uma rápida declaração à imprensa.“Fui convidado pela presidenta Dilma para comandar o Ministério do Esporte, agradeci a confiança e eu aceitei como grande desafio. A presidenta me recomendou conduzir o Ministério com todos os desafios da Copa do Mundo e das Olimpíadas”, disse Aldo Rebelo.
A nomeação do novo ministro do Esporte será publicada amanhã (28) no Diário Oficial da União.

Força Lula o Povo Está Contigo!

O diagnóstico do câncer do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repercutiu na imprensa internacional neste domingo. O jornal americano The New York Times publicou uma reportagem na qual afirma que o diagnóstico do câncer acontece em um momento em que o ex-presidente é visto como dominante na política brasileira.
Lula foi diagnosticado com câncer na laringe. A informação foi divulgada no sábado pelo Hospital Sírio-Libanês, onde o ex-presidente fez exames após se queixar de dores na garganta. Ele começará quimioterapia na segunda-feira.
Charge do Bessinha
Fonte: Site do Terra

Reforma Política - Hipóteses a Favor do Óbvio

Em todas as sondagens que foram feitas nos últimos anos sobre a confiança das pessoas nas instituições, os políticos e as instituições políticas sempre amargaram os últimos lugares. Esse estranhamento das pessoas com os seus representantes e com os espaços do exercício dessa representação revela, claramente, uma inconformidade com o funcionamento da política.
Essa inconformidade se manifesta de formas diferentes e tem várias causas. A principal delas está relacionada ao fato de que as pessoas não se reconhecem nos seus representantes e nem entendem o funcionamento do sistema político. A política, desta forma, torna-se uma atividade para especialistas, sejam eles os próprios representantes (que conhecem os segredos da captação dos votos), sejam eles profissionais diversos que se relacionam com as instituições políticas.
O resultado é a constituição de uma população alienada da sua condição de cidadão, sejam políticos ou eleitores. Uma parte dos eleitores, por exemplo, trata os políticos e suas instituições como um fardo a ser carregado, como algo exterior a sua própria existência. É como se a vida dessas pessoas andasse paralela à política e aos políticos, com quem se relacionam apenas em determinadas ocasiões específicas, sejam elas eleitorais ou corporativas.
Outros estabelecem uma relação pragmática com a política, descobrindo nos meandros do sistema político e eleitoral formas variadas de ganhos pecuniários. Para esses, a política é apenas mais uma oportunidade de ‘ganhar a vida’ e encaram o sistema político da mesma forma como muitos trabalhadores percebem a hierarquia das fábricas, ou seja, como algo que não está ao alcance da sua própria deliberação e escolha.
A consequência desta realidade nefasta é um afastamento cada vez maior do sistema político (instituições e representantes) da população que, em última instância, deveria ser a base e o sentido da própria representação. Com o aprofundamento desse fosso, a tendência é que o ‘custo’ para sustentar o próprio sistema político, ou seja, o ‘custo’ da democracia, passe a não ser reconhecido como um ‘custo’ necessário para que a sociedade se estruture com alguma racionalidade. É por isso que muitas instituições privadas, principalmente as que reivindicam a legitimidade de representação da ‘opinião pública’, incentivam esse fosso e, através da crítica ao atual status quo da política, em particular, escondam a intenção de criticar a política em geral.
Se essas hipóteses são válidas, temos que concluir, por óbvio, que a salvação da política como espaço de representação dos cidadãos exige uma reforma do atual sistema político, que é alienador – porque autonomiza os representantes dos seus representados -, elitista – porque afasta o povo dos assuntos da política -, e injusto – porque submete os políticos ao poder econômico.
Para desalienar os cidadãos da política, aposto na recuperação do espaço dos partidos no sistema político. Os partidos são uma instituição antiga da política, mas têm perdido cada vez mais protagonismo de representação. Para dar dois exemplos dessa situação, cito as manifestações que reuniram milhões de pessoas em todo o mundo neste último 15 de outubro, em que era tido como provocação portar bandeira de qualquer partido político. E o fato, um tanto quanto bizarro na política brasileira, da emergência de um partido que se auto-reduz a um espaço técnico, já que renuncia qualquer ideologia (não sendo nem de direita, nem de centro, nem de esquerda).
Para deselitizar a política, sugiro aprofundar os mecanismos de participação direta, além do simples sufrágio. As consultas como plebiscito, referendum e iniciativas legislativas populares passam a ser práticas cada vez mais incentivadas pelas próprias instituições políticas, de forma que a população se aperceba da interferência das decisões políticas na sua própria vida e, assim, estabeleça uma relação ativa com a representação política.
Por fim, para tornar justo o sistema político, sugiro o financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais. Essa medida vai permitir equidade na mobilização de recursos materiais para a sustentação das opiniões e criar condições favoráveis para a autonomia dos políticos em relação às grandes corporações, sejam elas estatais ou privadas.
Essa é a síntese da reforma que sustento. Uma aposta na aproximação da política com os cidadãos, no fortalecimento dos partidos políticos e na liberdade para que os candidatos possam pensar e propor submetidos apenas as suas próprias convicções políticas e ideológicas.
Henrique Fontana
Deputado Federal

Tarso Abre o II Congresso Estdual da JPT/RS

Foto: Iris de Carvalho
O Governador Tarso Genro abriu ontem (29), na Câmara Municipal de Porto Alegre, o II Congresso Estadual da Juventude do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul, que irá debater os novos rumos da juventude petista, escolher sua coordenação estadual e apresentar os delegados para o II Congresso Nacional da JPT.
Na fala, Tarso para um plenário lotado de jovens de todos os cantos do estado, o Governador ressaltou o importante papel da juventude na consolidação de programas que oportuniza o acesso ao ensino superior no país, como é o caso do ENEM e do PROUNI, instigou a juventude a formular e criar sempre acerca dos pensamentos de sonhos e utopias para a construção de uma sociedade cada vez mais igualitária em suas oportunidades, e por fim, o Governador lembrou a efetivação da importância da juventude petista na formulação de políticas públicas.
Essa é a primeira vez que um Governador de Estado abre o Congresso da JPT/RS, mostrando seu compromisso com a juventude.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cristina Kirchner Tem Vitória Esmagadora na Argentina

Mais uma vitória do campo popular, democrático e de esquerda na consolidação de uma nova América Latina.

