Depois de 14 sessões sem quorum, a CPI da Corrupção realizou nesta segunda-feira (9) a primeira reunião com número mínimo de deputados para votar requerimentos. Mesmo assim, apenas três dos 26 pedidos para a convocação de testemunhas foram aprovados. Maioria na comissão de inquérito, os governistas não permitiram que indiciados pela Polícia Federal e testemunhas de fraudes fossem chamadas a prestar esclarecimentos. “Os documentos da Operação Solidária mostram que a existência de um grande esquema de corrupção com ramificações em várias áreas do Estado e com desmembramentos em prefeituras. Lamentavelmente, a base aliada continua agindo como se nada estivesse acontecendo no Rio Grande do Sul”, condenou o deputado Daniel Bordignon (PT).
O parlamentar, que é um dos autores dos requerimentos para a convocação de agentes envolvidos na fraude apurada pela Polícia Federal, afirmou que a postura da base aliada é de “conivência com as irregularidades”. “A alegação dos governistas de que, antes de entrar na Solidária, é preciso concluir as investigações sobre a Atento não se sustenta. Eles faltaram a mais de 80% das sessões da CPI. Assim, não irão terminar as investigações nunca. Na verdade, eles trabalham para atrapalhar qualquer tentativa de elucidar a verdade”, apontou.
Entre os requerimentos que não obtiveram o número suficientes de votos para serem aprovados (sete), estão as convocações dos deputados Eliseu Padilha (PMDB) e José Otávio Germano (PP), além dos secretários de Estado Marco Alba (Habitação), Daniel Andrade (Infraestrutura e Logística) e Rogério Porto (Irrigação). Todos teriam, segundo as investigações da Polícia Federal, implicações em fraudes de licitações de obras de estradas e saneamento sob a responsabilidade do Estado. Não foram aprovadas também as convocações do presidente do Banrisul, Fernando Lemos, e do vice-presidente da instituição, Rubens Bordini.
O mesmo destino tiveram os pedidos para chamar Carlos Crusius, ex-marido da governadora, a lobista Neide Bernardes e a ex-secretária adjunta de Obras Rosi Bernardes. Também ficaram livres de comparecer a CPI outros envolvidos na fraude das licitações, como Chico Fraga, ex-secretário de Canoas, e Walna Villarins Meneses, ex-assessora especial de Yeda Crusius. “Hoje, a base governista revelou para toda a sociedade gaúcha quem são os seus protegidos”, ironizou Bordignon.
Desafio
O parlamentar, que é um dos autores dos requerimentos para a convocação de agentes envolvidos na fraude apurada pela Polícia Federal, afirmou que a postura da base aliada é de “conivência com as irregularidades”. “A alegação dos governistas de que, antes de entrar na Solidária, é preciso concluir as investigações sobre a Atento não se sustenta. Eles faltaram a mais de 80% das sessões da CPI. Assim, não irão terminar as investigações nunca. Na verdade, eles trabalham para atrapalhar qualquer tentativa de elucidar a verdade”, apontou.
Entre os requerimentos que não obtiveram o número suficientes de votos para serem aprovados (sete), estão as convocações dos deputados Eliseu Padilha (PMDB) e José Otávio Germano (PP), além dos secretários de Estado Marco Alba (Habitação), Daniel Andrade (Infraestrutura e Logística) e Rogério Porto (Irrigação). Todos teriam, segundo as investigações da Polícia Federal, implicações em fraudes de licitações de obras de estradas e saneamento sob a responsabilidade do Estado. Não foram aprovadas também as convocações do presidente do Banrisul, Fernando Lemos, e do vice-presidente da instituição, Rubens Bordini.
O mesmo destino tiveram os pedidos para chamar Carlos Crusius, ex-marido da governadora, a lobista Neide Bernardes e a ex-secretária adjunta de Obras Rosi Bernardes. Também ficaram livres de comparecer a CPI outros envolvidos na fraude das licitações, como Chico Fraga, ex-secretário de Canoas, e Walna Villarins Meneses, ex-assessora especial de Yeda Crusius. “Hoje, a base governista revelou para toda a sociedade gaúcha quem são os seus protegidos”, ironizou Bordignon.
Desafio
A presidenta da CPI, Stela Farias (PT), condicionou a publicação do requerimento do relator Coffy Rodrigues (PSDB), convocando o presidente do Detran durante o governo Olívio Dutra, Mauri Cruz, à aprovação do depoimento de Antônio Dornéu Maciel, ex-presidente da CEEE, e dos ex-presidentes da autarquia Carlos Ubiratan dos Santos e Flavio Vaz Netto. “Embora a vinda de Mauri não tenha nada a ver com o objeto de investigação da CPI, não nos oporemos à sua convocação, desde que a base aliada aceite chamar os ex-presidentes do Detran que estiveram no centro do esquema que desviou mais de R$ 40 milhões da autarquia”, justificou a deputada.
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