A reflexão que Galeano nos traz é bastante pertinente, pois exemplifica o poder de seleção da memória, a qual define o que lembrar e o esquecer, o que deletar e o que ser salvo, ou seja, a memória determina os condicionantes qualitativos e quantitativos de nosso inconsciente, sem que percebamos.
Esses condicionantes estão ligados as sensações e as lembranças da qual estamos imersos, e por uma razão idiomática da própria memória, o autor afirma que a memória é esse "evoluir" de perder e ganhar de si mesmo as próprias lembranças.
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