sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O co-autor do marxismo

Friedrich Engels se estivesse vivo complentaria hoje 188 anos, foi um dos principais personagens da história mundial que merece ser lembrado.
Nascimento: 28 de novembro de 1820 Wuppertal, Renânia do Norte-Vestfália, Alemanha
Falecimento: em 5 de Agosto de 1895 (74 anos) Londres, Inglaterra
Nacionalidade:Alemão
Ocupação: Filósofo
Escola/tradição: Marxismo (co-fundador, junto com Marx)
Principais interesses: Filosofia política, Política, Economia, Luta de Classes, Evolucionismo
Idéias notáveis: Dialética da natureza, materialismo histórico, mais-valia, ideologia, alienação
Influências: Marx, Hegel, Feuerbach, Rousseau, Fourier, Smith, Ricardo, Stirner, Goethe
Influenciados: Mao, Trotsky, Lênin, Escola de Frankfurt, Luxemburgo, Sartre, Kautsky, Guevara, Lukács e outros...
Friedrich Engels (Wuppertal, 28 de novembro de 1820 — Londres, 5 de agosto de 1895) foi um filósofo alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo. Ele foi co-autor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.
Grande companheiro de Karl Marx, escreveu livros de profunda análise social. Entre dezembro de 1847 à janeiro de 1848, junto com Marx, escreve o Manifesto Comunista. Sem dúvida nenhuma, Engels foi um filósofo como poucos: soube analisar a sociedade de forma muito eficiente, influenciando diversos autores marxistas.
Protetor e principal colaborador de Karl Marx, Engels desempenhou papel de destaque na elaboração da doutrin
a comunista. Nasceu em 28 de novembro de 1820 e morreu em 5 de agosto de 1895. Era mais velho de nove filhos de um rico industrial de Barmen (Alemanha), é o principal colaborador de Karl Marx na elaboração das teorias do materialismo histórico.
Na juventude, fica impressionado com a miséria em que vivem os trabalhadores das fábricas de sua família.
Quando estudante, adere a idéias de esquerda, o que o leva a aproximar-se de Marx. Assume por alguns anos a direção de uma das fábricas do pai em Manchester e suas observações nesse período formam a base de uma de suas obras principais: A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra, publicada em 1845.
Muitos de seus trabalhos posteriores são produzidos em colaboração com Marx, o mais famoso deles é o Manifesto Comunista (1848). Escreve sozinho, porém, algumas das obras mais importantes para o desenvolvimento do Marxismo, como Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia alemã, Do socialismo utópico ao científico e A origem da família, da propriedade privada e do Estado.

São Lourenço do Sul discute saneamento

A Prefeitura de São Lourenço do Sul, em conjunto com diversas entidades, promoverá no dia 04 de dezembro (quinta-feira), o 1º Seminário de Saneamento Ambiental. O evento, que oportunizará à comunidade discutir sobre a política de água e esgoto que será aplicada no Município a partir da metade do próximo ano, terá impacto maior à medida que atrairá prefeitos da Zona Sul e de todo o Estado. As palestras se iniciam às 9h e o encerramento será às 18h. Para o vice-prefeito de São Lourenço do Sul e coordenador do Grupo de Trabalho do Saneamento (GT Saneamento), Daniel Raupp, a realização do seminário concretiza um processo que se iniciou em 2005, com a criação do GT. “Há três anos estamos discutindo a forma de elaborar o melhor programa de saneamento para o Município”, disse. Logo após a constituição do GT, a Prefeitura firmou convênio com o Ministério das Cidades e Funasa para o estudo de questões técnicas. “Esse evento é o resultado desse acúmulo que conquistamos e isso é o que vai apontar o rumo que devemos tomar.”
O contrato que o Município havia firmado com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) em 1968 foi reincidido em setembro, sendo que o serviço continuará sendo prestado até metade de 2009. “O novo marco regulatório federal do setor, em vigência desde 2007, estabelece a repactuação dos contratos”, afirma. “O que estamos avaliando são as necessidades do Município, versus a capacidade de investir e captar recursos.”
Ao lado do Governo de São Lourenço do Sul, são promotores do evento a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), a Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), a Agência de Desenvolvimento do Turismo na Costa Doce (AD Costa Doce), a Associação dos Municípios Centro-Sul e o Consórcio Intermunicipal Centro-Sul. O 1º Seminário de Saneamento Ambiental do Município de São Lourenço do Sul
Data: 04/12/2008
Horário: 9h
Local: Auditório da Escola Municipal Marina Vargas – São Lourenço do Sul
PROGRAMAÇÃO:
9h - Abertura
9h30 - A Política Nacional de Saneamento: Como entender a competência do Município? (Ministério das Cidades/SNSA)
10h10 - A atuação da Funasa no Apoio à Gestão dos Serviços Municipais e Intermunicipais de Saneamento - Cooperação Técnica e Financeira (Funasa - Pedro Antonio Gvozdanovic Villar)
10h50 - A autonomia Municipal para Gestão e Prestação dos Serviços de Saneamento (ASSEMAE - Arnaldo Dutra)
11h - Intervalo
11h15 - A Política Estadual de Saneamento: a visão da CORSAN
12h - Almoço
14h - A experiência de Penapólis/SP, na Gestão e Planejamento dos Serviços de Saneamento Ambiental
14h40 - A experiência de atuação do SAMAE de Joaçaba/SC
15h20 - A Regulação e os Aspectos de Controle Social no Saneamento Ambiental (Joinvile/SC)
16h - Educação e Mobilização Social - Uma necessidade da construção coletiva (Funasa)
18h - Encerramento

