quarta-feira, 11 de julho de 2012

Coligação em São Lourenço do Sul Tem Três Pedidos de Impugnação

Os partidos que formam a coligação Somando Forças por São Lourenço (PP/PDT/PTB/PMDB/PSC/DEM/PSB/PSDB/PSOL) enfrentam três pedidos de impugnação dos registros apresentados à Justiça Eleitoral. O Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitou, com base no pedido do diretório estadual do PSOL, a retirada do partido da coalizão na majoritária e na proporcional. As direções estadual e nacional dos psolistas não reconhecem a formação de alianças com PSDB, DEM, PMDB, PTB e PP.
O juiz eleitoral Max Akira Senda de Brito acatou nesta terça-feira (10) o requerimento e o PSOL deve ser excluído da chapa que disputará a prefeitura de São Lourenço. As legendas devem ser intimadas para que no prazo de 72 horas adotem as providências necessárias para regularizar a situação. Brito também facultou ao PSOL, após declarada inválida a deliberação da convenção municipal, a possibilidade de concorrer à Câmara de Vereadores isoladamente.
O MPE também ingressou com Ação de Impugnação de Registro de Candidatura (Airc) contra o candidato a vice-prefeito João Pedro Grill (PSB). Conforme o promotor eleitoral, Rogério Caldas, o socialista é inelegível, tendo como base a lei complementar 64/90, que trata dos impedimentos aos políticos. João Pedro é filho do vice-governador Beto Grill (PSB), que no prazo de seis meses antes do pleito assumiu como governador em exercício. Como prova, o promotor apresentou cópias do Diário Oficial do Estado dos dias 7, 8, 9, 10 e 11 de maio de 2012 nos quais o pai do candidato a vice-prefeito firmou vários atos como governador em exercício. A Airc ainda não havia sido julgada até a tarde desta terça.
João Pedro disse não ter sido notificado do processo de indeferimento da candidatura. “Estamos trabalhando na candidatura e aconteceu dele (Beto Grill) assumir na última semana. Tivemos várias reuniões no partido para debater o tema. Temos o entendimento que não impede a minha candidatura. Não vou interferir no trabalho do meu pai, nem ele no meu”, disse o socialista. O candidato a vice-prefeito ainda argumentou que possui uma carreira política prévia, tendo sido vereador e candidato a deputado estadual em 2010, mesma eleição em que seu pai foi eleito vice-governador ao lado de Tarso Genro (PT). “São esferas diferentes. Se eu fosse filho do prefeito até entendo a inelegibilidade”, disse.

Fonte: Jornal Diário Popular 

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