O Brasil vem avançando muito no debate dos Direitos Humanos nos últimos anos, com a Comissão da Verdade, Plano Nacional da Pessoa com Deficiência, ampliação da expedição da Certidão de Nascimento, enfim, uma série de políticas públicas até chegar no Plano Nacional de Direitos Humanos, mas há muito o que fazer...
As violações são contínuas e permanentes, basta prestar atenção nas manchetes de jornais, nas ruas, na televisão e ainda no preconceito que figura em muitas pessoas que atentam dizer que os Direitos Humanos é só para "bandidos e marginais", uma triste constatação quando vemos "soldado estuprado dentro do quartel", um absurdo em local que deveria proteger as pessoas, 'programas policialescos fazendo julgamentos sociais em plena cadeia nacional", "crimes hediondos, como o da mulher que jogou os dois filhos de um apartamento do quatro andar", "assistir um deputado homofóbico e reacionário em plena bancada federal", "as inúmeras agressores de mulheres por esse país e que aqui no RS ainda sofrem violência a cada dois minutos", "do preconceito racial, velado ainda por muitos" e tantos outros.
Por isso, reafirmo que é necessário cada vez mais implantarmos um sentido de cidadania e principalmente de respeito a diversidade, a compreender a estética do outro, e se isso não for possível, ao menos ser tolerante, porque inadmissível que ainda ocorram estas barbáries com tanta frequência e veemência no Brasil e no RS. É preciso nos unir para combater estas atrocidades, num esforço coletivo de estudantes, professores, trabalhadores, pesquisadores, gestores e representantes públicos e sociedade em geral, para que tenhamos consciência de que a dignidade da pessoa humana é o maior valor que podemos cultivar.
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