Lançado o Edital Para o Prêmio de Incentivo à Pesquisa em Artes Cênicas do Teatro de Arena de Porto Alegre

A Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Teatro de Arena, abriu as inscrições para o Edital de incentivo à pesquisa em artes cênicas do Teatro de Arena de Porto Alegre. O período de inscrições encerra em 5 de dezembro.
O concurso vai selecionar três projetos inéditos de pesquisa em artes cênicas (circo, dança, teatro) que resultem em uma produção especialmente criada para arena de três lados, a serem desenvolvidos no Teatro de Arena, ao longo do ano de 2012. O Edital, que se encontra, juntamente com seus anexos, integralmente disponível aqui no site da Sedac/editais  e  no www.teatrodearena.com

Fonte: ASSCOM SEDAC

terça-feira, 25 de outubro de 2011

3° Ano - A Consolidação de um Blog

Meu blog surgiu, um pouco da indignação de contar algumas das ações que surgiam ao meu entorno, obviamente, sempre com um olhar crítico sobre a realidade, e uma forma, de denunciar e evidenciar boas e más informações, mas que sobretudo, colocasse os assuntos sobre uma perspectiva respeitosa e de respeito ao diálogo. Mas sem dúvida, com posição, e esclarecimentos sobre assuntos e curiosidades que permeiam nosso cotidiano.
Anos no ar!
Aos poucos, esse blog ficou conhecido, e foi passo a passo, assumindo um papel cada vez mais informativo, a recolher boas contribuições e transmiti-las, a provocar debates, a gerar reflexão, a ser canal de informação, e por que não dizer até de conhecimento, já que alguns dos milhares leitores conquistados, em algumas de suas falas, já o disseram.
Um blog que falou de bairros, de cidades, de estados, de países, de povo e luta de classes, mas também falou de meus amores, de meus medos, de consciência, de cidadania, de subjetividade, de museus, de arte e por fim se concretizou e se efetivou como um blog de cultura e política.
Um blog que me traz todo dia, o encantamento de trazer novas informações, e que me desafia constantemente ao longo destas 975 postagens, o desafio de buscar algo importante para comunicar. Um blog que acompanhou meu crescimento pessoal e profissional, e que me atreveria dizer, uma extensão de meu pensament.o.
Um blog pessoal de fato, e com fatos pessoais, contudo um blog sujo, que nunca se omitiu nos assuntos que abordou de expressar um posicionamento, um blog que aprendeu com todos os outros, o sentido de dizer o que lhe acha palpável.
Por tudo isso, e com a participação destes queridos leitores, este blog se consolidou como ferramenta de comunicação e hoje, somos inclusive citados em agencias de noticias, em trabalhos acadêmicos, e em debates sociais, muito obrigado por ajudarem a construir, este blog que também é de vocês...
Um forte abraço a tod@s!

Joel Santana

domingo, 23 de outubro de 2011

Obrigado Sul 21 - Bela Reportagem Sobre Patrimônio...

Patrimônio: Mais Dois Prédios do Centro Histórico Serão Restaurados

Museu Júlio de Castilhos: prédio foi construído em 1887 l Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Por Núbia Silveira (texto) e Flavia Boni Licht (consultoria)

A primeira construção de concreto armado do Rio Grande do Sul e o mais antigo museu gaúcho devem passar, em breve, por um novo restauro. Paulo Wayne, diretor da Casa de Cultura Mario Quintana, instalada no prédio do antigo Hotel Majestic, o primeiro edifício a ser construído em concreto armado no Estado, afirma que já está no Conselho Estadual de Cultura o projeto que propõe a restauração da fachada da Casa, por meio de incentivos fiscais. Eduardo Hahn, diretor do IPHAE, revela que os R$ 300 mil, disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Museus – Ibram, estão sendo investidos no estudo que embasará a licitação do projeto de restauro do Museu Júlio de Castilhos e de seu anexo. O Museu funciona na casa em que viveu Júlio de Castilhos, integrante do Partido Republicano Rio-grandense e ex-presidente do RS, em três períodos: de 15 de julho a 12 de novembro de 1891, dia 17 de junho de 1892 e de 25 de janeiro de 1893 a 25 de janeiro de 1898.
Museu recebeu o nome do ex-presidente Júlio de Castilhos em 1907 l Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Os dois prédios, bem como a Ponte de Pedra, preservada no Largo dos Açorianos, integram a lista de bens tombados no Centro Histórico de Porto Alegre. Em 1937, o acervo do Museu Júlio de Castilhos foi declarado patrimônio nacional, pelo IPHAN e o prédio tombado, em 1982, pelo IPHAE. A Casa de Cultura, que leva o nome do poeta alegretense Mario Quintana, foi tombada pelo Estado em 1982, e a Ponte de Pedra, em 1979, pelo município.

