segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Daniel Raupp Assume Como Prefeito em Exercício

Nesta segunda-feira (31), o Prefeito Municipal José Nunes, transmitiu o cargo ao Vice-Prefeito Daniel Raupp, pelo período de 30 (trinta) dias, devido ao período de suas férias. Daniel Raupp assume o executivo e dará continuidade ao trabalho de qualidade que vem sendo desenvolvido. Participaram da transmissão a Secretária de Administração Miriam Martins, a Procuradora Geral do Município Substituta Maria Helena Spiering e o Secretário Especial de Gabinete substituto Rodrigo Seefeldt e o Secretário de Desenvolvimento Rural Gilmar Lüdtke.

Fonte: Departamento de Comunicação da Prefeitura Municipal de São Lourenço do Sul

Secretário da Cultura Acompanha Cortejo Que Deu Início ao SOS RIO, CULTURA

O secretário de Estado da Cultura, Luiz Antonio de Assis Brasil e os diretores da secretaria acompanharam, nessa segunda-feira (31) ao meio dia, o primeiro cortejo circense que saiu da esquina democrática em direção a Casa de Cultura Mario Quintana. O cortejo deu início ao SOS RIO, CULTURA, ação iniciada pela Defesa Civil, Secretaria de Administração do Estado, Secretaria da Cultura, junto com o gabinete da primeira dama, Sandra Genro, que mobiliza, durante o dia todo, até às 22h, os representantes da comunidade cultural gaúcha em uma grande ação solidária. Chegando à Casa de Cultura, o secretário Assis Brasil e os diretores foram recebidos pelo grupo de dança My House e assistiram ao pocket show do cantor e compositor Nei Lisboa.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul

domingo, 30 de janeiro de 2011

Museu Antropológico Deve Servir a Sociedade Gaúcha

O novo diretor do MARS, Joel Santana, determinou os primeiros passos de sua gestão frente ao museu, visando à reativação dos trabalhos na instituição, visto que há vários anos estavam praticamente paralisados devido à falta recursos tanto para a área administrativa quanto para pesquisas e exposições.
Uma reorganização administrativa do MARS já está sendo implementada. Entre as medidas adotadas, estão:
• O cadastramento do museu junto ao IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus;
• A atualização do cadastro no SEM – Sistema Estadual de Museus do RS;
• O levantamento de possíveis associados para a reativação de sua associação de amigos (ASSOMARS);
• A reformatação de seu regimento interno;
• O cadastramento junto à Rede de Educadores em Museus do RS;
• A adesão à Política Nacional de Museus.
Além disso, o Museu Antropológico do Rio Grande do Sul já está realizando preparativos para a sua participação no Abril Indígena, através da reedição do seminário Povos Indígenas e o Estado e de uma exposição temporária que acontecerão no Memorial do Rio Grande do Sul.

Fonte: Setor de Comunicação
MARS – Museu Antropológico do Rio Grande do Sul

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma Exposição Instigante

Quero aqui recomendar esta exposição instigante de Juliana Veloso, uma artista que ontem na abertura da exposição no Porão do Paço Municipal em Porto Alegre mostrou a sensualidade do corpo refletida em arte, e proporcionou ao grande número de público jovem presente, um novo olhar sobre sua sexualidade.
Recomendo visite esta exposição.

Bahia Assina Termo de Cooperação Com o IBRAM

A Bahia virou parceira do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para o desenvolvimento de atividades do Cadastro Nacional de Museus. O Termo de Cooperação Técnica passa a vigorar na atual gestão da Secretaria de Cultura da Bahia, que tem à frente o secretário Albino Rubim.
O documento estabelece cooperação mútua voltada para o desenvolvimento de políticas públicas para o setor museológico da Bahia e o intercâmbio permanente de informações sobre os museus baianos. A parceria inclui ainda a promoção de seminários, cursos, encontros, debates e palestras, assim como a execução de pesquisas em conjunto e de reuniões técnicas para a análise dos estudos elaborados.
O Ibram já possui convênios semelhantes com os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A expectativa é de que, em breve, São Paulo também firme Termo de Cooperação com esse objetivo.

