quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Um Silêncio de Morte

Antes quero pedir desculpar aos meus visitantes, que aqui vem se informar e formar debates e questões de diversos temas, mas o blog hoje é a minha única rota de fuga, talvez escrevendo isso possa amenizar um poucos os muitos sentimentos que estou sentindo. Desculpa, será uma fase, não sei precisar o quanto de tempo, mas prometo intercalar os temas.
Vamos à eles, aos sentimentos.
Uma viagem longa e programada, um aniversário, uma supresa, articulada com parte da família, mas nem toda surpresa é boa, isso foi a máxima da semana, por que as vezes ao tentar se surpreender se é surpreendido, e a lógica prevaleceu, surgida de um silêncio mortal, que aos poucos ia revelando não uma felicidade com minha presença, mas uma incomodação, um estorvo.
As vezes, a interpretação de um ato seu pode ser tão devastador, que te arrasa por completo, que te pega desprevenido, te deixa sem ação e reação, te estanque como uma petrificação. 
Eu nunca quis e nem foi essa a minha intenção de ocupar o lugar de ninguém, e nem estragar esta data importante.
O que mais me arrasou foi este silêncio de morte que me sentenciava, me levava a uma angústia, que não refletia quem sou, que me deixou sem jeito, perturbado, talvez desprezado nem seja a palavra certa. E eu na minha insignificância achando que poderia ajudar. Talvez eu seja um pouco egocêntrico mesmo? Mas dessa vez, eu não me coloquei no centro da relação, me dediquei por inteiro por completo para que as coisas acontecesse, não fui morno, e saber que me esforcei pra dar certo, fruto de uma espera incompreendida por anos, por respeitar as pessoas que se envolviam naquele instante. O certo é que ainda não me dei por vencido, e não estou crucificando ninguém, muito pelo contrário, eu entendo as situações, acho que as vezes, só se precisa mudar o método e a forma de como elas acontecem.
A noite durante a viagem fói péssima, os olhos não pregaram, e um turbilhão de emoções e coisas atormetaram minha cabeça, nem a cerveja foi capaz de silenciar meu coração, que embora desacelerado, está latente num machucado tomado de uma surpresa que não o esperava acontecer.
Eu preciso agradecer aqueles que se solidarizaram-se comigo, todas elas, sem excessão, fica o meu agradecimento e a minha mais singela homenagem, talvez até anônima, digamos assim, para preservá-las de qualquer incômodo, mas verdadeira, por um segundo me senti parte de uma família excepcional, ao qual os adjetivos eu não poderia descrever.
Desculpem-me por tudo. Quem sabe um dia eu volto, sem surpresas, a encontrar nesta terra minha felicidade, já que meu coração está ai.

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