Os canhões utilizados na Guerra dos Farrapos foram recuperados em 1926 l Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Gabinete de Curiosidades

Prédio de linguagem eclética foi projetado por Catão Augusto dos Santos Roxo l Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Joel Santana da Gama, diretor do Museu Júlio de Castilhos, detalhado em fotos, na semana passada, diz que até o início da década de 1950 o museu reunia acervos de variadas tipologias, sendo mais um “gabinete de curiosidades”. Com a evolução da museologia houve uma divisão dos acervos, distribuídos entre três novas instituições: Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Fundação Zoobotânica e Arquivo Histórico do Estado. O Museu Júlio de Castilhos, criado em 1903, passou a reunir itens relativos à história e à política do Sul do País.
Eduardo Hahn conta que o prédio foi construído em 1887 em linguagem eclética, com projeto de seu primeiro morador, o engenheiro Catão Augusto dos Santos Roxo, herói da Guerra do Paraguai. Em 1897, o PRR decidiu adquirir a casa para seu líder, que viveu ali de 1898 a 1903, quando faleceu. Segundo o diretor do IPHAE, a edificação é importante não apenas por ter sido residência do líder republicano e ex-presidente do Estado, mas, também, como instituição, já que é o museu mais antigo do Rio Grande do Sul.
O acervo começou a ser montado em 1901, quando se realizou, em Porto Alegre, a Exposição Agropecuária e Industrial do Rio Grande do Sul. Durante dois anos, foram sendo coletados itens representativos das intendências municipais, sendo o material guardado num dos pavilhões da Exposição. Em 1903, após o falecimento de Júlio de Castilhos, o governo de Antônio Augusto Borges de Medeiros adquiriu a casa, transformando-a em Museu do Estado. Só em 1907, quatro anos após a morte de Júlio, a instituição recebeu seu nome.
Museu conta com duas reservas técnicas l Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Atualmente, a instituição conta com mais de 11 mil itens, dos quais 100 estão em exposição, sendo que o restante se divide entre duas reservas técnicas. Uma delas reúne fotos, documentos e vestuário e, de acordo com o diretor da casa, está em bom estado de conservação. Na outra, está o mobiliário. Esta precisa de restauro. Joel lamenta a dificuldade em captar recursos para as obras que o Museu necessita. “Elas não dão visibilidade”, explica.

Botas do Gigante, Um Chamativo

Botas do Gigante atraem avós e netos l Foto: Divulgação
Muitas das 35 mil visitas – 52% espontâneas e 48% de escolares – que o Museu recebe, em média, anualmente, tem uma explicação: admirar as botas do gigante. “Muitos avôs vêm para mostrar as botas aos netinhos”, diz Joel. “A comunidade se apropriou deste item e, agora, a Academia também começa a estudá-lo”. As botas, em exposição há 50 anos, pertenceram a Francisco Ângelo Guerreiro, nascido em 1900, que, conta a lenda, chegou a medir 2m45. No Museu, a altura oficial é de 2m17. Guerreiro trabalhou num dos circos de horrores, sendo apresentado ao lado de um anão, ressaltando assim a sua altura. Joel diz que o Museu procura desmitificar o gigante, explicando que Guerreiro sofria de uma doença, o gigantismo.
Em média, 35 mil pessoas visitam o Júlio de Castilhos anualmente l Foto: Ramiro Furquim/Sul21


Além das botas, chamam a atenção do visitante – e são peças importantes – a imagem de São Francisco Xavier, vinda das Missões, conhecida como santo do pau-oco, e o lenço farroupilha que deu origem à bandeira do Rio Grande do Sul. Também são muito apreciados os canhões usados por Giuseppe Garibaldi, na Revolução Farroupilha. Em 1839, a esquadra do italiano se dividiu. Ele seguiu para Laguna, em Santa Catarina, e Zeferino Dutra ficou na barra do Arroio Santa Isabel, em Camaquã. Zeferino comandava os lanchões Rio Pardo, Independência e Setembrina e para dar-lhes mais agilidade decidiu jogar os canhões na água. Não adiantou muito. Zeferino perdeu a batalha para a esquadra imperial, comandada por John Pascoe Grenfell. Os canhões só foram recuperados em 1926.
Máscara mortuária de Júlio de Castihos serviu de modelo para estátua em homenagem ao ex-presidente l Foto: Feevale
Quem visita o Museu pode ainda admirar a carruagem usada pelo ex-presidente do Estado Carlos Barbosa Gonçalves (25 de janeiro de 1908 a 25 de janeiro de 1913) e a máscara mortuária de Júlio de Castilhos. Feita logo após o falecimento do presidente, a máscara foi utilizada na criação da estátua construída em sua homenagem, na Praça da Matriz.

Pinturas Murais Serão Recuperadas

O projeto de restauro, espera Eduardo Hahn, estará concluído no final do primeiro semestre de 2012. “A ideia – afirma o diretor do IPHAE – é recuperar elementos significativos como pinturas murais”. A casa amarela, localizada ao lado do Museu, hoje sede de exposições e encontros, deverá ser destinada à reserva técnica, depois da restauração.
Projeto de restauro do Museu deverá estar concluído no primeiro semestre de 2012
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Apesar de dizer que o interior do prédio está bastante conservado, Hahn alerta para três grandes problemas: a rede elétrica, o piso, tomado por cupins, e os sanitários. Ele lembra que o restauro da fachada do Museu, com intervenções pontuais, foi concluído há um mês. Os recursos foram obtidos pela Associação dos Amigos do Museu com a CEEE.

Ponte ligava o centro de Porto Alegre às chácaras, situadas na outra margem do Arroio Dilúvio
Foto: Museu de Porto Alegre

Ponte Ligava o Centro às Chácaras

No início do século XIX foi construída uma ponte de madeira sobre o Arroio Dilúvio, ligando o centro de Porto Alegre às chácaras instaladas na outra margem. A madeira, porém, não resistiu aos estragos causados pelas enchentes, sendo a ponte fechada ao trânsito em 1848. Sobreviveu 23 anos. Em 1846, um ano após o fim da Guerra dos Farrapos, o presidente da província Luís Alves de Lima e Silva, Conde de Caxias (9 de novembro de 1842 a 11 de março de 1846), mandou construir uma ponte mais resistente e durável. Em 1848, foi entregue à população a ponte edificada em alvenaria de pedra, um pouco mais acima da de madeira.
A ponte construída em pedra substituiu a de madeira, que não resistiu às enchentes
Foto: Museu de Porto Alegre

No relatório de 1º de março de 1846, 10 dias antes de deixar o governo, o Conde de Caxias relata: “Depois de ter mandado consertar por várias vezes a ponte de madeira do Riacho, nesta cidade, tive por mais vantajoso, atendendo ao seu estado de ruína, de fazer construir nova ponte de pedra na embocadura da rua da Figueira, como lugar mais favorável ao trânsito público; feita a planta e o orçamento, pôs-se a obra em arrematação e já nela se trabalha”.
O Conde de Caxias, quando presidia a província, mandou construir uma ponte mais resistente e durável
Foto: Museu de Porto Alegre
A Ponte de Pedra, com três pilares em arco, tornou-se ociosa um século depois, quando o Arroio Dilúvio foi canalizado. Apesar da retificação do Arroio, iniciada em 1937, a ponte foi mantida no Largo dos Açorianos, como parte da história de Porto Alegre. Sob ela foi construído um espelho d’água, lembrando o riacho que corria naquele local. O problema é que o nível da água ficou muito alto e hoje a aparência da Ponte de Pedra é de quando ela enfrentava uma enchente.

