quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Uma Banca de Amor

Hoje é um dia especial, não que os outros não sejam, mas é especial por que depois de uma noite conturbada, aflita e angustiante, em diversos sentidos, veio a calmária, e que bom quando ela surge trazendo alegria a nossos olhos, uma alegria expressada ao ver numa tela um oi amor! Quando escuta os nossos lamentos, os nossos medos, os nossos amores, e se preocupa com a gente, como é bom isso.
Mas eu to aqui hoje, pra falar biblicamente, não no sentido mais religioso dela, mas no sentido literário, no sentido que descreve histórias das quais trazem outros valores, outras formas poéticas, e outros elementos que esteticamente deixamos de apreciar, assim como o amor que buscamos entender, e que na verdade deveriamos apenas sentir.
E por mais incrível que isso possa parecer, hoje uma linda mulher, lá pras bandas de uma tal Erechim, vai enfrentar uma banca em uma universidade, mostrando toda essa riqueza, embora nervosa por avaliar seus 6 meses de pesquisa, ela contará parte de uma história que não é simplismente um trabalho acadêmico, mas anos de uma vida ao qual ela se dedicou, coordenado grupos, pessoas e por que não sentimentos, de amor, de fraternidade, de ousadia e tantos outros.
Venceu boa parte dos seus desafios sozinhas, e não tenho dúvida que se saíra muito bem nesse, afinal ela entende do negócio, por fim a sociedade receberá uma educadora na área de letras, que carrega no semblante um olhar cheio de amor e ternura, que ao mesmo tempo sabe se colocar perante as dificuldades.
Alguém um dia me perguntou sobre as meninas, elas são bonitas e simpáticas, mas acho que é uma mulher dessas que cabe na minha vida, que me desconcerta com palavras e me conserta com um olhar, dessas que as vezes me invade o sono e me causa tanta emoções e aflições ao mesmo tempo, que sabe virar um homem do avesso, e desse extraí alguma qualidade, aquela que não julga por julgar, mas por achar justo te dizer algo quando as coisas não estão bem certas.
Por que não uma mulher instável, já dizia na bíblia que "o morno causa nojo", e a monotonia é apontada hoje como um dos grandes problemas contemporâneos dos relacionamentos.
"O amor é páciente e tudo crê" já dizia em outro trecho, poético não?, quero-a pra mim, a cada instante, a cada momento, e o olha o tempo aí de novo, marcando presença nesta história.
Pois bem, vou te avaliar na banca do amor, e independente da nota 10, já extraí algo desse trabalho, mesmo sem lê-lo, que o poético e o literaturo não vivem sem uma inspiração, assim como eu.
Acho que me vou até Erechim pra ver se me encontro com esta estudante/literata/poetiza em uma banca de amor, para aprová-la de uma vez.

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