Fonte: Assessoria de Comunicação, Ibram/MinC

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Entrevista de Flávio Koutzii ao Sul 21

Flávio Koutzii afirma: “Nos falta recuperar um pedaço da nossa história”
Por Rachel Duarte*

Ex-exilado político, Flávio Koutzii assume no governo Tarso Genro a função de assessoramento superior. Vai garantir que as demandas da secretaria cheguem rapidamente ao governador e tenham, também, soluções rápidas. Trabalha com uma equipe pequena, de oito pessoas, que se revezam nas reuniões e elaboração de relatórios.
Na entrevista ao Sul21, Koutzii defendeu a criação da Comissão da Verdade, uma das lutas da ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. Ele acredita que, agora, no governo Dilma, a Comissão será criada e os culpados pelo desaparecimento de 379 pessoas, segundo a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, durante a ditadura brasileira, serão punidos. “Nos falta recuperar um pedaço da nossa história”, diz Koutzii, que se emociona ao lembrar a posse de Dilma Rousseff na presidência da República. Para ele, Dilma representa o lema do ex-presidente francês François Mitterrand, pela conquista da presidência, em 1981: “a força tranquila”.
Sul21 – Como funciona a coordenação de Assessoramento Superior do Governador?
Flávio Koutzii (FK)
– A própria definição era um pouco genérica quando o governador me convidou para a função. Sou o coordenador e tenho um grupo de oito pessoas. O João Victor é o executivo e tem um papel importante. Ele se destacou na campanha eleitoral por ser o coordenador da bancada na Assembleia Legislativa. Então, tem conhecimento de todos os projetos do legislativo. Portanto, fizemos uma combinação, de atuarmos em parceria. Temos amizade e confiança recíproca e vamos jogar juntos. Em diferentes situações, eu ou ele atuamos. Na parte mais política, eu participo do núcleo de gestão, todas as manhãs, não mais do que meia hora.
Sul21 – O que é discutido nestas reuniões?
FK
– Não fazemos grandes análises. É um encontro para alinhavamento, entendimento e decisão. A forma de trabalho do governador, como ele mesmo já transpareceu nas entrevistas, é clara. Ele nos convida a uma forma de trabalhar muito precisa para concisão, discussões compactadas e tempo de decisão e execução rápida, de forma exigente e permanente. A nossa assessoria contribui para garantir esta forma de trabalho no encaminhamento das demandas por parte da secretarias. Este trabalho também pode acontecer na relação direta entre as secretarias, dentro do conceito da transversalidade, e aí estou falando não de uma palavra mágica. A transversalidade cobre duas concepções diferentes: de composição das estruturas, onde genericamente podemos definir como a lógica dos 30% de outros partidos como compensação nas estruturas comandadas por alguém de um determinado partido, e na conexão entre as secretarias, que tem interface para executar os projetos do governo.
Sul21 – O senhor está dizendo que a transversalidade prevê secretarias pluripartidárias. Tem alguns gestores que pensam diferente. Está clara a forma de trabalho do governo?
FK
- Eu entendi assim. Alguns secretários podem ter outro entendimento. Mas, o que não é dúvida para todos é que as secretarias não terão porteiras fechadas. E isto não será algo fácil de fazer. Mas, concluída esta composição, e com o passar do tempo, será perceptível as virtudes da transversalidade. O que está intrínseco nesse conceito é que não haverá feudos de partidos, com assuntos que ninguém nunca saberá. Os problemas ou dificuldades não serão públicos só quando os chefes relatarem. A transversalidade ajuda a instigar a gestão, traz a boa inquietação. Outra noção boa que traz este conceito é a boa funcionalidade das estruturas do governo. Evita o que já vimos em outros governos: as secretarias se tornarem ilhas e o arquipélago ser um desastre.
Nós do PT temos bastante acúmulo do governo Lula, do governo Olívio, dos nossos governos nas prefeituras. Eu te diria a mesma coisa se esta entrevista estivesse acontecendo oito anos atrás, mas hoje posso te dizer com mais intensidade e amplitude que temos uma nova geração de gestores petistas que passaram por experiências de gestão, acertando e errando, compreendendo como chegar perto do ideário petista, levando em conta as realidades financeiras, limitações do aparelho estatal, como também de interconexões que não exercitávamos anteriormente.
