“Brincavam comigo que por causa dos cabelos e da barba eu me pareceria com Júlio de Castilhos, e que para ficar igual só faltaria começar a gaguejar”, falou em tom descontraído o fotógrafo Roberto Schmitt-Prym em seu discurso de posse da direção do Museu Júlio de Castilhos. Em solenidade ocorrida na manhã dessa quinta-feira (23), o novo diretor substitui Joel Santana, que assume o comando do Sistema Estadual de Museus (SEM).
O secretário de Estado da Cultura, Assis Brasil, destacou a importância da instituição: “O Museu Júlio de Castilhos é uma referência nacional, um dos museus mais antigos de nosso país e merece um cuidado todo especial do administrador público”.
Joel Santana falou sobre as mudanças ocorridas na instituição |
Joel Santana lembrou dos trabalhos realizados e fez uma despedida simbólica, pois como coordenador do SEM deve acompanhar de perto as demandas da instituição a qual coordenou. “O nosso desafio, que não era pequeno, de iniciar um processo de reinventar o Museu começou da forma mais fácil, que era conectá-lo as mídias sociais. Trabalhamos os conceitos de cidadania cultural, abrindo diálogos com novos grupos, como os indígenas, os negros e as mulheres. Isso foi fundamental para que a gente pudesse avançar no debate e termos convertido melhor nosso espaço de memória e de história”, ressaltou ele.
Assis Brasil assinou o documento no qual a biblioteca do Museu passa a ser denominada Biblioteca Aurélio Viríssimo de Bittencourt |
O secretário Assis Brasil assinou a portaria no qual a biblioteca do Museu passa a ser denominada Biblioteca Aurélio Viríssimo de Bittencourt, em homenagem ao papel histórico relevante desenvolvido pelo referido jornalista e secretário do governo de Júlio de Castilhos.
Texto: Asscom Sedac
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