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Carta aos professores

Aos que não se cansaram da luta!
Companheiros e companheiras.
Depois de uma boa greve e se encaminhando para o final, é importante fazermos uma reflexão do quanto valeu a nossa luta e o que está colocado daqui para frente.
Em primeiro lugar entendo que as conquistas de uma luta, não estão na apreensão imediata do seu objeto, mas nas múltiplas possibilidades de avanço e organização que uma categoria pode ter.
A greve não conquistou tudo o que queríamos: retirada do projeto da Assembléia e o conseqüente abono dos dias de greve, mas possibilitou a retirada do regime de urgência e o compromisso dos deputados de não votarem qualquer projeto que mexa em nossos direitos.
Não temos a ilusão de que os deputados são nossos amiguinhos, mas aqui está outro ganho: amparados pela opinião pública colocamos a assembléia Legislativa em “chec mat” onde dificilmente conseguirão votar coisas contra nós, desde que estejamos organizados e mobilizados.
Nunca estivemos com um percentual tão alto de apoio da comunidade, como nesta greve. Convem lembrar que foi uma greve de fim-de-ano, onde a comunidade temia o não término o ano letivo, mesmo assim em nossas passeatas fomos aplaudidos, nas pesquisas interativas tínhamos um percentual sempre maior do que o governo e não foram poucas as escolas em que os educandos puxaram a greve ou os pais não mandaram seus filhos.
Durante quinze dias pautamos a imprensa e, por conseguinte trouxemos o debate da qualidade da educação e principalmente da valorização da categoria, numa época em que os nossos olhos estavam voltados para crise, férias, consumo etc.
Amargamos com um desconto de salário que doeu e vai doer, mas derrubamos a mascará do novo jeito de governar, o qual não conseguiu nos deter senão pela truculência, força e maldade. Perderam as rédeas administrativas por completo e acabou, por exemplo, em penalizar escolas que se quer tinha feito greve mostrando uma tremenda falta de habilidade política e administrativa. Quero crer que se continuarmos neste ritmo, de desgaste da governadora e do seu projeto neoliberal, no mínimo numa próxima legislatura estaremos longe deste mal.
Precisamos pensar também no que aconteceria se não tivéssemos feito tudo isso. O projeto já estava na Assembléia e com regime de urgência. Se nada tivesse sido feito, teriam votado o piso, depois a nossa carreira e quando voltássemos em março, nada mais havia para se fazer.
É verdade que tivemos algumas perdas, mas é melhor perder alguns dias lutando, do que entregar a vida sentado.
E DAQUI PARA FRENTE O QUE FAREMOS?
· Pressão para cima dos deputados para que não votem nada que tire nossos direitos. Para isso vale emails, visita à Assembléia, a casa dos deputados, pressão na sua base e organização nos dias de votação, bem como atos e caravanas.
· Dar continuidade ao desgaste da governadora e de seu projeto.
· União com os demais servidores públicos e movimentos sociais; criação de comitês, fóruns etc.
· Processo jurídico/político para mostrar as contradições legais e pressionar o judiciário por uma justiça mais isenta, na tentativa de reaver nossos direitos e os dias perdidos.
· Lutaremos pela manutenção do PSPN, a inclusão dos funcionários no mesmo e a manutenção da carreira. Além de aprovarmos nossa pauta de reivindicação.
Por último, penso que vale a máxima de Bertoldo Brecher: “aquele que luta um dia é bom, o que luta vários dias é melhor ainda, mas o que luta sempre é imprescindível”
Um abraço.
Veronezi / Diretor CPERS Sindicato
_____________________________________________________________________ Contribuição feita pelo Prof° João Carlos Ritter

Dezesseis dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher

Ainda há muito o quê fazer para construir uma sociedade mais justa na igualdade de direitos entre homens e mulheres é um dos alicerces desta construção. Neste contexto, cabe salientar que não existe igualdade sem respeito mútuo, às diferenças, virtudes e limitações. A necessidade de dominar o outro, fator que está presente na maioria das relações entre homem e mulher faz cair por terra esta aspiração. Com esta necessidade surge a violência física e psíquica, o meio mais simples de dominar. Qual delas fere mais? Qualquer mulher pode responder de acordo com suas experiências pessoais.
O momento em que o pai prefere um filho homem caracteriza a rejeição pela mulher, portanto uma forma de violência. A discriminação no ambiente de trabalho também caracteriza outra forma de violência, psíquica, mas que também é uma violência. Enquanto mulheres, não precisamos levar um soco, um empurrão, um tapa, para admitirmos que somos vítimas.
O dia 25 de novembro é o Dia Mundial da não violência contra a mulher. No Brasil a campanha de ativismo pelo fim da violência contra a mulher iniciou no dia 20 de novembro e se estende até 10 de dezembro. Neste período serão realizadas campanhas com o objetivo de conscientizar homens e mulheres de que é preciso mudar.
A violência contra a mulher, violência doméstica ou violência de gênero é um fenômeno histórico e cultural que deve ser extirpado. Não há justificativa para a violência, seja ela física ou psíquica. Homens e mulheres precisam se unir para enfrentar o problema. A primeira atitude é admitir que ele está em toda a parte, que atinge todas as classes sociais e que é preciso disposição, vontade para rever conceitos e revolucionar uma cultura arraigada na dominação e na violência.
Embora sejam importantes, os dados das pesquisas sobre a violência não revelam a sua verdadeira dimensão. Um grande passo já foi dado: a Lei Maria da Penha, leva este nome por justa homenagem a uma mulher que é símbolo da luta pelo fim da violência. Muitas incontáveis Marias, Eloás, Lúcias, Valérias, Helenas, Anas, Márcias, Denises... Clamam pelo fim da violência e por justiça.
É preciso que haja conscientização de que políticas públicas são indispensáveis para que o fenômeno da violência seja extirpado da sociedade. O Brasil é um dos últimos países do mundo a possuir legislação específica para coibir a violência doméstica. Ainda faltam juizados especiais e outras estruturas de apoio às vítimas, capazes de combater um “mal” que contamina todas as relações sociais.
Uma vida sem violência é um direito de todos (as), não se omita, denuncie!
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Artigo escrito por Denise Falkenberg Corrêa, Contribuição feita por Fabiola Rocha /Assessora do Vereador Copes (PT) Camaquã

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Relatório Final da CPI dos Cemitérios

Camaquã na mira da corrupção

Novamente o Centro de Recuperação El Shadai, esteve envolvido nesta semana em denúncias feitas por internos, que comprovaram postes de concretos, normalmente fabricados na secretaria de infra-estrutura local para a demanda da cidade, enterrados no terreno da entidade. O El Shadai, que tem na sua coordenação boa parte da família da Vereadora Glaci Costa (PP) Líder do Governo Ernesto Molon na Câmara de Vereadores e esposa de Milton Costa, ex-administrador do cemintério municipal e principal envolvido nas irregularidades. Cabe Salientar, que o Ex-prefeito João Carlos Machado é o atual Secretário Estadual de Agricultura do Governo Yeda no RS.
Vejamos a Seguir a conclusão do Relator da CPI, Vereador André Oswaldt (PDT), sobre a apuração dos fatos e as oitivas.

