Infelizmente este é um traço muito corriqueiro nas grandes cidades do país, comum-mente percebemos que as pombas andam ao chão catando migalhas e sobras de alimentos, simplesmente por que o homem invadiu seu espaço e sequer teve a capacidade de tentar criar possibilidades de realocação de um outro habitat para as mesmas.
Com isso, as praças e alguns pontos de nossa querida Porto Alegre encontra-se lotada dessas árvores que passam o dia de um lado para o outro, sequer voltam a voar, apenas sacodem as suas asas fugindo de um pé ao outro, numa evidente demonstração de domesticação. Aos pés já não importam mais se passam ao lado, ou se simplesmente passam, parecem ter perdido seu sentido de defesa, sua vitalidade, e hoje servem como mais um adorno de praça, infelizmente.
Talvez para alguns, já acreditem que esta é uma incorporação natural de uma cidade, mas para mim ainda não é, e assim como as pombas que passam desapercebidas, passam também aqueles que dormem nas ruas, os índios que se vêem obrigados a terem que tocar e dançar em condições sub humanas para garantir um trocado e sustentar sua família e tantos outros assuntos que são normais em cidade grande, mas para mim que vim do interior, se tornam grandes pontos de interrogação e de reflexão sobre como posso cada vez mais contribuir para tornar o mundo melhor, mesmo que seja por um ato singelo.
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