O Deputado Federal Henrique Fontana (PT/RS) ao longo dos últimos anos tem corrido o país, promovendo um debate sério sobre a reforma política , ouvindo propostas e sugestões acerca de temas como o voto distrital, financiamento público de campanha, número de vagas, clausula de barreiras para os partidos e outros temas que vão e vem por hora do debate, proposta que na época sequer foi analisada na Câmara e engavetada.
Com as manifestações na ruas do nosso país, muitas pautas que estavam adormecidas vieram a tona, e a Presidenta Dilma ouvindo essas vozes propôs ao Congresso Nacional, uma constituinte exclusiva e um plebiscito para debater a reforma política, como forma de estabelecer um pacto com a sociedade brasileira.
Deputado Fontana Falando Sobre o Assunto Numa Plenária em Camaquã/RS |
Com uma reação ultraconservadora de seus interesses, boa parte dos partidos no Congresso Nacional rejeitaram a proposta da presidenta tanto a constituinte exclusiva, quanto ao plebiscito, e passaram a trabalhar com a realização de um referendo (que limita a participação de decisão por parte da sociedade civil). O Presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) anunciou um grupo específico para trabalhar essa proposta de Reforma Política, só que de maneira sorrateira e acomunada numa total falta anuncia que para esse grupo de trabalho seria formando por um integrante de cada partido com representante na câmara, e sem explicar o por quê dispõe ao PT duas vagas neste grupo.
Na bancada do PT já tinha sinalizado para que o Deputado Henrique Fontana assumisse a representação do partido nesse debate e coordenasse os trabalhos, por já ter um acumulo e uma proposta bem definida pelo tema, mas a falta de ética do Deputado Federal Cândido Vacarezza (PT/SP) chegou a um ponto lamentável, onde esse deputado numa linha direta com o Presidente da Câmara criou um ambiente desconfortável no partido, e conseguindo a sua indicação para a coordenação dos trabalho do grupo, fato este que descontentou Fontana e fez com que ele se retirasse da representação do PT e que fosse indicado o Deputado Federal Ricardo Berzoini (PT/SP).
Fontana declarou veementemente a tática de Alves que criou um racha no partido e não respeitou a sua decisão de indicação e que por isso se retira desse trabalho. Uma nota assinada com mais de 27 deputados do PT foi enviada ao Presidente da Câmara Alves, rechaçando a não indicação do deputado federal gaúcho.
Vacarezza que até já mudou de conversa em vez de falar de reforma política fala-se em mini-reforma eleitoral, um absurdo total que deixa uma pergunta no ar, há quem e quais interesse ele defende?
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