Em 1937, o curso do Arroio Dilúvio foi retificado, tornando a ponte desnecessária
Foto: Museu de Porto Alegre
Coordenador do Projeto Viva o Centro, o arquiteto e professor da UFRGS Glênio Bohrer diz que, no momento, não há qualquer ação prevista para a Ponte de Pedra. Ele considera que a construção “se mantém fiel à original, com pedras irregulares, sólida”. Bohrer ressalta que a ponte é uma obra de engenharia do Exército, feita com pedras, que se sustentam por compressão.
Os pilares em forma de arco embelezam a construção do Exército l Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Um espelho d'água foi mantido sob a ponte l Foto: Ramiro Furquim/Sul21

A água cobre os pilares e a imagem atual é da época das enchentes
Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Um Projeto Ousado

A Casa de Cultura Mário Quintana | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
O arquiteto alemão Theodor Alexander Josef Wiederspahn projetou o prédio que viria sediar o Hotel Majestic, construído pela empresa do engenheiro Rudolf Ahrons para o empresário Horácio de Carvalho, que trabalhava com importação e exportação. Carvalho solicitou licença para construir o prédio em 1913. As obras iniciaram em 1916. A primeira parte do edifício, voltada para oeste, foi concluída em 1918, contando com cinco andares e 150 quartos. No térreo, instalou-se a Companhia Sulford de Veículos. Oito anos depois começava a construção da parte leste, que ficou pronta em 1933, com dois andares a mais do que a oeste.
Antigo Hotel Majestic, em 1930 l Foto: prati.com.br
A ousadia de Wiederspahn, neste projeto, foi a de propor a construção de passarelas suspensas sobre a Travessa Araújo Ribeiro, ligando as duas partes do edifício. Algo inédito. A arquiteta Sílvia Lopes Carneiro Leão, em seu estudo “Os Antigos Hotéis de Porto Alegre”, conta que “a execução da obra é embargada pelo então Presidente do Estado, Borges de Medeiros, que alegava o alto risco estrutural apresentado pelas passarelas”, o que levou o Hotel a ser construído em duas etapas. Ainda é Sílvia quem conta: “Em 1927, finalmente, por influência do Intendente Municipal Dr. Otávio Rocha, Borges de Medeiros concede licença para a continuação das obras do hotel. Dois anos depois o Majestic estava concluído, com seus 300 quartos, alguns apartamentos especiais para famílias e salão de refeições para 600 pessoas”.


As passarelas suspensas sobre a Travessa Araújo Ribeiro, ousadia de Wiederspahn | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

A parte oeste, a primeira a ser construída, contava com 150 quartos l Foto: reprodução
Na realidade, o Hotel começou a funcionar em 1923, quando os irmãos Masgrau, imigrantes espanhóis, alugaram o edifício. Com uma face voltada para a Rua da Praia e outra para a Rua Sete de Setembro, o Majestic competia com o Grande Hotel, também localizado na Rua da Praia. Os dois recebiam grandes nomes das artes e da política. Pelo Majestic passaram os ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart e os cantores Francisco Alves e Vicente Celestino, entre outros nomes famosos.
Primeiro grande edifício a utilizar o concreto armado, o Hotel atingiu seu apogeu entre os anos 1930 e 1940. Depois, foi decaindo. Mas, mesmo nessa fase menos charmosa, contou com um hóspede ilustre: o poeta Mario Quintana que ali viveu de 1968 a 1982, ocupando o apartamento 217.
Nomes famosos da política e da cultura se hospedaram no hotel que se tornaria um centro de cultura l Foto: prati.com.br
O prédio do Majestic, diz a arquiteta Sílvia Leão, se destaca por suas “passarelas suspensas, sacadas internas, grandes cúpulas superiores, e pela imponência eclética, com adornos altamente decorativos”. Apesar de toda a sua beleza e da importância que teve, o Hotel começou a decair. Nos anos 1950, a clientela passa a ser outra. Ali se hospedam caixeiros viajantes. Na década seguinte, segundo Sílvia, “passa a funcionar como uma espécie de pensão mensalista, lar de antigos clientes, pequenos funcionários, aposentados, idosos”. O Majestic não tem mais como enfrentar a concorrência dos modernos hotéis.

