A Secretária de Comunicação e Inclusão Digital (Secom) do Governo do RS, Vera Spolidoro, foi a palestrante desta quinta-feira (24) do 1º Meeting de Marketing de 2011 na sede da Federasul. A titular da Secom falou sobre a nova estrutura da pasta e as mudanças que o Governador Tarso Genro está implantando nas áreas de Publicidade, Jornalismo e sobre as novas tarefas da Secretaria - a inclusão digital e a elaboração de políticas públicas para a área da comunicação: "Comunicação não é só jornalismo e publicidade", disse Vera.
Sobre os planos para a inclusão digital, a secretária explicou que o Governo está atacando em duas frentes: a ampliação da rede de banda larga para o interior do estado, dentro do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), numa ação conjunta com a Telebrás e a CEEE; e a criação, em parceria com a rede Marista de ensino, de 80 novos telecentros, credenciados ao programa do governo federal Telecentros.BR. "Os frequentadores desses telecentros terão ainda oportunidade de formação profissional", ressaltou. Segundo dados do Observatório Nacional de Inclusão Digital (Onid), pouco mais da metade dos municípios brasileiros possui telecentros - o Rio Grande do Sul tem 450 telecentros, concentrados na metade norte do estado, sendo que apenas 134 deles estão ligados ao Telecentros.BR.
A relação com as redes sociais ocupa lugar de destaque nos planos do atual governo. "Para o governador, o uso das redes sociais deve estar a serviço da democratização da gestão do Estado e do diálogo permanente da sociedade com o governo", explicou Vera. Uma dessas ferramentas de diálogo com a população é o gabinete digital - o Governador 2.0. Segundo a secretária, os temas debatidos entre o governador Tarso Genro e os internautas, seja por meio de chats, twitter ou outra forma de debate virtual, poderão resultar em pauta para discussão no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES/RS).
Questionada sobre a relação da área de jornalismo do governo com jornais e rádios de pequeno porte, a titular da Secom lembrou que as informações sobre as ações do governo estão democratizadas por meio do Portal do Estado do Rio Grande do Sul (http://www.estado.rs.gov.br/), onde são publicados textos, fotos e materiais em áudio e vídeo. "Pautas especiais que algum veículo demande, serão todas atendidas. Se não forem, me liguem que dou um jeito", brincou. Essa postura do governo se estende aos gastos em publicidade e patrocínio de eventos. Segundo a secretária, a intenção do governo é estabelecer critérios e parâmetros para a distribuição de patrocínios como forma de não haver concentração em determinadas áreas. Na publicidade, a idéia é evitar o favorecimento dos grandes veículos: "Queremos abrir para blogs, rádios comunitárias e jornais pequenos", disse Vera.
Sobre as comemorações dos 50 anos do movimento pela Legalidade, a titular da Secom informou que há um grupo de trabalho tratando do assunto, com participação da Assembléia Legislativa do RS. Entre as propostas apresentadas até agora, Vera destacou o Museu da Legalidade, que seria montado no mesmo espaço ocupado pelo então governador Leonel Brizola para as transmissões da Rádio da Legalidade, no porão do Palácio Piratini. Para Vera, a criação de um Museu da Legalidade tem duas finalidades: "Abrir à visitação pública o espaço onde tudo aconteceu e trazer de volta a história da democracia brasileira".
Repórter: Carla Kunze
Edição: Márcia Martins
Sobre os planos para a inclusão digital, a secretária explicou que o Governo está atacando em duas frentes: a ampliação da rede de banda larga para o interior do estado, dentro do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), numa ação conjunta com a Telebrás e a CEEE; e a criação, em parceria com a rede Marista de ensino, de 80 novos telecentros, credenciados ao programa do governo federal Telecentros.BR. "Os frequentadores desses telecentros terão ainda oportunidade de formação profissional", ressaltou. Segundo dados do Observatório Nacional de Inclusão Digital (Onid), pouco mais da metade dos municípios brasileiros possui telecentros - o Rio Grande do Sul tem 450 telecentros, concentrados na metade norte do estado, sendo que apenas 134 deles estão ligados ao Telecentros.BR.
A relação com as redes sociais ocupa lugar de destaque nos planos do atual governo. "Para o governador, o uso das redes sociais deve estar a serviço da democratização da gestão do Estado e do diálogo permanente da sociedade com o governo", explicou Vera. Uma dessas ferramentas de diálogo com a população é o gabinete digital - o Governador 2.0. Segundo a secretária, os temas debatidos entre o governador Tarso Genro e os internautas, seja por meio de chats, twitter ou outra forma de debate virtual, poderão resultar em pauta para discussão no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES/RS).
Questionada sobre a relação da área de jornalismo do governo com jornais e rádios de pequeno porte, a titular da Secom lembrou que as informações sobre as ações do governo estão democratizadas por meio do Portal do Estado do Rio Grande do Sul (http://www.estado.rs.gov.br/), onde são publicados textos, fotos e materiais em áudio e vídeo. "Pautas especiais que algum veículo demande, serão todas atendidas. Se não forem, me liguem que dou um jeito", brincou. Essa postura do governo se estende aos gastos em publicidade e patrocínio de eventos. Segundo a secretária, a intenção do governo é estabelecer critérios e parâmetros para a distribuição de patrocínios como forma de não haver concentração em determinadas áreas. Na publicidade, a idéia é evitar o favorecimento dos grandes veículos: "Queremos abrir para blogs, rádios comunitárias e jornais pequenos", disse Vera.
Sobre as comemorações dos 50 anos do movimento pela Legalidade, a titular da Secom informou que há um grupo de trabalho tratando do assunto, com participação da Assembléia Legislativa do RS. Entre as propostas apresentadas até agora, Vera destacou o Museu da Legalidade, que seria montado no mesmo espaço ocupado pelo então governador Leonel Brizola para as transmissões da Rádio da Legalidade, no porão do Palácio Piratini. Para Vera, a criação de um Museu da Legalidade tem duas finalidades: "Abrir à visitação pública o espaço onde tudo aconteceu e trazer de volta a história da democracia brasileira".
Repórter: Carla Kunze
Edição: Márcia Martins
Fonte: Assessoria de Imprensa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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