Ao retornar do Fórum Social Mundial, que completa sua 10° edição, retratando os debates que permeiam a comunidade, os movimentos sociais e a esquerda mundial, a convicção de que o tema "um outro mundo é possível" que sempre foi a inspiração deste fórum está mais vivo do que nunca, e ecoa nas atividades que se encerram nesta sexta-feira, na região metropolitana de Porto Alegre.
Vimos Lula, que de candidato se torna um dos principais estadistas que enfrentou a crise do capitalismo e a superou, superando adversidades no país, que de mero devedor passa credor de países ricos, tem responsabilidades com países que sofrem catastrófes, numa aula de solidariedade, e ainda redistribui renda e gerando emprego e com acesso universitário a população mais carente.
Vimos uma eclosão de conferências com ampla participação social surgir no Brasil, movimentos e comunidades antes sem voz, agora estão debatendo e opinando caminhos para a luta contra o preconceito que sofrem, e adquirindo nas políticas públicas acesso aos seus direitos. Direitos, que inclusive uma meia duzia de detentores dos meios de comunicação tenta expor ao ridículo e descaracterizando a imagem de um país que tenta ampliar a sua democracia e sua responsabilidade.
Vimos, apartir da experiência brasileira, novos estadistas surgirem como exemplos parecidos na América-Latina, como o indigena Evo Morales na Bolívia e a mulher Michele Bachellet no Chile, crermos que ações podem ser desenvolvidas para a integração latino-americana, e o distanciamento da ordem imperativa dos Estados Unidos da América.
Por fim, vimos um gigantinho lotado, esperando por Lula, por sua manifestação, pela o grito que ecoava "Lula guerreiro, do povo brasileiro", por um companheiro que ganhou o prêmio de estadista global, mas por fim por um discurso de quem desde a primeira edição particpa do evento, é sinônimo de esperança para o fórum.
De como o próprio Lula diz " comprender entre lutar e conquistar", um amadurecimento que o fórum conquistou e conquista a cada edição.