Banrisul Compra o Hotel

A CCMQ cerca 12 mil metros quadrados | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
A transformação do Majestic em centro cultural tem início em 1980, quando o Banrisul adquire o prédio e o repassa ao governo do Estado, garantindo 12 mil metros quadrados para a área cultural. O arquiteto Flávio Kiefer que, juntamente com o arquiteto Joel Gorski, projetou o restauro do prédio, afirma que “ele estava no fim”. A parte oeste estava fechada e o que havia de valor foi leiloado. “Não tinha rede de luz, nem de água”, lembra Flávio. Ele elaborou o projeto na condição de funcionário do Estado.
– O que foi feito no Majestic foi restauro ou reconstrução?
– Chamamos de reciclagem, diz o arquiteto. Não estávamos recuperando o hotel. O prédio seria para algo muito diferente. Seria uma Casa de Cultura, que não pode ter 300 pequenos compartimentos. Era preciso demolir.
As paredes internas foram demolidas. Ficou um andar de referência histórica, mostrando como eram os quartos oferecidos pelo hotel. O valor arquitetônico do prédio, segundo Kiefer, é externo, com um estilo historicista, uma linguagem eclética, apresentando uma série de elementos clássicos.
Ramiro Furquim/Sul21
No texto “Casa de Cultura Mário Quintana: a utopia sobrevive”, o arquiteto afirma que “apesar de seu estilo francamente século XIX”, o prédio “escondida uma estrutura e plantas modernas”. Não tinha, por exemplo, pilares internos, o que, segundo Kiefer, “veio a ser muito importante para a reforma e mudança de utilização que empreendemos”. Ele acredita que a genialidade do projeto de Wiederspahn está realmente na “apropriação do espaço aéreo”. Com isso, o arquiteto alemão, que também projetou, entre outros, os prédios que, atualmente, sediam o Museu de Arte do Rio Grande do Sul e o Memorial do Rio Grande do Sul, conseguiu que fosse construído um prédio de quase 30m de frente, em dois terrenos com 10m de frente cada um, separados por uma rua de 9m. 
No mesmo texto, Kiefer afirma que o projeto de reciclagem foi uma obra coletiva, que chegou ao seu desenho final, após a realização, em Porto Alegre, do 1º Encontro das Casas de Cultura do Cone Sul. Diz ele: “Ficou sacramentado que aquele prédio abrigaria, depois de pronto, três teatros, dois cinemas, um pequeno centro de convenções culturais, uma biblioteca e sala de leitura (hemeroteca), oficinas de artes visuais, cênicas e de literatura, discoteca pública, estúdio de gravação, biblioteca infantil, ludoteca, artes infantis, galeria de arte, restaurante, cafés, livraria, acervo Mário Quintana, memorial Majestic e toda uma série de equipamentos que permitiriam a comunicação com outros centros, bibliotecas e assim por diante”.
Uma das cúpulas da CCMQ, onde funciona um bar restaurante | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
As obras ocorreram entre os anos de 1987 e 1990, quando, em 25 de setembro, a Casa foi aberta ao público. Os custos da execução, recorda o arquiteto, foram bancados em mais de 90% pelo governo e o restante pela iniciativa privada. “Garantimos a implantação de um centro cultural de concepção moderna, inspirado no livre acesso e liberdade que esses espaços passaram a ter após a construção do Centro Georges Pompidou, em Paris”, afirma. Ali podem ser admirados os acervos Elis Regina e Mario Quintana. Do poeta, foram mantidos os móveis do quarto que ocupava, mostrando como ele vivia e escrevia naquele espaço.
Sobre o valor gasto na restauração, Kiefer repete ainda hoje a resposta que deu na entrevista coletiva de inauguração da Casa, fazendo uma comparação com a Estrada do Mar, que também estava sendo construída naquela época: “O restauro da Casa custou dois quilômetros da Estrada do Mar”.

Casa Ganhará Acessibilidade

Kiefer considera o restauro da Casa de Cultura Mário Quintana uma obra pioneira. Buscaram para o prédio uma nova identidade, inclusive na cor, que originalmente era creme. “O rosa era uma cor que fazia parte do universo em que estava o prédio”, diz. Na mesma cor são o Quartel General do Comando Militar do Sul, antigo III Exército, e o Clube do Comércio.
Mais de seis mil pessoas passam pelo casa ao mês | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Paulo Wayne, diretor da Casa de Cultura Mario Quintana, informa que o projeto à espera de aprovação pela LIC prevê restauro das fachadas e aberturas, recuperação do telhado, instalação de nova sinalização interna e adequação às exigências de acessibilidade. Além da execução de rampas, também está prevista a tradução em Libras e a áudio-descrição de filmes e vídeos. A fachada deverá estar restaurada até o final de 2012, início de 2013, se o Conselho Estadual de Cultura aprovar o projeto até o fim deste ano. O custo do restauro está previsto em R$2,6 milhões e, diz Wayne, a Casa já conta com um mecenas, cujo nome não quis revelar.
Circulam pela CCMQ, em média, seis mil pessoas por mês. Neste número, alerta o diretor, não estão incluídos grupos de escolares que visitam o local.

Endereços:

– Museu Júlio de Castilhos - Rua Duque de Caxias, 1205 – Centro Histórico – Porto Alegre
Fone: 51.3221-3959
Funcionamento: terças a sábados, das 10h às 18h. Na segunda-feira, os funcionários do Museu orientam pesquisadores. As visitas guiadas devem ser agendadas
– Ponte de Pedra – Largo dos Açorianos, na esquina das Avenidas Borges de Medeiros e Loureiro da Silva – Centro Histórico – Porto Alegre
– Casa de Cultura Mario Quintana – Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico – Porto Alegre
Fone: 51.3225-9587 e 3211.5608
Funcionamento: segundas-feiras: 14h às 21h, de terças a sextas-feiras: 9h às 21h, de sábados e domingos: 12h às 21h

Obrigado ao Jornal Sul 21 pela belíssima reportagem.

sábado, 22 de outubro de 2011

Comprovado! O Mundo Vai Acabar em 2012... Só Pode.

Você ainda tem dúvida...

Tarso Responde a Editorial do Jornal Zero Hora da RBS

Tarso rechaça editorial da RBS e diz que empresa manipulou conteúdo de conferência.

