Bem que poderia ser essa a nova campanha do Partido Verde (PV) agora com a saída de Marina Silva do partido. Uma aproximação que se iniciou de forma desfragmentada, acabou traumática para ambos. Marina que chegou em um partido que faltava bases fundamentais em seu programa político partidário, e o PV que não oportunizou novas formas de dar visibilidade a Marina. Enfim, a discussão de relação, teve seu prazo de validade vencido e chegou ao comando da sigla que reconduzindo Penna, Presidente há 12 anos, serviu como estopim, e desencadeou a desfiliação da verde, que ainda foi participar em encontro do partido em Berlin/Alemanha, mas que não serviu para garantir sua permanência na sigla.
Marina sai, com a perspectiva de construir um novo movimento político, que atuará com a bandeira da questão do meio ambiente e cidadania, que poderá inclusive virar em um novo partido. Com ela, há perspectiva de outras lideranças saírem também do partido, como é o caso de Fernando Gabeira.
Ao certo, é que os "marineiros" e os "verdes" saem estramente fragilizados dessa relação, uma porque ambos não conseguiram implantar uma plataforma e um programa que trabalhasse questões importantes como o meio ambiente, a cidadania e as questões de sustentabilidade que permeiam este debate, e outra porque aparentemente fica a impressão de uma relação fisiológica, onde militantes de um partido abandonam a sigla, e não optam por lutar internamente pela mudança de rumo de seu partido, que de fato, tem representatividade internacional.
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