DOS FATOS:

A CPI constituída para investigar os supostos ilícitos administrativos, que envolve os Cemitérios municipais-(Comércio de terrenos, túmulos e gavetas), bem como o desvio de material de construção da Fábrica de Canos da Prefeitura e irregularidades na Administração do Centro de Recuperação El Shadai, envolvendo pessoas e servidores ligados ao Governo Municipal chega ao fim dentro do prazo regimental, foram dias de trabalho árduo, mas que temos a certeza, cumprimos com nosso dever.

Após esta longa exposição dos fatos que acabo de relatar, cumpre-me o dever de identificar todos aqueles que agiram isolados ou em conluio para denegrir os princípios da ética, transparência e moralidade na administração pública e na política.

As investigações realizadas não deixam dúvidas quanto à participação das pessoas abaixo relacionadas nos ilícitos que passo a tipificar:

Milton Peixoto da Costa; Luis Carlos Silveira; Severina Gama da Silveira; Carla Casagrande; Paulo Sérgio Rocha; e outros cujos nomes são citados no processo e que merecem ser investigados pelo Ministério Público. Onde o Ex- Administrador Milton Peixoto da Costa, usando estes nomes como “Laranjas” associou-se naquilo que nosso Código Penal artigo 288, tipifica como formação de quadrilha ou bando, cujo o fim, foi de lograr vantagens financeiras com o comércio estabelecido no cemitério.

MILTON PEIXOTO DA COSTA, quando Administrador da Fábrica de Canos da Prefeitura, praticou ilícito tipificado no Código Penal, (Art. 312 Peculato) apropriar-se o funcionário público de valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Praticou também de Corrupção ativa artigo 333, e apropriação indébita artigo 168 do Código Penal, oferecer vantagem indevida a funcionário público, no caso ofereceu comissão em troca do uso de nomes com intuito de esquentar o documento e apropriar-se de coisa alheia.

Estes ilícitos ficaram evidenciados nos depoimentos de Gilson Luis Alves da Silva; Valério Afonso Galski; Nelson Jacobsen; Valdeci Xavier Braga Ribeiro, Noé Cardoso da Rosa e Richard Tonkowski.

EDUARDO VIEGAS ABREU, foi citado nas denuncias apresentadas no Ministério Público e Câmara de Vereadores pelo Cláudio Novinski, como testemunha importante na elucidação dos fatos de indícios de irregularidades ocorridas no Centro de Recuperação El Shadai. Ocorre que quando da elaboração das denuncias formuladas pelo Eduardo Abreu, as pessoas que trataram com ele, tiveram o cuidado de gravar a conversa, cujo teor foi ouvido nesta CPI, e que faz parte deste processo. Perante a CPI Eduardo Abreu, afirmou que as denuncias contidas na gravação eram mentiras. Ante as manifestações do depoente o vereador Osvaldo questionou se ele mentiu antes ou agora perante a CPI?

Na condição de Relator firmo convicção ante os fatos apresentados que o depoente mentiu perante a CPI. Como o depoente foi advertido pelo Presidente da CPI, e prestou depoimento sob juramento em dizer a verdade, assim não o fazendo, pode ser incurso no artigo 342 do Código Penal.

PAULO VITOR PEREIRA SCHERER, Secretário Municipal da Infra-Estrutura, a quem por dever de oficio deveria controlar e fiscalizar os atos ilícitos praticados junto ao Cemitério e a Fábrica de Canos da Prefeitura, demonstrou total falta de controle junto aqueles dois órgãos da administração, contribuindo para que tais ilícitos viessem a ocorrer.

No Processo há relatos que o secretário Paulo Vitor tomou conhecimento das irregularidades. Uma delas narrado pelo depoente Zamir Rodrigues de Souza, que disse que desapareceu de um galpão do cemitério, 24 folhas de brasilite, e ele comunicou este fato ao secretário Paulo Vitor e providência nenhuma foi encaminhada no sentido de verificar a denuncia.

O secretário Paulo Vitor, também liberou Máquinas e funcionários para trabalhar na construção de um açude na propriedade do Milton e da Vereadora Glaci, sem o mínimo cuidado quanto à legalidade do ato.

Portanto, incorreu o Secretário Municipal da Infra-Estrutura Paulo Vitor Scherer, em delito incurso no art. 319 do Código Penal (prevaricação) ; e nos art. 10, I, II, III, XI e XIII da Lei 8.429/2002 (Improbidade Administrativa)

Da mesma forma o Ex-Prefeito JOÃO CARLOS MACHADO, não exerceu controle sobre os órgãos investigados. O administrador Milton Costa, talvez por ser esposo da Vereadora Glaci Costa, na época presidente da Câmara de Vereadores, gozava de grande prestigio junto ao Governo Municipal. Pelos depoimentos que constam neste processo o Ex-administrador mandava e desmandava nos órgãos por onde esteve. Comandava os funcionários como um “Leão de Chácara” “era meio aluado” disse o Sérgio Renato. Tratava os ex-administradores da Fábrica de Canos de “ladrões” conforme depoimentos do Senhor Noé Cardoso e do Senhor Nelson Jacobsen. Já Gilson Luis Alves da Silva, servidor público que trabalhou na Fábrica de Canos por 10 anos, foi humilhado pelo Milton, quando quis saber sobre o óleo que desapareceu dos galões, o Milton lhes disse que foi ele Gilson quem “roubou”. O Gilson, que nas palavras do seu colega de trabalho Sr. Nelson, o definiu como sendo uma “pessoa de caráter e muito trabalhador, pois quando saiu da fábrica de canos precisou de 03 funcionários para fazer o serviço que ele fazia sozinho”.

Pois bem, o Sr. Milton, fez tudo isto que está neste processo com a aprovação do Prefeito João Carlos, mas estes fatos de desvio de materiais começou a vazar, durante o período eleitoral no final de 2004, começou a pipocar denuncias de compra de votos em troca de canos. O vereador Neco chegou a fazer nesta Casa manifestações neste sentido.

Dado que os fatos começaram a ganhar repercussão pública o Prefeito João Carlos, no inicio do seu segundo mandato, resolveu trocar o administrador, passando o Milton para Comandar o Cemitério.

Na administração do cemitério o Milton, logo procurou imprimir o seu ritmo nada convencional. Instalou no Cemitério uma verdadeira imobiliária, conseguiu alguns “laranjas” pessoas de sua relação, inclusive a Assessora Jurídica da Câmara de Vereadores da época Nair Fortes, cujos negócios realizados e comprovados nesta investigação eram os mais rentáveis do Município.

