Evidentemente, ninguém se espantou com a greve do magistério gáucho, isso estava as claras há muito tempo, o tratamento e as declarações hóstis da governadora e sua secretária de educação, além dos episódios das enturmações, do não reconhecimento do piso nacional, o fechamento de escolas, a falta de diálogo,... Enfim, uma série de fatores que fizeram com a greve eclodisse de vez.
O CPERS Sindicato avalia que os primeiros dias a paralisação já atingiu em torno de mais de 80% da categoria, e isso representou uma unidade da classe em torno das reivindicações, que sugerem que os deputados não votem projetos que retire os direitos dos trabalhadores em educação.
Na última segunda-feira, a coordenação do comando de greve protocolou pedido de audiência com a governadora, ontem com a reunião com os parlamentares, os líderes de bancadas acenaram com a garantia da não votação do piso do magistério e de qualquer projeto até março de 2009, que retire direitos dos trabalhadores em educação. Agora a categoria espera que o governo do estado não corte o ponto dos grevistas e retire o regime de urgência do projeto, para que a comunidade escolar volte a sua atividades.
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