quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Presídio Público em Camaquã é alvo de debates

Após o corte na máquina pública que derrubou 4 secretários e mais cargos de confiança e estagiários, Ernesto Molon (PMDB), Prefeito de Camaquã, trabalha fortemente para aprovação de um projeto que visa retirar 100 mil dos cofres municipais, junatmente com doação do empresário Helmuth Tessmann de 200 mil, na compra de um terreno ao qual deverá instalar-se o novo presídio local.
É verdade, que a atual expansão urbana da cidade já chegou e colocou o atual presídio em meio a cidade camaquense, e que é salutar o despreendimento financeiro do empresário camaquense que concientemente apóia uma causa importante para a ressocialização das pessoas. Importante a preocupação do prefeito municipal em se retirar o presídio da zona urbana.
Mais as questões que merecem mais esclarecimentos e mais coerencia por parte dos proponentes do projeto, ou seja, a municipalidade de camaquã e seus vereadores. A área pretendida a ser adquirida seria próximo ao bairro Viegas em torno de 900 metros, do mais populoso e com maior densidade demográficade todos os bairros da cidade, cerca de quase 10.000 pessoas reisdem no local.
A área fica no perímetro urbano e com valorização superior do hectare que anteriormente foi avaliado pelo poder municipal por um preço e agora custa outro, estranho não?
Além do mais ninguém discutiu nada com ninguém, simplesmente se silenciou a questão. O que se sabe é que outros bairros não aceitaram a adesão de ter o presídio.
Na última semana no bairro Viegas, estive presente juntamente com a associação comunitária daquele bairro que rechaçou a possibilidade de receber o presídio, declarando que o presídio não oferece segurança como alega a municipalidade, e que esta instituição traria uma desvalorização dos seus terrenos, assim ficou articulado uma manifestação com o apoio dos vereadores de oposição em sensibilizar os vereadores da base do governo para não votarem a área do projeto na sessão da Câmara de Vereadores.
Registrando a presença no local da reunião dos Vereadores Neco e André Oswaldt - PDT.
Fica a pergunta, por que a urgência na escolha desse local? Por que o super valorização agora da área? Trocar um presídio de um perímetro urbano para outro faz diferença? Colocar o Presídio num alcance maior de municípes não é colocar a segurança do município em risco? 200 mil reais não seria quantia de grande valor para aquisição de mais de 13 hectares de terra? Ou seria porque um vereador de oposição possui um propriedade privada próxima do local pretendido? Richa Política?
Ficam as questões a serem respondidas.

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