Com a nomeação do servidor Richard Tomkowski, para trabalhar junto ao cemitério, começou a derrocada daquela organização corrupta. Senhor Richard, fez um dossiê, e só encaminhou este dossiê ao atual Prefeito Ernesto Molon, depois da renuncia do Sr. João Carlos Machado, atual Secretário Estadual da Agricultura. Nossa convicção é que o servidor Richard, não encaminhou as denuncias ao Prefeito João Carlos Machado, por temer que nada fosse acontecer ao Milton, tal a força política que ele exercia junto ao Governo.

Como Relator deste processo e pelos fatos narrados pelas testemunhas, firmo convicção que o prefeito João Carlos Machado, sabia dos fatos revelados neste processo, socorro-me das palavras de uma pessoa insuspeita Jonas Sostrusniki, que quando perguntado se ele comunicou ao prefeito sobre os altos valores cobrados dele pelo terreno que adquiriu junto ao cemitério; disse o seguinte: “... que não falou especificamente de valores com o Prefeito, mas imaginava que ele soubesse do valor, como foi dito aqui, pois isto já era de domínio público, inclusive o próprio Prefeito ao necessitar de adquirir um terreno pelo falecimento de um familiar também havia pago valores semelhantes.(...)que nas conversas que obteve com o Prefeito, tratavam que para corrigir este problema que entendiam ser um problema de mercado, somente com a ampliação do cemitério, o que até hoje não ocorreu”.

Vejam que o depoente ao falar com o prefeito na época, sobre o seu caso, imaginava que ele sabia, pois isto já era de domínio público, mas se não sabia dos detalhes apurados pela CPI, teria obrigação de saber que naquele cemitério não havia controle nenhum.

Também a administração pública municipal liberava subvenção ao Centro de Recuperação El Shadai, sem as devidas prestações de contas e aplicação dos recursos, inclusive no período de ocorrência destes fatos a entidade El Shadai encontrava-se com o CNPJ inapto.

Portanto, incorreu o Ex-prefeito João Carlos Machado no delito incurso no art. 319 do Código Penal (prevaricação); e nos art. 10, I, II, III, XI e XIII da Lei 8.429/2002 (Improbidade Administrativa).

ERNESTO MOLON, logo após tomar posse como prefeito, recebeu das mãos de Sirlei Tonkowiski, um dossiê montado pelo seu esposo servidor da prefeitura Richard Tonkowiski, contendo as provas das irregularidades promovidas pelo Administrador do cemitério Milton Peixoto da Costa, no dizer da depoente Sirlei Tonkowiski, o prefeito Ernesto Molon ficou muito chateado com os papéis que viu.

A CPI buscou informações junto à prefeitura para saber qual o destino dado aos papéis entregues ao prefeito. Quis saber se as denuncias teriam sido apuradas. Pelas informações obtidas o Prefeito Molon, passou o caso ao secretário Paulo Vitor, que tratou de apenas exonerar o Milton e abafar o caso.

O caso realmente foi abafado, visto que, na ficha funcional do servidor Milton nada consta em relação as denuncias recebidas pelo Prefeito Ernesto Molon.

Em relação à subvenção ao El Shadai, consta que durante o ano de 2007 foi repassado integralmente o valor de R$ 1.500,00 ( Um mil e quinhentos reais), mesmo a entidade não possuindo conta bancária e o CNPJ estando inapto.

Ante o Exposto não resta dúvidas que o Prefeito Ernesto Molon, Prevaricou, ficando incurso no art. 319 do Código Penal ; e nos art. 10, I, II, III, XI e XIII da Lei 8.429/2002 (Improbidade Administrativa).

Quanto a Vereadora GLACI TEREZINHA DA COSTA, há denuncias de troca de canos por votos, bem como distribuição de remédios a eleitores e cobrança de R$ 500,00 (quinhentos reais) de sua assessora da época Lourdes dos Santos Mattos, cujos repasses segundo Lourdes, ocorreram em quatro oportunidades. Também a Vereadora Glaci, por depoimento de Ronaldo Rosa da Silva conforme registro policial, tentou interferir na condução e depoimento da testemunha, tentando obstar o trabalho da CPI e constranger o Relator.

Ante os fatos narrados neste processo, fica evidente que a vereadora Glaci Costa, quebrou o Decoro Parlamentar, devendo a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores avaliar oportunidade de enquadrar a vereadora Glaci Costa na Comissão de Ética, para ser processada por quebra do Decoro Parlamentar.

Também estabelece o inciso I, art. 4º da Lei nº 1.579 de 18 de março de 1952 o seguinte:
Art. 4º Constitui crime:
I - Impedir, ou tentar impedir, mediante violência, ameaça ou assuadas, o regular funcionamento de Comissão Parlamentar de Inquérito, ou livre exercício das atribuições de qualquer dos seus membros.
Pena - A do art. 329 do CP.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A importância da solidariedade na sociedade

A exclusão patrocinada por um mundo globalizado, capitalista que incentiva a competição selvagem em nome de ¨um livre mercado¨ tem mostrado nos últimos tempos a falência do capital e do neoliberalismo.
As cooperativas nascem na contraposição a exploração da mão-de-obra durante a Revolução Industrial; o trabalho associativo unindo interesses comuns em torno de uma produção é sem dúvida o caminho ideal para ser seguido pela sociedade atual. É forma extraordinária de inclusão social. Hoje temos mais de oitocentos milhões de pessoas organizadas em cooperativas gerando cem milhões de empregos em todo o mundo.
A solidariedade (mesma necessidade, mesmo problema) resolve questões básicas do ser humano: produção de alimentos suficiente a todos, lazer e recreação. A oferta de financiamento (cooperativas de crédito) é instrumento de democratização do crédito, incentiva e financia pequenas e médias empresas.
Karl Marx (em sua obra ¨O Capital¨) falava sobre um socialismo utópico, na forma de organização de trabalho reconhecendo a eficiência da produção na substituição do trabalho assalariado pelo trabalho associativo.
Na cultura solidária se assenta pilares de sustentação do mundo pós-moderno, seguindo um processo de educação permanente objetivando a solução de problemas sociais, cultura de cooperação possibilitando individúos livres, conscientes de sua cidadania, vivendo igualitáriamente, alternativa a uma ordem socialista-capitalista, no combate aos monopólios e privilégios corporativos na busca de benefícios comuns, eliminando os intermediários.
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Contribuição feita por Jorge Luiz Boemeke / SMECD-Secretaria Municipal de São Lourenço do Sul

Será o fim do Acorde da Canção Nativa?