O jornal Zero Hora publicou um editorial neste sábado (22) manifestando “estarrecimento” pelo que chama de “ataque desfechado pelo governador Tarso Genro ao jornalismo investigativo”. O editorial acusa o governador de sustentar uma posição que “tende a interessar mais aos corruptos do que aos cidadãos”. ZH acusa Tarso também de querer “restringir preventivamente a liberdade de imprensa” e o trabalho da “imprensa livre e independente”, no momento em que “o país passa por uma limpeza ética”.
Na quinta-feira, em meio a uma conferência proferida no Congresso do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Tarso Genro criticou as práticas jornalísticas que denunciam, julgam e condenam, pretendendo substituir as instituições republicanas que têm essas atribuições. A RBS reagiu no mesmo dia, acusando o governador gaúcho de querer “censurar o jornalismo investigativo”. (A íntegra do discurso de Tarso Genro pode ser lida aqui. A íntegra do editorial de ZH só está disponível para assinantes.
“A reação violenta da RBS”, declarou o governador Tarso Genro à Carta Maior, “parece querer interditar o debate e o faz através da manipulação da informação sobre a conferência que proferi no Congresso do Ministério Público”. “Essa conferência versa sobre um tema que vem sendo debatido em todo o mundo há mais de vinte anos e que aqui no Brasil ocorre no âmbito da academia e em setores da intelectualidade fora da academia: a superposição das instituições “de fato”, oriundas da força econômica do capital financeiro – agora em crise – sobre as instituições do Estado”. “Ela sequer versava”, acrescentou, “sobre alguma empresa de comunicação em particular ou sobre alguma investigação jornalística, ou, ainda, sobre a liberdade de informar. Tanto é que eu digo claramente na minha exposição:
(…) Não proponho, em absoluto, qualquer controle da informação por parte do Estado. Nem a sonegação de informações relevantes, para que os processos e as investigações tenham ampla publicidade pela mídia que, de resto, pode cumprir o papel político que quiser dentro da democracia. Nem se trata, também, de alegar a existência de uma “conspiração” dos meios de comunicação contra a democracia e o devido processo legal. Trata-se de compreender que já vivemos um período da sociedade da informação em que os poderes de fato, no capitalismo tardio, estão se sobrepondo aceleradamente ao poder das instituições formais do Estado. Isso não ocorre somente em relação à mídia, mas também em relação a outros poderes fáticos oriundos da força econômica dos grupos privados.

O governador acusou a RBS de querer interditar o debate manipulando o conteúdo de sua conferência ao “não publicar nem mencionar o trecho acima que dá sentido à toda a exposição”. “O que proponho – e isto está escrito também no texto da conferência – é uma união das instituições do Estado com os políticos sérios e honestos (que são a maioria em todos os partidos) para combater a corrupção, com mais condições técnicas para os inquéritos, reformas legais que acelerem os processos e os cumprimentos de pena”, afirmou Tarso. E acrescentou:
“O que faz reduzir a corrupção é a punição pelo Estado e não o justiçamento paralelo da mídia, nem as investigações dos repórteres, que obviamente podem ser feitos e devem ser feitos. Mas o produto destas investigações é matéria jornalística e é, portanto, mercadoria-notícia, não prova de crime”.
“Esta atitude da RBS, pretendendo interditar o debate com ameaças de campanhas difamatórias que estão subjacentes no mesmo editorial, marca o ápice da petulância e da arrogância que poucas empresas de comunicação têm a coragem de expor publicamente. Mentem, quando dizem que sou contra o jornalismo investigativo, quando o que sou contra é julgamento sumário de pessoas, independentemente de que sejam culpadas ou não. Mentem quando contrastam dois textos meus sobre assuntos diferentes, mesmo tendo, na Conferência, manifestação explícita da minha parte que confirma a minha posição de princípio a favor da total liberdade da imprensa e de respeito irrestrito ao trabalho dos jornalistas,” disse ainda o governador gaúcho.
Ainda segundo a avaliação do governador, “o sentido da avalanche de críticas que recebi está muito bem exposto no editorial de ZH desta manhã”. Mais precisamente, explicou, “está contido na expressão “limpeza ética”, de origem e marca bem conhecidos na história”. Recentemente na Europa Oriental se falava em “limpeza étnica”. Limpeza se faz num lugar sujo (a política e o país) e quem faz a “limpeza” é o virtuoso (a mídia), nós, humanos sujamos, por isso nem temos o direito de dizer que o processo judicial, o inquérito do Ministério Público e dos órgãos de controle, não podem ser superpostos por justiçamentos e linchamentos públicos, que transformam crimes comuns em crimes políticos e consequentes condenações políticas, sem direito de defesa com a mesma exposição e intensidade das acusações”.
“O editorial”, prosseguiu o governador, “chega a sugerir que estou tentando me proteger de futuras denúncias”. “É jogo sujo: eu poderia dizer, se fizesse o mesmo raciocínio, que quando eles atacam quem quer fortalecer o MP e o Judiciário, para evitar linchamentos públicos, eles estão protegendo corruptos que eles apoiam ou apoiaram. Mas, sinceramente não penso assim. Acho que eles não leram a integralidade da minha conferência e pensaram que ela era dedicada a eles”.
Por fim, Tarso Genro afirmou que não mudará um milímetro a relação que mantém com a RBS e nem com a imprensa em geral. “Essas controvérsias são boas para a democracia. Todos fulminaram sistematicamente Lula e o PT e a esquerda em geral, às vezes até com razão, e nós continuamos vivos e crescendo. Enfrentei seguidas manipulações da imprensa sobre as minhas posições quando Ministro da Justiça: caso da punição dos torturadores, caso Daniel Dantas, caso Battisti, caso Cacciola e nunca perdi a serenidade”. E concluiu:
“Na verdade o que temos com a grande mídia é uma divergência histórica de fundo: no ocaso do modelo neoliberal eles têm que substituir o alvo dos seus ataques, que era o “gigantismo” do Estado, agora é a corrupção e a política em abstrato, sem avaliar as suas origens e fundamentos, que, na verdade estão contidos na fraqueza das leis e das instituições, geradas pelo modelo econômico neoliberal, para combater o crime, a corrupção e o aparelhamento do Estado pelos grandes grupos econômico-financeiros, em detrimento da ampla maioria dos próprios empresários e sociedade em geral”.

