Assim é o sentimento hoje da literatura brasileira que perdeu um de seus mais abnegados filhos, a morte do Moacyr Scliar, aos 73 anos, frutos de falência múltiplas dos órgãos após um AVC, levou um dos mais brilhantes escritores que retratou como poucos a relação entre imaginário e realidade, e contou histórias como a descritas nos seus mais de setenta livros publicados em diversos gêneros, nas cronicas em jornais, informativos, feiras e tantos outros eventos ao qual contribuiu com seu conhecimento.
Scliar era membro da Academia Brasileira de Letras, uma figura formidável, com senso crítico aguçado e de palavras simples, porém muito significativas, tive o prazer de trabalhar com ele, quando o mesmo era Patrono da 29° edição da Feira do Livro de São Lourenço do Sul, e pude perceber, que ele já era imortal, tamanha a sua sensibilidade com as pessoas, com as palavras expressas nas escritas.
Não é por pouco, que o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, anunciou conjuntamente com o Secretário Estadual da Cultura, o também escritor Luiz Antônio de Assis Brasil, a criação do prêmio literário Moacyr Scliar e decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do escritor, e assim o Prefeito de Porto Alegre, José Fortunati irá dedicar a Semana de Porto Alegre em homenagem ao escritor (19 a 27 de Abril) e também a Presidente Dilma Rousseff declarou em nota que o país perdia uma de suas referências da literatura brasileira.
Infelizmente se vai o escritor, mas ficam as suas obras como um legado de sua imortalidade.
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