O 4° Acorde da Canção Nativa de Camaquã, que aconteceria nos dias 28,29 e 30 de novembro no CTG Camaquã, foi cancelado pela Secretaria Municipal de Cultura de Camaquã.
A bem da verdade, a questão é que com a saída turbulenta da Ex-secretária Solange Renner, que alegou incompatibilidade com o o Prefeito Molon, sendo substítuida por Carlota Pauls, criou-se uma richa pessoal e uma disputa pela legitimidade do Acorde, ao qual Solange Renner alega esta iniciativa estar ligada a sua empresa chamada Pró-Cult, já a Secretária Carlota Pauls, coloca-se na condição de defender o município, já que foi o mesmo que executou todas as edições do Acorde da Canção Nativa.
A questão é que a Cultura em Camaquã, sofre pela sua elitização, que impossibilita a quem não tem recurso de acessar, esse direito básico que proporciona lazer e conhecimento. O que se vê são apenas atividades pagas, que somente atende a uma camada da sociedade, a falta de criatividade é outro fator problemático, tanto que o próprio prefeito, reeleito, já admitiu a possibilidade de unir a Secretária de Cultura, com o Turismo e o Desporto.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cotas nas universidades públicas

O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou nesta quinta-feira (20) a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei 73/99, que reserva no mínimo 50% das vagas nas universidades públicas federais para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. A proposta destina metade das vagas reservadas aos estudantes oriundos de famílias com renda per capita de até 1,5 salário mínimo (R$ 622,50). A outra metade deverá ser preenchida por alunos negros, pardos e indígenas, na proporção de ocorrência dessas etnias no estado em que a instituição de ensino estiver localizada.
Porém, ao lembrar a celebração do Dia da Consciência Negra, Paim disse que ainda está "chateado", porque a Câmara dos Deputados não aprovou neste ano o Estatuto da Igualdade Racial, matéria de sua autoria. Ele fez um apelo para que a Câmara aprove o projeto (PL 6264/2005) ainda em novembro, para que o Senado possa votar antes do final do ano.
Paim lembrou que a data de 20 de novembro foi escolhida como Dia da Consciência Negra para homenagear o líder do Quilombo de Palmares: Zumbi foi assassinado pela Coroa portuguesa em 20 de novembro de 1695. A idéia, de acordo com ele, foi de um grupo de descendentes de escravos que se reunia em Porto Alegre em plena ditadura militar para discutir a situação dos negros no Brasil.
- Nessas conversas, concluíram eles que 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura, assinada pela Princesa Izabel em 1888, não tinha o significado da causa específica do povo negro. Era preciso, então, encontrar uma nova data para reverenciar a luta da população negra brasileira e enaltecer sua participação na sociedade. Nascia, assim, o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, data de evocar a figura de Zumbi e o Quilombo de Palmares - contou.
O senador Mão Santa (PMDB-PI) disse, em aparte, que a luta pela igualdade racial é justa. Já o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que está preocupado com emendas ao projeto das cotas que não beneficiarão os pobres, como a cota para pessoas de baixa renda, porque a maioria delas não termina o ensino médio. Na avaliação de Cristovam, isso poderá levar a um acomodamento na luta pela melhoria da escola pública. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), por sua vez, disse que, em vez de revirar o passado em busca de injustiças, seria melhor investir na educação.
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Assessoria Senado Federal

Todo apoio a greve!

Com a resistência do governo Yeda em cortar o ponto dos grevistas, o CPERS amplia greve, que agora chega as telinhas, em uma fala de uma estudante numa sala de aula vazia, ela apela ao bom senso da governadora para que se ocorra o fim da greve, com a seguinte frase "depende apenas da senhora, governadora".
O governo tenta achar explicações para o não pagamento do vencimento de R$ 950,00 como salário base, como falta de recurso, sistema inchado e necessidade de não abalar a fraude do chamado "deficit zero". Mas a questão é bem mais ampla e bem mais complexa, isso tem a ver com a política de desmonte do estado implantada pelo governo tucano.
Imagine se um educador vier a ganhar um base de R$ 950,00, será um caos, sem esse sálario digno, eles invadem a feira do livro, nem sei como conseguem fazer compras, aproveitar ofertas, com todo este recurso eles irão comprar livros com mais qualidade, e além de incentivar o comércio, eles poderão ensinar melhor, aí não, pode daqui a pouco, haver concorrência com a escola particular no que diz respeito ao vestibular, filho de pobre disputando igualmente com o de rico. Não é isso que Yeda quer, senão a UERGS estaria aí funcionando a todo vapor.
Imaginem tem professores que podem juntamente com suas vantagens chegar ao absurdo de mais de R$ 2 mil reais, pronto já vão querer viajar, ir ao cinema com certa frequência, quem sabe fazer mais uma especialização ou outra faculdade, aí sim, era só o que faltava, professor metido a intelectual.
O importante para o governo do estado é que o magistério gaúcho continue assim seguindo a trabalhar para o estado, num tradicional calvário grátis, mesmo nos finais de semana corrigindo provas, fazendo plano de aula e organizando cadernos de chamadas em suas casas.
A luta não pode parar!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dia da Consciência Negra

Zumbi é hoje, para determinados segmentos da população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra. É também um dos nomes mais importantes da capoeira.
Atualmente, o dia 20 de novembro, feriado em mais de 200 cidades brasileiras, é celebrado como Dia da Consciência Negra. O dia hoje, tem um significado especial para os negros brasileiros que reverenciam Zumbi como o herói que lutou pela liberdade e como um símbolo de liberdade.

Em São Lourenço do Sul, o Movimento Negro organiza uma programação para relembrar esta luta por liberdade através de diversas ações.

Semana da Consciência Negra

17/11 - Audiência Pública Municipal na Camara de Vereadores

17 a 19/11 - Ciclo de Palestras e Apresentações na Escola Municipal Castro Alves
20/11 - Missa Afro no Salão Paroquial e Caminhada Afro pelas ruas da cidade

21/11 - Visita ao Quilombo da Picada com alunos da Escola Municipal Castro Alves

22/11-Jantar Afro e escolha da Negra Ki-Zumbi no Salão Paroquial

23/11-Batizado de Capoeira no Ponto de Cultura

Organização:

GTA - Grupo de Trabalho Anti-racismo
Grupo de Danças Munjolo
Associação Capoeira Filhos da Roda
Agentes de Pastoral do Negro

Apoio:
Casa de Cultura
Prefeitura Municipal de São Lourenço do Sul

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A Greve Já Anunciada

Evidentemente, ninguém se espantou com a greve do magistério gáucho, isso estava as claras há muito tempo, o tratamento e as declarações hóstis da governadora e sua secretária de educação, além dos episódios das enturmações, do não reconhecimento do piso nacional, o fechamento de escolas, a falta de diálogo,... Enfim, uma série de fatores que fizeram com a greve eclodisse de vez.