Sul21 – Esta é outra questão que parece contraditória. O senhor fala de “geração de gestores petistas”. Onde ela está contemplada no governo? O que vimos é a repetição de quadros do primeiro governo petista.
FK
– É muito boa essa pergunta. O Sul21 já trouxe esse debate em outra matéria que tinha um intertítulo: “A herança do Olívio”. Por razões óbvias, eu fiquei meio assim ao ler. Mas, esta pergunta oportuniza um raciocínio interessante. Seria uma tragédia se as figuras que estão no governo hoje e que estiveram em outro governo 10 anos atrás não tivessem nenhuma experiência. Mas, aproveitar essa vivência anterior pode ser vista como um mérito. Os quadros que realizaram determinadas experiências e depois voltaram para suas funções públicas, se as tinham, foram acumulando e podem contribuir agora. E esta pergunta traz embutido um alerta positivo: tem uma certa “taxa de velharia” no governo atual. Eu defendo que isso é bom. Mas, não por ter a idade que tenho, mas, sim, porque todos os que estão neste governo, principalmente os partidos que integraram depois a coligação, têm uma visão diferente da nossa. E os mais experientes ajudam a preservar aquilo que preside este processo, que é nós termos uma centralidade política, um programa e uma situação privilegiada com o governo federal.
Sul21 – De que forma exatamente poderá trazer benefícios para o estado o alinhamento partidário dos governos federal e estadual?
FK
– O governo Dilma é de uma era política diferente, herdada da era Lula. Só a cegueira ou o sectarismo de direita não percebem. Hoje, a palavra xiita deveria ser usada em relação a vários cronistas e comentaristas políticos que dizem a mesma coisa há 20 anos. Eles poderiam mudar as suas perguntas sobre o país; a sociedade já deu a resposta para elas. E falo isso sem demagogia. A imprensa está muito polarizada.
Existem quatro ou cinco perguntas inevitáveis que serão sempre feitas a todo petista que estiver na frente do jornalista hoje.
A pauta tem que ser outra. Recentemente saiu na internet a lista das dez manchetes dos últimos dias nos jornais da grande imprensa nacional. Todas eram a pauta proposta na campanha do José Serra (PSDB). Eles podem até defender esta pauta, como claramente o fazem, mas não dá para estabelecer uma relação com a realidade escolhida pela maioria da população. Não quer dizer uma relação submissa ou de aceitação pacífica ao governo Dilma. Mas, é preciso dialogar com as ideias que provavelmente um governo que teve oito anos de experiência, e tem uma inflexão continuista, terá. E digo continuista no bom sentido.
Sul21 – Qual pauta o senhor refere ser a pauta serrista? A insistência com o tema da educação brasileira, por exemplo?
FK
- Eu acho que esse tema se transformou em uma espécie de mantra da direita e do conservadorismo derrotado para um sentido particular. Claro que temos ainda enormes problemas na Educação, como na Saúde. Mas, o que me parece evidente e que faz parte de uma análise intelectualmente séria e politicamente honesta é dizer também que além dos problemas, temos avanços reais na educação brasileira. Os salários não aumentaram espetacularmente, mas faz diferença a criação de um piso nacional para o magistério.
Por isso que eu evoco a comparação disso como o “demônio da alma secreta de todo o petista que envenenará o cara que estiver mais perto”. Estas coisas demoníacas e tão animalescas e bestializadas que muito tempo foram cultivadas pela revista Veja, eu conheço. É uma estratégia de propaganda de demonização que vem desde a época do nazismo. A utilização de uma hidra com sete cabeças que foi a capa da Veja quando teve o seminário do PT, foi para associar o que seria a imagem do próximo governo do PT, o da Dilma.
