São duas noites sem dormir, entre soluços e pensamentos, que me remetem a uma espera de anos, um frio que por mais aquecido que esteja não passa, um tremor que transpassa qualquer cobertor, e que como um pêndulo, marca em minuto, o desfecho desta espera, não direi ponto final, até por que acho que a "estória" que talvez nem exista mais no sentido literal da palavra, existe sim de fato, e não passa por um bom momento, aliás o momento é penumbre, é denso, é morbido, quase que dilacerante, ter a certeza que dessa vez, está sozinho, mesmo que em pensamento.
Essas noites não estão sendo facéis, nem um pouco, o refúgio do meu quarto não é mais o meu melhor abrigo, a chuva vem tentando encobrir a estrela que tenta brilhar, vem tentando levá-la longe de mim, como um tufão que passa e arrasa tudo.
Estou desorientado, tanto durante as noites e quanto durante os dias, tudo parece ter perdido sentido, motivação, e nossa como um minuto pode devastar uma espera de anos, não omissa, mas respeitosa, por um sentimento que antes ambos sentiam, e que por querer a felicidade, não se intromete, espera-se chegar a sua vez, acho assim honesto comigo e com os outros.
Eu na verdade, não sei o que vai acontecer, nem imagino que rumos tomar, e ainda espero poder ver esta estrela voltar a brilhar.
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