O CPERS Sindicato avalia que os primeiros dias a paralisação já atingiu em torno de mais de 80% da categoria, e isso representou uma unidade da classe em torno das reivindicações, que sugerem que os deputados não votem projetos que retire os direitos dos trabalhadores em educação.

Na última segunda-feira, a coordenação do comando de greve protocolou pedido de audiência com a governadora, ontem com a reunião com os parlamentares, os líderes de bancadas acenaram com a garantia da não votação do piso do magistério e de qualquer projeto até março de 2009, que retire direitos dos trabalhadores em educação. Agora a categoria espera que o governo do estado não corte o ponto dos grevistas e retire o regime de urgência do projeto, para que a comunidade escolar volte a sua atividades.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Aprovada PEC da Juventude

Foi aprovada no último dia 12 de novembro, o segundo turno, na Câmara dos Deputados, em sessão extraordinária, a Proposta de Emenda à Constituição nº 138, de 2003, a PEC da Juventude, de autoria do deputado Sandes Junior.

A Emenda foi aprovada com 382 votos e uma abstenção na forma do substitutivo da deputada Alice Portugal (PcdoB/Ba), relatora da matéria em comissão especial, que altera o artigo nº 227 da Constituição. O substitutivo assegura ao jovem prioridade em direitos como saúde, alimentação, educação, lazer, profissionalização e cultura. A matéria agora segue para tramitação no Senado, onde será também votada em dois turnos.

O texto prevê ainda que lei específica estabelecerá o Plano Nacional da Juventude e o Estatuto da Juventude garantindo o compromisso do governo com políticas públicas para os jovens de 15 a 29 anos.

Segundo a relatora Alice Portugal, o Brasil tem hoje a maior geração de jovens de todos os tempos, quase 50 milhões de indivíduos que necessitam a exigir políticas inclusivas e diferenciadas.

Enfim, uma vitória histórica da juventude brasileira!

Você já foi a um museu?

Talvez esta, seja uma das perguntas, feitas hoje, que traria um alto índice de respostas negativas. Boa parte, porém por que as pessoas não têm acesso ou inexistem o museu em suas cidades, outras por dificuldades de locomoção, e muitos por falta de incentivo, outros também sequer sabem de sua existência. Assim o encanto e a descoberta propiciada pelos museus mundo afora se torna inúmeras vezes, desconhecidos.
Os museus surgiram como espaços que preservam a historicidade dos povos e seus costumes, através de objetos, documentos, artes e monumentos. Os museus estiveram sempre como instrumentos culturais estéticos com pouca capacidade de mobilidade social e dialogo, perante uma interação com a comunidade. Isso acarretou ao museu dissonância constante com o acesso a massa populacional, infringindo na participação da apropriação das pessoas neste espaço.
Entretanto, a nova política nacional de museus, vem fomentando um novo relacionamento dos museus com a sociedade, uma proposta ousada de diversificação do espaço e da aproximação dos momentos históricos na vida das pessoas. O museu municipal de São Lourenço do Sul, situado na Casa de Cultura, é retrato dessa expressão que acontece ao decorrente do país, ao longo do ano de dois mil e oito, suas peças já foram expostas em diversos locais, como instituições financeiras, festa comunitárias no interior do município, escolas, eventos municipais... Paulatinamente em suas dependências acontecem oficinas de artes plásticas organizadas por um grupo de artesãs da terceira idade, o ponto de cultura MusicArte situado em prédio histórico abrange diversas manifestações culturais que vai desde o hip-hop (uma cultura, digamos mais voltada ao jovem) à saúde mental (um programa de economia solidária e terapia ocupacional), ambos em contato direto com objetos históricos pertencentes ao local, unindo o passado ao presente, também constantemente ocorreu a 2° Primavera dos Museus, que debateu com os estudantes, “As etnias formadoras do município de São Lourenço do Sul” relatando a importância histórica daqueles que forjaram suas vidas neste solo, vimos também uma representação histórica do Sesquicentenário da Colonização Alemã-Pomerana, que retratou a chegada dos imigrantes a esta terra, fator formador do desenvolvimento municipal, do qual foram organizadas exposições, filmagens, teatros, panfletos culturais, atos simbólicos e o mais recente, o inicio de museu em homenagem ao imigrante, na colônia do município, demonstrando o cultivar das heranças lourencianas. Em parceria com a Casa de Cultura Lourenciana, o museu municipal, organiza a hora do conto em suas dependências oportunizando às crianças o convívio histórico-cultural preconizador na obtenção da apropriação da identidade de seus antepassados.
Enfim, os museus ressurgiram para a interação com as pessoas, a partir de uma série de incentivos e de uma revolução histórico-cultural que vivemos, deixando de serem “pertences pessoais” para se tornarem espaços de convivência, com recursos como seminários, palestras, cursos, exposições, apresentações e oficinas. Assim fomentando a diversidade cultural e o ensino das manifestações sociais, a criticidade de uma formação histórica, o uso do espaço físico para a convivência e a interação entre as pessoas. Os museus agora são determinantes agentes de mudança social e desenvolvimento, verdadeiras instituições salvaguarda da memória da sociedade.
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Texto reproduzido do Jornal Gazeta Regional de Camaquã/RS, de sexta-feira, dia 14 de novembro de 2008, coluna Opinião - Artigo Escrito Por Zelmute Oliveira - Secretário Municipal de Turismo, Indústria e Comércio de São Lourenço do Sul e Presidente da Associação de Desenvolvimento da Região da Costa Doce

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A Trilogia do Mal

É notório saber, que a Região Sul do RS, encontra-se hoje menos desenvolvida, com uma capacidade de atração de investimentos muito aquém que outras regiões do estado. Contudo, chega a ser surreal o esforço que determinados tipos de meios de comunicação, principalmente o grupo RBS e o "Jornalista Lasier Martins", utilizam para apregoar ações e investimentos milagrosos para a solução do desenvolvimento local. O caso mais recente agora chama-se Aracruz Celulose, que anunciou em vésperas as eleições de 2002, um projeto de expanção de sua unidade em Guaíba ao qual geraria milhares de ofertas de empregos diretos e outras centenas de empregos indiretos, por consequência do montante do investimento que seria aplicado.

