terça-feira, 3 de maio de 2011

Casamento Real x Osama Bin Laden

O que tem de comum esses dois episódios que tomaram conta do noticiário nesses último dias?
Além de uma superexposição por parte da mídia, que extrapolou a relação de bom senso, um total desrespeito com a relação de Direitos Humanos. Afinal erros justificam erros? Alguém antes de ler meus argumentos pode até sugestionar um certo radicalismo de minha parte, mas chega a ser nojento o que vem acontecendo nessa imprensa.
Enquanto a futilidade imperou em torno de detalhes de um casamento "real", que na verdade simboliza um sistema opressor de sociedade que hoje é uma relação de pura aparência bancada por um feudo britânico, que acha bonito princepezinho se vestir de nazista, e seja qual deles for, que uma imprensa resgate um casamento de mera aparência, onde o beijo não é dado com a veracidade e sim para mera fotografias de revistas. Onde um país que não tem nada a ver com esse rito, acaba tendo em sua pauta de programação por horas e horas afim esse ultraje e que remonta a mim, a um mero controle social, enquanto tantos outros assuntos são fundamentais para o país não são sequer ditos na imprensa. E o pior esse assunto ainda é capa e materia principal de nossos veículos de comunicação.
Por outro lado, temos um país co-irmão vestejando a morte de pessoas, pagando com o mesmo veneno, o que eles supõem chamar de "vingança", e me pergunto um "Um erro justifica outro?" Mas também temos um anúncio que interrompe novamente nossa programação e toma a cena principal de nossos veículos de comunicação, para exaltar a "façanha" do "todo poderoso" que de "coitadinho" agora é "vingado" e sai as ruas para bradar seu canto de força.
Provas? Ainda nenhuma, mas quem ousa duvidar da glória americana, de um Presidente negro que diz que iria para com o intervencionismo e nada verdade pouco se fez para que isso ocorra.
E novamente o que tem isso em comum? Duas notícias que atacam a integridade da luta de nossos direitos humanos, quando tenta impor ou justificar valores e comportamentos que não são nossos, que tenta por mais argumentos que for que o extermínio de pessoas e o pior a sua comemoração como ato de comoção nacional.
É a partir daí que vem os esteriótipos, quem formam os preconceitos que criam tendências meramente de mercados, e principalmente se esquecem de cobrar dos nossos massacres e dos problemas que acontecem todos os dias.

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