A aprovação do projeto que cria a Comissão da Verdade na Câmara dos Deputados, marca um momento histórico na luta pelos direitos humanos no Brasil, e configura um avanço extraordinário no que tange a garantir o direito a memória, como elemento de reconhecimento e de reconciliação entre passado e presente, na abertura de documentos que são fundamentais para entendimento do período.
Este processo, como muitos imputam, não é um julgamento, entre grupos e situações, mas é uma averiguação de casos que possibilitará identificar quais direitos foram furtados e degradaram a dignidade e a condição humana, esta sim, que deveria ser trata como questão basilar de uma sociedade, sem medo e opressões.
Um processo que não é novo no mundo, a criação dessas comissões, tantos países que já efetivaram esse processo, e hoje, possibilitam ao seu povo, o estudo de uma história e sua significação, como uma abordagem mais próxima de sua realidade, reconhecendo novos personagens, afirmando direitos e desconstruindo "traumas" gerados por períodos e histórias ainda não revelados.
Enfim... uma grande vitória dos direitos humanos, no mesmo dia em que uma presa política presidenta, abre a assembleia geral da ONU. Um momento histórico para e na vida do Brasil.
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