Demorei para postar por que faço minhas as duas opiniões que abaixo transcrevo do colunista Celiomar Garcia e do amigo Rodrigo Vicente
Mas
é o domingo, 22, que jamais saíra de minha lembrança. A poucos
instantes cheguei da longínqua Frederico Westphalen, aonde transmiti
pelos microfones da rádio Camaquense a grande vitória do Guarany de
Camaquã sobre o União por 2 a 1. Também tive o imenso prazer de conhecer
um povo hospitaleiro e que faz futebol por paixão, se entregando de
corpo e alma ao clube de sua cidade. Uma torcida que superlotou as
dependências do estádio Vermelhão da Colina e promoveu a verdadeira
festa do futebol.
Com
a derrota, o União ficou sem chances de classificação, mas o vencedor,
no caso o Guarany estava realizando um sonho que nenhum cronista
esportivo de fora sequer cogitava, a vaga para elite do futebol gaúcho.
Opa, espera um pouquinho, o jogo na Montanha dos Vinhedos que já trazia
um ar de jogo arrumado, começou a ficar mais estranho quando atrasou em
quase 15 minutos. A vitória do Passo Fundo por 1 a 0 classificou a
equipe do planalto para elite do futebol gaúcho em 2013.
O
Passo Fundo não tem nada com isso, pois a briga era do Esportivo contra
as comunidades de Camaquã e Frederico Westphalen e tudo ficou bem claro
nas últimas declarações.
Celiomar Garcia
Video produzido por Nikolas Miguelles
É lamentável que um time que leva o nome de “Esportivo” e que,
segundo o próprio presidente, é um time “grande”, faça a coisa mais
antiesportiva de um campeonato. O que o Esportivo fez, com certa
conivência da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), de entrega um jogo
dentro da própria casa para desfavorecer uma equipe é inaceitável em um
campeonato profissional. Quando falo na
FGF me refiro ao fato de possibilitar que haja combinação de resultados,
quando favorece uma equipe de alguma forma, seja com um árbitro ou com o
horário do jogo.
É triste o que aconteceu na série A2 do
Campeonato Gaúcho de Futebol. Mostra o quanto o futebol e o campeonato
precisa evoluir. Não só o futebol, mas as pessoas que estão à frente
dele. Parabéns ao Guarany de Camaquã, que fez direito o dever de casa. O
Bugre jogou bem. E muito. Deu sangue pelo campeonato. Levou
orgulhosamente o nome de Camaquã para outros pampas.
Parabéns a
União Frederiquense, que assim como o Bugre, jogou o campeonato como se
espera de uma equipe: com profissionalismo e espírito esportivo. As
duas equipes, mesmo sem alcançar seus objetivos na tarde deste domingo,
vão poder dormir em paz. Cumpriram suas obrigações e não envergonharam
seus torcedores.
Quanto às demais equipes, o que ficou foi um
claro exemplo de como não se faz futebol. Que este campeonato sirva ao
menos como exemplo para que a FGF repense a maneira de estruturar e
conduzir a competição e, de maneira alguma, repita os erros desta
edição.
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