A perda do último final de semana do escritor José Saramago, enlutece a literatura mundial, o escritor que iniciou a escrever já em idade avançada, incorporou temas e debates relevantes a literatura, denunciando e evidenciando atos e fatos, com o suas imensas frases, que pareciam períodos, e períodos que pareciam textos, textos que pareciam histórias, histórias que eram contadas uma a uma, e todas ao mesmo tempo, por este grande divulgador da lingua portuguesa.
Tão comunicador desta língua, que foi agraciado e reconhecido com um Prêmio Nobel em Literatura, e anunciou em alto e bom som "não uma descoberta da língua portuguesa, mas um registro dela em escala mundial". Ah! Saramago que ao 87 ano partiste, mas que deixou sua obra que permanecerá eterna, fruto da sua imaginação e da sua instigação que ardia em seu peito.
Um comunista que denunciou diuturnamente o cinismo da invenção capitalista, o neoliberalismo, e que exprimiu pelo tom de sua sutil irônia, os gritos que muitos silenciam, e que cegos não os vemos.
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