Esses símbolos embolam nesta sopa meio diabólica outros temas, como o da educação agora. Por isso que eu uso a expressão mantra. É um jeito de fazer a comunicação. A parte alcançada é diminuída na sua importância e significação, e se utilizam métodos comparativos de índices mundiais, que é natural que estejamos atrás. Mas, se compararmos com índices do próprio Brasil, teve avanços. Nunca antes na história deste país se dobrou o número de escolas técnicas federais que tínhamos ao longo de toda a história republicana brasileira. Isso não é um detalhe ou aquele truque que qualquer político faz, que é legítimo, de mostrar pequenas obras para fazer marketing. Não é isso. Tu dobrar a oferta para a demanda de ensino técnico tem a ver com uma preocupação com o ensino, que é a mesma preocupação de toda população. A unificação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também foi uma conquista importante. Mas, também virou o exemplo de desastre, porque o controle das empresas terceirizadas teve problema.
Mesmo com os percalços, estamos estabelecendo um padrão nacional e sistemático. Citei apenas dois exemplos. Mas o mantra utiliza a tática de desconhecer os progressos, por mais que ainda sejam insuficientes, dando ideia de que nada aconteceu.
Sul21 – Essa tática também será utilizada pela imprensa gaúcha? Ao exemplo do que ocorreu na gestão de Olívio Dutra?
FK
– Podemos esperar um cenário menos controverso do que tivemos no governo Olívio, por várias razões. Tivemos oito anos de gestão Lula. Já aprendemos com os erros do passado. Tomamos a atitude complexa de ampliar a base de governabilidade. Partindo disso, diminui parcialmente o campo de uma feroz forma de atuação da imprensa, que foi a que atuou desde a largada do governo Olívio. Criamos condições de arrancar com uma crispação muito menor. Porém, sou daqueles que pensa individualmente que o debate continua.
Sul21 – Apoio às mídias alternativas será suficiente para alcançar um equilíbrio neste debate?
FK
– Sem dúvida. Os indicadores nacionais de gastos com publicidade no governo Lula mostram que foram repassados recursos para 8 mil veículos, não mais 800 como era antes. Isto foi uma conquista democrática. Mas não porque se atendeu o compadre do pequeno jornal, mas porque atendeu a diversificação das mídias, redestribuindo as verbas públicas. Aqui (RS) teremos este mesmo critério. Respeitaremos os veículos tradicionais, mas vamos incentivar os demais.
Sul21 – A sua coordenação lhe permite opinar sobre todas as áreas do governo?
FK
– Sim. Mas minha participação varia muito. Os demais companheiros da equipe revezam os acompanhamentos das reuniões. Sempre fazemos breves sínteses das reuniões para o acompanhamento do governador. Isso nos dá certa noção geral do governo, mas não ultrapassamos as nossas competências. É claro que, como membro do núcleo de gestão, participo com observações que penso ser pertinentes.
Sul21 – Terá áreas mais prioritárias de relações na sua coordenação, como a articulação política junto à Casa Civil, por exemplo?
FK
– Nós temos finalidade específica. Somos assessores do governador que têm atribuições desde participar do centro político de decisões, monitorar alguns projetos e seguir determinações do governador. É uma tarefa para a qual precisamos ter maturidade, para não se sombrear com outras áreas do governo. É necessário se autolimitar, para ser realmente uma força auxiliar com a hierarquia voltada ao governador, dialogar bem e ajudar as secretarias.
Sul21 – Como está o andamento geral do governo nestas primeiras semanas?
FK
- Ainda estamos nos organizando e terminando a composição do segundo escalão. Mas já temos nos apropriado de alguns temas, como as cartas-consultas dos empréstimos financeiros e a aprovação dos projetos na Assembleia Legislativa.
Sul21 – Como é a sua relação com o governador Tarso Genro?
FK
– Nos conhecemos há muito tempo. Mas, nunca estive tão perto dele como nesta eleição. Acompanhei os debates da coordenação de campanha. Vivenciei algumas avaliações, decisões. E, no período da transição, também acompanhei os labirintos da composição. A instância para arbitrar situações que viravam impasses era o governador, mas a nossa tarefa sempre foi levar o mínimo de questões para o governador arbitrar. Nesse processo eu me aproximei mais do Tarso.
Sul21 – Mas o senhor fundou junto com ele uma das correntes do PT. Como foi essa aproximação político-partidária?
FK
– Quando eu voltei da França, onde estava exilado, em 1984, o Tarso estava entrando no PT. Nesta época se falava de construir o partido e para mim foi fantástico, pois eu tinha ficado 14 anos fora. Mas eu era um cara meio portenho e até sempre debochei que não sei como me entendiam, porque o meu português era terrível. Sempre foi muito viva a memória de Buenos Aires, da prisão…