Foi aquele alvoroço, tanto foi a pressão desses determinados meios de comunicação, que a empresa conseguiu fazer interferências no governo do estado, interferindo no chamado zoneamento ambiental, um processo construido por especialistas e órgãos competentes ligados ao meio ambiente.

Com o discurso pró-desenvolvimento alegavam uma derrota do governo Olívio e da falta de capacidade do PT, em negociar com a Ford. Passados alguns meses do ardor mercantil da Aracruz a mesma anuncia o cancelamento dos investimentos e outra vez a solução mágica defendida pela mídia, se dissipou como poeira.

E agora, o estado que já sofre com o arrocho de um governo que não tem um mínimo de iniciativa de desenvolvimento, fica como? E a inúmera quantidade de eucalipto plantada na região, a Aracruz vai comprar? Aonde está o Discurso Lasier Martins que os ambientalistas estão atrasando o progresso do estado? Sumiu? E Yeda e o PSDB, serão cobrados da mesma forma pela perda deste investimento? O que fazer com os eucaliptos plantados? Com a quase inexistência da Emater, como ficam os agricultores que acreditaram nesta proposta?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Parábola Brasileira


Certa vez quatro meninos foram ao campo e, por 100 reais, compraram o burro de um velho camponês. O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte. Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:

- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
- Então devolva-nos o dinheiro!
- Não posso, já o gastei todo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
- Nós vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.

Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro garotos e lhes perguntou:
- E então, o que aconteceu com o burro?
- Como lhe dissemos, o rifamos. Vendemos 500 números a 2 reais cada um e arrecadamos 1.000 reais.
- E ninguém se queixou?
- Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 reais e ficou tudo resolvido.

Os quatro meninos cresceram e fundaram um banco chamado Opportunity, um outro Banco chamado Marka, uma igreja chamada Universal e o último hoje preside o Supremo Tribunal Federal.

Reparando a verdade e a justiça

O Brasil tem acompanhado o debate em torno da responsabilização dos torturadores Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Maciel, comandantes do DOI-CODI entre 1970 e 1976, responsáveis pela tortura e morte de 64 presos políticos.
A responsabilização é solicitada em processo movido por familiares de ex-presos políticos e já levou a justiça a considerar torturadores os dois coronéis. A ação judicial requer, ainda, que os dois réus reembolsem a União pelas indenizações pagas às famílias das vítimas.
O Ministério Público Federal (MPF) também acusa o Estado de omissão pelo fato de a Advocacia Geral da União (AGU) não ter cumprido sua função constitucional de buscar na Justiça o ressarcimento das indenizações pagas. No entanto, a AGU entende que a Lei de Anistia, de 1979, isenta os militares pelos crimes cometidos, e atribui a responsabilidade pelas indenizações ao Congresso pelo fato deste ter aprovado a lei. Ela considera, ainda, que prescreveu em 1996 o prazo para o ressarcimento à União.Não, não e não.
É inconcebível para um governo democrático e de transformações radicais para a vida de um povo, como é o governo do presidente Lula, se calar ou omitir-se diante de tal fato. Esses senhores torturaram, humilharam, mataram, ocultaram corpos, destruíram famílias, cometeram crimes contra a humanidade, e isso é imprescritível. Os torturadores precisam ser responsabilizados, sim. Esta é, sem dúvida, a oportunidade de se fazer justiça, sem revanchismo puro e simples, mas movido pelos mais nobres sentimentos que remetem ao conceito de justiça. É hora de honrar a memória daqueles e daquelas que lutaram e tombaram por um país democrático. É hora de mostrar para o Brasil e para o mundo que não mais haverá omissão, tolerância, conivência com aqueles que praticaram os atos mais horrendos e dormem na certeza da impunidade por conta da convicção da prescrição dos seus atos.Isto nada tem haver com revanchismo.
Trata-se da oportunidade histórica que esse governo democrático tem de construir um marco institucional para que aqueles que praticaram crimes de tortura na ditadura militar sejam responsabilizados. Crimes que devem sempre ser lembrados para jamais voltar a ser praticados. Tendo como referência o posicionamento do ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, em contraposição ao entendimento da AGU, podemos dar um passo à frente, no sentido de consolidar a democracia no nosso país, responsabilizando os criminosos torturadores e abrindo os arquivos da ditadura. Só assim, compreendendo por completo essa fase do nosso passado, sendo transparentes no presente é que caminharemos para um futuro sem sombras e sem dúvidas.
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Contribuição feita por Humberto de Jesus, ex- Secretário Nacional da Juventude do PT

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Bento Gonçalves Sediará a Reitoria do Ifet/RS

Os deputados federais do PT gaúcho, Pepe Vargas, Maria do Rosário e Henrique Fontana, atendendo ao pedido feito pelo prefeito eleito de Bento Gonçalves, Roberto Lunelli, solicitaram ao deputado Alex Canziani (PTB/PR), a alteração da localidade onde ficará sediada a reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Ifet RS). O projeto previa a localização em Porto Alegre e os deputados defendem a transferência para município de Bento Gonçalves, onde está sediado o Centro Federal de Educação Tecnológica desde a década de 50. Na justificativa os deputados lembram que o Cefet Bento é responsável pela implantação do Ifet RS.
O Ifet RS terá Campus nas cidades de Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Feliz, Rio Grande, Porto Alegre, Canoas, Osório, Sertão, Passo Fundo e Erechim. O Instituto disponibilizará cursos de ensino médio profissionalizante e cursos de nível superior de bacharelados, licenciaturas e tecnólogos.
A solicitação foi acolhida por Canziani, relator do Projeto de Lei do Executivo 3775/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet's). O projeto foi aprovado na tarde de hoje (05/11) pelo Plenário da Câmara Federal.
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Assessoria de comunicação do deputado federal Henrique Fontana

Reportagem - Morte Inusitada

Na madrugada da última segunda-feira em Tapes/RS, ocorreu um fato muito inesperado e incomum, uma mulher que acabará de perder seu companheiro, o transportava num carro de uma funerária, para quando o mesmo foi colidido, por outro veículo em sua traseira fazendo com que o caixão da vítima adentrasse o carro e acertasse a sua companheira que viajava na parte frontal do veículo, vindo posteriormente a falecer.

O caixão atingiu de forma fatal, a mulher de 67 anos, Marciana da Silva Barcelos, que trafegava pela RS-717 no km 10, por volta das 3hs, que viajava no banco traseiro do veículo. O enterro ocorreria na cidade de Alvorada/RS.