Foto: Governador Tarso Genro, durante conferência proferida no Congresso do Ministério Público (Caco Argemi/Piratini)

(*) Matéria publicada originalmente na Carta Maior e RS Urgente

Um Dia Com Novas Atribuições

Ontem tomei posse como Membro Titular do Colegiado Setorial de Museus do RS, assumindo a vaga dos representantes dos museus do estado, com o objetivo de ajudar com a construção do Plano Estadual de Cultura e com o Plano Setorial de Museus do RS.
Também a convite do Departamento Artístico e Cultural da Secretaria de Estado da Cultura assumo interinamente, por conta de licença da Diretora Simone Flores Monteiro, a coordenação dos trabalhos do Sistema Estadual de Museus do RS, importante instituição que tem papel histórico na formulação das principais políticas públicas do setor museal no páis.
Assim, quero reafirmar a continuidade do excelente trabalho realizado pela Diretora Simone Monteiro, e declarar que me sinto muito honrado em ocupar este espaço que tem tamanha importância para a comunidade museal, quero pedir aos Sete Coordenadores Regionais do Sistema, a mesma colaboração e dedicação com que eles se dedicam ao longo da trajetória desta instituição cultural.
No momento então acumulo na Secretaria de Estado da Cultura a Direção do Museu Julio de Castilhos e do Sistema Estadual de Museus do RS, e agradeço a confiança e a colaboração de todos nestas novas atribuições que nos desafiam na construção de um processo cultural mais efetivo para o RS.

I Feira de Tecnologia e II Mostra de Ciências Exatas e Suas Interfaces - IFSul Campus Camaquã/RS


Espetacularmente IFSul, Campus Camaquã apresenta um alto nível de criatividade, comprometimento, interatividade e integração para com alunos, professores, funcionários e sociedade camaquense em geral.


Desde segunda-feira (17/10), o Campus Camaquã está desenvolvendo a 1ª Feira de de Tecnologia e 2ª Mostra de Ciências Exatas e suas Interfaces onde estão sendo apresentados trabalhos pelos alunos do próprio campus e de outras escolas, além de palestras e minicursos abertos a toda comunidade.
Totalizando 37 atividades entre palestras, minicursos e oficinas, com 2.030 inscrições.
Os alunos participantes apresentam 67 trabalhos de pesquisa, fruto do empenho e dedicação deles e de seus professores durante os últimos meses.Além das atividades da feira, está sendo realizado o Projeto Escola Aberta, com a finalidade de apresentar o instituto e os cursos oferecidos no campus Camaquã para os nove municípios da região. 
A feira encerra suas atividades na sexta-feira (21/10), às 12h.
Na Sexta-feira (21/10) a noite, os alunos do Campus Camaquã irão realizar um acampamento nas dependências do instituto visando a observação de corpos celestes através de telescópio.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Vereador Copes (PT/Camaquã)

Direito de Resposta do Prefeito de Dom Feliciano a um Jornal Regional

O Jornalismo Que Eu Desconheço

Direito de resposta publicado no Jornal Correio Centro Sul

A agressão que venho recebendo do veículo Correio Centro-Sul, desempenhando o papel que no Brasil é conhecido como imprensa marrom, me entristece. Principalmente, quando se sabe da luta dos jornalistas no Brasil e na América Latina na busca de um status profissional e regulamentação, enfrentando vários degraus de atrito na sua caminhada pela sobrevivência e pela afirmação.
Não sou político ou administrador que fecha a porta ao repórter, muito pelo contrario: a bandeira que sustento é a da transparência, da apropriação do discurso de cidadania por cada indivíduo. Penso que o jornalismo é uma importante contribuição à consciência cívica e as instituições democráticas. Digo o jornalismo e não o que vem veiculando o Correio Centro Sul.
Não são necessários grandes conhecimentos na área para saber que um verdadeiro profissional de comunicação deve informar-se aquém e além do tema que aborda, que deve ouvir o maior número possível de envolvidos: só assim se assegura que a informação venha servir de interesse público.
Malefícios, injuria, difamação e procedimentos antiéticos para mim já não é jornalismo. Não é jornalismo quando os fatos e posições são propositalmente omitidos, distorcidos ou parcialmente divulgados para levar o leitor ao erro.
Na matéria veiculada no dia 11 de outubro de 2011, página 06, matéria de capa acompanhada de imagem depreciativa e distorcida da realidade de nítido potencial lesivo à imagem e honra do homem público que sou, extrapolando os limites da liberdade de expressão, em nenhum momento demonstrou à comunidade que aqueles valores foram “embolsados”, eis que jamais utilizados para fins próprios, mais sim usado com o fim específico de trazer recursos ao município, como de fato Dom Feliciano obteve, conforme quadro descritivo, a maior captação de recursos a fundo perdido de toda sua história, somando mais de SEIS MILHÕES DE REAIS. Interessante seria a Câmara de Vereadores,por exemplo, também demonstrasse a população quais os benefícios trazidos para a comunidade com os mais de noventa mil reais gastos em diárias pelos Nobres Edis.
Contra a pratica deste tipo de jornalismo temos que agir todos nós. Há o recurso do processo judicial que evitamos recorrer até agora, mas que teremos que apelar, porque as informações tendenciosas estão a desvalorizar todo o trabalho construído ao longo de dois anos e meio com seriedade e idoneidade, como mostram os pareceres do tribunal de Contas do Estado. Um trabalho sempre aberto a critica e participação popular.
Minha pessoa foi ferida por sentenças categóricas e falsas. Nada mais nos resta senão recorrer ao Poder Judiciário contra o órgão difamador a fim de que o mesmo responda pelo seu jornalismo inconseqüente. “Doa a quem doer”. 