Aqueles anos na Argentina foram muito impactantes na minha vida. Como o período na França. Foram cinco anos, mas foram dramáticos. Foi uma tentativa de reconstrução pessoal, depois de duas derrotas gigantescas, prisão, tortura, muita gente perdida… Minha autocrítica com minhas próprias responsabilidades, com meu sentimento de culpa em ter falhado aqui.
Sul21 – A ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, começou o mandato pedindo que seja aprovada a criação da Comissão da Verdade, que irá apurar os crimes da ditadura militar. O senhor acredita que o governo Dilma irá conseguir isso?
FK
– Agora vai. Este é um atraso para nossa nação. Tanto o ministro Paulo Vanuchi como o Tarso foram figuras emblemáticas na tentativa de avançar neste tema. Tanto no Plano de Direitos Humanos quanto na tentativa de responsabilizar os torturadores por crimes contra humanidade. Portanto, reler o tema da anistia como ele tem que ser feito.
E ver o atraso do Brasil me remete ao meu pedaço de vida argentina. A Argentina colocou na cadeia os seus ditadores. E o Brasil não conseguiu sequer tratar do assunto. A direita e seus interessados dizem que este é um tema revanchista. Não. Nos falta recuperar um pedaço da história. É impossível que os jovens continuem sendo formados dentro do Exército, que seja legítimo ter uma educação deformada da história. Uma espécie de fossilização do passado e uma indecência inadmissível.
Eu me considero concernido por todas essas coisas. Mas não acho que isso é uma questão de acerto pessoal. Há um pedaço faltando nesta história. Como podemos, simplesmente, aceitar o desaparecimento de cerca de 400 pessoas do país? Simplesmente nos convidam a esquecer? O que me alarma terrivelmente é o discernimento sobre a ética deste tema. Ninguém quer fazer um novo capítulo do passado. Temos que acertar as contas com o passado para ter uma luminosidade mais clara do conjunto da nossa história. Isso tem a ver com a educação, com a memória de um povo e com a formação do nosso Exército. No governo Lula começou a haver, especialmente a partir do segundo mandato, uma modernização do Exército brasileiro. Essa modernização implicará em algumas revisões doutrinárias do que deve ser uma força nacional de defesa. E o resto? Também. A formação cívica, onde a moral cívica não é da ditadura militar. Este tema ficou pendente do governo Lula e a nossa presidenta terá coragem para fazê-lo.
Sul21 – Precisou de uma mulher para fazer isso?
FK
– É verdade. Duas né. (risos)
Sul21 – Qual o significado da eleição de Dilma Rousseff para o país?
FK
– Eu senti mais o aspecto da vitória, do ponto de vista mais amplo, de todos. Foi a candidatura do projeto em que eu acredito, que conseguiu coisas notáveis para o país, apesar de ainda faltarem avanços. Medularmente envolvido com a política como estou, posso dizer que o mau-caratismo da campanha eleitoral nacional, fez com que a vitória de Dilma fosse uma confirmação de sua segurança e da sua força. Ela encarou um câncer, uma situação de ser candidata à presidência da República, uma campanha que atacou pontos sensíveis e fora do debate político e conseguiu crescer e vencer. A minha impressão pessoal do dia de sua posse….
(emocionou-se e chorou)
Desculpa. Me engasguei. Não sou um personagem de paparicações, mas tem uma imagem de força na Dilma que lembra o lema do Mitterrand (François), quando ganhou as eleições na França, em 1981: “La force tranquille”. É a força tranquila. Tem uma síntese genial essa frase e me fez lembrar a síntese da trajetória de conquista da Dilma. Essa foi a sensação subjetiva que me passou. Que ela tem uma densidade e uma história de vida que é dura, mas ela foi tranquila e segurou.
Sul21 – Como o senhor prevê a participação do estado nas eleições do Parlamento do Mercosul e como será a relação diplomática com os países que compõem o bloco?
FK
– O único país que já elegeu para o Parlamento é o Paraguai. Até agora todo o Parlamento era indicado. Este assunto é importante. O deputado federal Rosinha no Paraná presidiu uma parte da gestação do futuro Parlamento eleito. Mas, este tema ainda não foi tratado. Não está em pauta ainda no governo. Talvez esquente mais na metade do ano. Em todo caso, com o Mercosul nós temos toda a ambição. Vamos contar com o trabalho da assessoria de Relações Internacionais para isso.