Mais uma vez, a imprudência no trânsito faz suas vítimas.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Presente Pós Eleição


O atual prefeito de Camaquã, no último pleito eleitoral, conseguiu se eleger, embora tenha sofrido grandes desgastes frente à sua coligação por acordos politícos firmados ao assumir a vaga de seu sucessor, que manteve o governo com a mesma instabilidade política e seu quadro funcional.
Ernesto Molon (PMDB), que sofreu uma rejeição de mais de 50% nas urnas - somadas as três candidaturas de oposição - por falta de um governo propositivo que dialogue com a comunidade camaquense, parece hoje, não ter se dado conta disso, a prova foi o aumento da passagem do transporte coletivo municipal, que é de sua obrigação definir o valor, que em Camaquã -RS, é uma concessão a empresa locais.
O aumento extrapola o bom senso ao ser taxado em 25%, ferindo o bolso da comunidade mais carente que necessita do uso desse modo de locomoção para o laser, trabalho, estudos... Embora empresas e governo municipal aleguem não ter havido aumento nos últimos dois anos, isso está muito aquém do aumento do óleo diesel, do salário mínimo (encargos) ou de uma depreciação de bens de locomoção.
A passagem que antes era de R$ 1,00 hoje, já está sendo cobrada a R$1,25, um verdadeiro absurdo, que se reflete no bolso do consumidor mais carente que se utiliza deste transporte. Este presente pós eleição não era esperado pela comunidade camaquense, senhor prefeito.
O Transporte coletivo em algumas linhas além de não comportar todos os passageiros, porque não atende todos os bairros da cidade, nos principais bairros em horarios de movimento sequer supri a demanda, trazendo pessoas amontoadas e exprimidas, este é um triste retrato de um serviço público bem pago e mal atendido.
Com dizia o slogam de campanha de Molon "Mais Por Camaquã", talvez seja melhor saber "Mais Para Quem?".

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

VI Conferência Internacional Sobre Orçamento Participativo


Após evento em Sevilha, a parlamentar petista do RS, Stela Farias, que é a Embaixadora no Brasil dos projetos do Observatório Franco-Brasileiro de Periferias, participa em Nanterre (França) das reuniões preparatórias para o Fórum Social Mundial 2009 da Rede FALP de Metrópoles Solidárias
A deputada estadual Stela Farias (PT) viaja hoje (03) para Sevilha, na Espanha, a convite do prefeito local, Alfredo Sánchez Monteseirín. Durante três dias (5, 6 e 7) Stela acompanhará os debates realizados na VI Conferência Internacional Rumo a Total Cidadania – Inclusão Social e Orçamento Participativo (VI Jornadas Internacionales Hacia la Ciudadanía Total, Inclusión Social y Presupuestos Participativos). O evento é organizado pela Câmara Municipal de Sevilha, Fórum de Autoridades Locais pela Inclusão Social e Democracia Participativa, Instituto de Estudos Políticos para América Latina e África e Orçamento Participativo de Sevilha.
O Orçamento Participativo, implantado em Porto Alegre durante 16 anos nas gestões municipais do PT, ganhou projeção nacional e internacional, gerando novos paradigmas da participação cidadã institucionalizada por governos municipais, tendo como referência na Europa o caso de Sevilha. Outras prefeituras internacionais também adotaram a participação popular, como é o caso de Sant-Denis (França), Carnide (Portugal), Rosário (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Barcelona (Espanha), Toronto (Canadá) e Bruxelas (Bélgica).
Já em Nanterre, na França, onde Stela Farias no início do ano participou ao lado de representantes da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Saint Dennis (Paris 8) e da prefeitura da cidade da criação do Observatório Franco-Brasileiro de Periferias, onde a parceria inclui a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), reuniões preparatórias discutirão o Fórum Social Mundial 2009, que acontecerá de 27 de janeiro a 7 de fevereiro, em Belém (Pará).
A criação do fórum binacional é resultado da histórica relação que a deputada Stela Farias tem com organismos internacionais ligados ao desenvolvimento de políticas públicas para os territórios que concentram as populações mais pobres das cidades, como a Rede FALP e a cidade de Nanterre.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Reportagem - O Capítal de Karl Marx


Amigos/as.
Agora é o jornal ZH quem fala, órgão jornalístico de direita no RS, portanto absolutamente insuspeito para falar algo a favor de Marx. Quem acha que Marx não tem mais muito a nos dizer é porque acha que as fórmulas do distributivismo juridicista irão resolver os problemas do capitalismo. Mas o abaixo resulta de mais uma negação histórica e cabal da viabilidade dessa tese. O processo da incontrolabilidade do capital, no qual insiste longamente a obra de Mészáros foi, diga-se de passagem, uma das razões fundamentais para que, em maio de 2008, organizássemos, na Unijuí, o Ciclo de Debates "O capital ontem e hoje: de Marx a Mészáros", com Sergio Lessa (UFAL). Isso antes da crise eclodir. Abraços dialéticos,

Zero Hora, Porto Alegre - Domingo, 26 de outubro de 2008
Crise faz esgotar livro de Karl Marx

A crise financeira deu inesperado fôlego às vendas do livro O capital, clássico do filósofo alemão Karl Marx (1818-1883).A obra voltou a ser hit na Alemanha, seu país de origem, num fenômeno claramente atribuído ao debate em torno do capitalismo deflagrado pelo recente colapso global. Segundo a editora Karl-Dietz, de Berlim, a tiragem esgotou nesta semana, depois que as vendas quintuplicaram. O livro, que vendia uma média de 500 exemplares por ano, saltou para 2,4 mil unidades vendidas.Segundo a editora da obra, os principais compradores são jovens entre 20 e 25 anos. Desde 1946, foram impressos e comercializados cerca de 1 milhão de exemplares da bíblia do mentor do socialismo científico e do comunismo. Mas ultimamente, a procura estava praticamente parada."Se Marx vai bem, a sociedade vai mal", teoriza o responsável pela editora.
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Paulo Denisar Fraga
Prof. de Filosofia, Metodologia da Ciência e Pesquisa
Universidade Federal de Alfenas, MG - http://www.unifal-mg.%20edu.br/

"Todo aquele que não permite que o pensamento se atrofie, não resignou" (Theodor Adorno).
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Contribuição feita por Fabiola Rocha / Assessora do Vereador Copes (PT) Camaquã