Clenio Boeira – Prefeito de Dom Feliciano e Presidente da Acensul

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Plano Estadual de Cultura em Debate Amanhã no Theatro São Pedro



Para elaborar o Plano Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul, que pela primeira vez terá a forma de lei, a Secretaria de Estado da Cultura realiza um amplo debate com a sociedade gaúcha.
No próximo dia 21 de outubro é a vez de debater com representantes  da academia gaúcha. Para isso será realizado um seminário com o tema Diversidade Cultural – Construindo o Plano Estadual de Cultura, no Foyer do Theatro São Pedro, a partir das 09h.
Com a participação do diretor de Estudos e Monitoramento de Políticas Culturais, do Ministério da Cultura, Américo Córdula, o seminário terá duas mesas de debates. A primeira, às 10h, com o tema: Identidade e Diversidade Cultural. A segunda, às 15h, com o tema Populações e Territórios
No mesmo encontro às 14h serão diplomados os representantes e suplentes escolhidos para os 10 Colegiados Setoriais de Cultura do RS.
Programação:
9h – Recepção e Abertura –
                   Assis Brasil
                  João Motta
                 Vera Spolidoro
                  Vinicius Wu
10h- Mesa 1 – Identidade e Diversidade Cultural
                        Armindo Trevizan
                       Marcelo Branco
                       Rafael  Oliveira
                      Jéferson Assumção (mediador)
11h – Debates
12h – Intervalo para almoço
14h – Diplomação dos Colegiados Setoriais
15h – Mesa 2- Populações e Territórios
                        Paulo Miguéz
                        Cristina Carvalho
                       Mariana Flores
                       Jéferson Assumção (mediador)
16h – Debates
17h – Encerramento.

Fonte: ASSCOM SEDAC

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Uma Derrota da SME Camaquã

Enfin, vence a democracia!

 
O dia 18 de outubro, na Secretaria Municipal de Educação, foi assinado o Termo de Posse do professor Juarez Avelino Ribeiro para o cargo de diretor da Escola Municipal de Ensino Fundamental Osvaldo Aranha. A eleição aconteceu no dia 11 de outubro, na Escola. Depois de uma disputa ferrenha com a Secretaria Municipal de Educação e a Prefeitura de Camaquã, para que a lei fosse cumprida e pudessem escolher de forma democrática seu gestor, e que envolveu o Poder Judiciário, o Conselho Tutelar, e ações de pedido de cancelamento da posse da diretora anteriormente indicada pela SME, finalmente o professor Juares com 641 votos, venceu as eleições tornando-se o novo diretor.
Para a secretária municipal de Educação, Marisa Chaves de Albuquerque, coube somente, depois de tudo, felicitar e desejar prosperidade a essa Comunidade Escolar. "A comunidade da Escola Osvaldo Aranha e o professor Juares estão de parabéns pela grande manifestação de democracia e cidadania", comentou Copes.

PT Faz Bem Pro Brasil, Faz Bem Para o RS

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

A História Que Se Repete...

A sensibilidade de mostrar uma história que se repete... no trabalho, na família, na vida.

Filho do Vice Governador Muda Domicilio Eleitoral

O filho de Beto Grill, Vice-Governador do RS, João Pedro Grill (PSB), que detinha mandato de Vereador na cidade de Cristal, acaba de comunicar a troca de seu domicilio eleitoral para a cidade vizinha de São Lourenço do Sul, e por força da lei, também renúncia ao mandato de vereador da cidade cristalense.
Os motivos, notoriamente deve ser de transferir as suas atividades políticas e concorrer agora em seu novo local de domicilio, a algum cargo político nas próximas eleições, mas o cargo (câmara ou majoritária) e a forma de coligação, ainda não é sabido, uma motivação pode ter sido a boa votação as últimas eleições, quando João Pedro Grill concorreu a uma vaga de Deputado Estadual.

"Museus e Africanidades" - 2° Reunião Aberta

O Museu Julio de Castilhos promoveu nessa quinta-feira (13/10) a segunda reunião aberta intitulada “Museus e Africanidades”, com o objetivo de discutir a nova expografia da trajetória dos afrodescendentes no Rio Grande do Sul. Este evento contou com a participação do Prof.Dr. Karl Monsma (PGDR/ UFRGS) que trouxe questões que ampliaram o debate sobre as questões da pós-abolição e como estas poderiam ser agregadas à nova expografia, e também com a participação da Prof. Muséologa Ana Carolina Gelmini de Faria (FABICO/UFRGS) que abordou as representações do negro no Museu Histórico Nacional. A reunião teve como parceiros o Curso de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e também Grupo de Trabalho Estudos Étnicos/ANPUH/RS.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Deputado Schmidt em Camaquã

Atividade transferida para a próxima sexta-feira

1° PomerBR - São Lourenço do Sul

Na busca de ser um compartilhar e projetar ações articuladas de pesquisa e imbuídos de um desejo de auto-conhecimento de nossa cultura, sujeitos de diferentes locais e espaços estão realizando esforços para compreender em profundidade as questões que envolvem o modo de ser das diferentes culturas, a diversidade cultural e a relação que temos com nossa memória.
cartaz_pomer_BR_editado_mDedicados nesse momento, ao modo de vida pomerano, o Núcleo de Extensão e Pesquisa EDUCAMEMÓRIA, em parceria diversos outros agentes locais, promove para os dias 29 de outubro a 01 de novembro de 2011, o I POMERbr em São Lourenço do Sul.
O evento será no Pólo UAB SLS, (Escola Marina Vargas).
Detalhamento da programação, inscrição e outras informações pelo e-mail: educamemoria@yahoo.com.br

Guarany de Camaquã Dispensa Técnico

Após eliminação na primeira fase da Copa Dra. Laci Ughini 2011 direção do Guarany de Camaquã dispensa o técnico Marcus Rogério dos Santos, o Marcão.
Marcão quando chegou no Guarany, em seu 1º dia de treino

Na última sexta-feira (14/10), no estádio Cel Sílvio Luis, a direção do Guarany de Camaquã anunciou a saída do técnico Marcus Rogério dos Santos, o Marcão. O treinador deixa a equipe após ter assumido o time no primeiro semestre, conseguindo um dos primeiros objetivos, que era livrar o Bugre do rebaixamento para terceira divisão do futebol gaúcho. Depois disso, Marcão teve alguns insucessos por diversas razões, como desfalque de jogadores por lesão, escalações equivocadas, entre outras, culminando na sua demissão.
Segundo informações, Mazzaropi, ex-goleiro do Grêmio seria uma das opções para treinar o Guarany. 

Fonte e Foto: Juares da Luz