Os meus dias estão pesados, o sono demora a vir, tento prestar atenção nas coisas ao meu redor, mas a verdade é que estou atonito, trancafiado em mim, com um medo que me transpassa o coração, e que se materializa na tua ausência, na inimaginável forma de como achar uma forma de te ter aqui comigo, pertinho, olho no olho, coração com coração.
Eu me distrair, mas é tudo momentâneo, e cada segundo teu rosto resplandece de fronte a mim face, nos meus sonhos, numa palavra dita por alguém, por uma música que me leva a pensar em ti, em objetos, literalmente tudo, tento acalmar meu coração, mas não estou conseguindo, e por horas ele se derrama em um pranto que não consigo conter, numa angústia que me amordaça, e que me dissipa como um vento.
Remeto-me ao meu quarto, que no escuro tenta ainda mostrar os teus vestígios da tua passagem por lá, e lá me trazes as lembranças tuas novamente, a insuportável ausência de não te ter, não pode ser medida, calculada ou entendida, to tentando vivê-la, por que sentida, ela já está.
Paralisado, eu ainda continuo a esperar, que tua presença se faça presente no meu coração, por que como dói poder perder um sonho.
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