Talvez esta, seja uma das perguntas, feitas hoje, que traria um alto índice de respostas negativas. Boa parte, porém por que as pessoas não têm acesso ou inexistem o museu em suas cidades, outras por dificuldades de locomoção, e muitos por falta de incentivo, outros também sequer sabem de sua existência. Assim o encanto e a descoberta propiciada pelos museus mundo afora se torna inúmeras vezes, desconhecidos.
Os museus surgiram como espaços que preservam a historicidade dos povos e seus costumes, através de objetos, documentos, artes e monumentos. Os museus estiveram sempre como instrumentos culturais estéticos com pouca capacidade de mobilidade social e dialogo, perante uma interação com a comunidade. Isso acarretou ao museu dissonância constante com o acesso a massa populacional, infringindo na participação da apropriação das pessoas neste espaço.
Entretanto, a nova política nacional de museus, vem fomentando um novo relacionamento dos museus com a sociedade, uma proposta ousada de diversificação do espaço e da aproximação dos momentos históricos na vida das pessoas. O museu municipal de São Lourenço do Sul, situado na Casa de Cultura, é retrato dessa expressão que acontece ao decorrente do país, ao longo do ano de dois mil e oito, suas peças já foram expostas em diversos locais, como instituições financeiras, festa comunitárias no interior do município, escolas, eventos municipais... Paulatinamente em suas dependências acontecem oficinas de artes plásticas organizadas por um grupo de artesãs da terceira idade, o ponto de cultura MusicArte situado em prédio histórico abrange diversas manifestações culturais que vai desde o hip-hop (uma cultura, digamos mais voltada ao jovem) à saúde mental (um programa de economia solidária e terapia ocupacional), ambos em contato direto com objetos históricos pertencentes ao local, unindo o passado ao presente, também constantemente ocorreu a 2° Primavera dos Museus, que debateu com os estudantes, “As etnias formadoras do município de São Lourenço do Sul” relatando a importância histórica daqueles que forjaram suas vidas neste solo, vimos também uma representação histórica do Sesquicentenário da Colonização Alemã-Pomerana, que retratou a chegada dos imigrantes a esta terra, fator formador do desenvolvimento municipal, do qual foram organizadas exposições, filmagens, teatros, panfletos culturais, atos simbólicos e o mais recente, o inicio de museu em homenagem ao imigrante, na colônia do município, demonstrando o cultivar das heranças lourencianas. Em parceria com a Casa de Cultura Lourenciana, o museu municipal, organiza a hora do conto em suas dependências oportunizando às crianças o convívio histórico-cultural preconizador na obtenção da apropriação da identidade de seus antepassados.
Enfim, os museus ressurgiram para a interação com as pessoas, a partir de uma série de incentivos e de uma revolução histórico-cultural que vivemos, deixando de serem “pertences pessoais” para se tornarem espaços de convivência, com recursos como seminários, palestras, cursos, exposições, apresentações e oficinas. Assim fomentando a diversidade cultural e o ensino das manifestações sociais, a criticidade de uma formação histórica, o uso do espaço físico para a convivência e a interação entre as pessoas. Os museus agora são determinantes agentes de mudança social e desenvolvimento, verdadeiras instituições salvaguarda da memória da sociedade.
Os museus surgiram como espaços que preservam a historicidade dos povos e seus costumes, através de objetos, documentos, artes e monumentos. Os museus estiveram sempre como instrumentos culturais estéticos com pouca capacidade de mobilidade social e dialogo, perante uma interação com a comunidade. Isso acarretou ao museu dissonância constante com o acesso a massa populacional, infringindo na participação da apropriação das pessoas neste espaço.
Entretanto, a nova política nacional de museus, vem fomentando um novo relacionamento dos museus com a sociedade, uma proposta ousada de diversificação do espaço e da aproximação dos momentos históricos na vida das pessoas. O museu municipal de São Lourenço do Sul, situado na Casa de Cultura, é retrato dessa expressão que acontece ao decorrente do país, ao longo do ano de dois mil e oito, suas peças já foram expostas em diversos locais, como instituições financeiras, festa comunitárias no interior do município, escolas, eventos municipais... Paulatinamente em suas dependências acontecem oficinas de artes plásticas organizadas por um grupo de artesãs da terceira idade, o ponto de cultura MusicArte situado em prédio histórico abrange diversas manifestações culturais que vai desde o hip-hop (uma cultura, digamos mais voltada ao jovem) à saúde mental (um programa de economia solidária e terapia ocupacional), ambos em contato direto com objetos históricos pertencentes ao local, unindo o passado ao presente, também constantemente ocorreu a 2° Primavera dos Museus, que debateu com os estudantes, “As etnias formadoras do município de São Lourenço do Sul” relatando a importância histórica daqueles que forjaram suas vidas neste solo, vimos também uma representação histórica do Sesquicentenário da Colonização Alemã-Pomerana, que retratou a chegada dos imigrantes a esta terra, fator formador do desenvolvimento municipal, do qual foram organizadas exposições, filmagens, teatros, panfletos culturais, atos simbólicos e o mais recente, o inicio de museu em homenagem ao imigrante, na colônia do município, demonstrando o cultivar das heranças lourencianas. Em parceria com a Casa de Cultura Lourenciana, o museu municipal, organiza a hora do conto em suas dependências oportunizando às crianças o convívio histórico-cultural preconizador na obtenção da apropriação da identidade de seus antepassados.
Enfim, os museus ressurgiram para a interação com as pessoas, a partir de uma série de incentivos e de uma revolução histórico-cultural que vivemos, deixando de serem “pertences pessoais” para se tornarem espaços de convivência, com recursos como seminários, palestras, cursos, exposições, apresentações e oficinas. Assim fomentando a diversidade cultural e o ensino das manifestações sociais, a criticidade de uma formação histórica, o uso do espaço físico para a convivência e a interação entre as pessoas. Os museus agora são determinantes agentes de mudança social e desenvolvimento, verdadeiras instituições salvaguarda da memória da sociedade.
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Texto reproduzido do Jornal Gazeta Regional de Camaquã/RS, de sexta-feira, dia 14 de novembro de 2008, coluna Opinião - Artigo Escrito Por Zelmute Oliveira - Secretário Municipal de Turismo, Indústria e Comércio de São Lourenço do Sul e Presidente da Associação de Desenvolvimento da Região da Costa Doce
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