*Publicada originalmente no Sul21 e na Carta Capital.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Um Dia de Ambulante

Prezados amigos e leitores quero aqui permissão a vocês para retratar uma experiência da qual fui acometido neste último final de semana, pude exercer uma profissão para mim inusitada, a de ambulante, esses cidadãos que se colocam em espaços informais de comércio e atendem a uma demanda muito instantânea que surge decorrente do dia a dia.
Bom acompanhei meu primo e minha prima numa destas investidas que pude perceber a riqueza deste ofício de venda, que além de saber comercializar e se comunicar com as mais diferentes identidades sociais, também atua como uma espécie de psicólogo, escutando histórias e vendo dilemas que permeiam o cotidiano. 
Assim esses profissionais que normalmente atuam na área da alimentação, por vezes não recebem o devido reconhecimento de sua atuação, mas que fica aqui neste modesto espaço a ressalva e a admiração a todos aqueles que atendem a nossa comunidade, e que estão lutando para tornar o seu dia cada vez melhor.

Foto: Extraída da Internet

Mais Uma Atrapalhada do Odone

O Presidente do Grêmio Paulo Odone vem causando constrangimento na torcida, além de perder o Ronaldinho Gaúcho, de ficarem nas especulações os nomes de reforços e que nenhum nome expressivo foi apresentado para a Taça Libertadores da América que começa hoje com confronto com o Liverpool do Uruguai, ainda perde para o Valência da Espanha, o Jonas, Artilheiro do Campeonato Brasileiro.
A falta de gestão e de incapacidade beira o amadorismo, não que Jonas chega a ser um jogador excepcional, mas que ele é titular incontestável de um grupo de jogadores mediano, isso ele é, e o pior como enfrentar o maior campeonato da América apenas com o grupo que o Técnico Renato Gaúcho dispõe?
É quase uma façanha que o treinador irá precisar fazer. O Presidente Paulo Odone precisa agilizar as contratações, e que essas venham para acrescer na equipe titular, por que a coisa está um caos.
Pare de fazer politicagem Odone e trabalhe!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

São Lourenço do Sul Pretende Ter Departamento Para Cuidar da Água e do Esgoto


A Prefeitura Municipal encaminhou nesta terça-feira (25) a Câmara projeto de lei que cria o Departamento Municipal de Saneamento (DESAN), na esfera da Secretaria de Obras e Urbanismo (SMOU).
São Lourenço do Sul está dedicando esforços para a adequação aos pressupostos da lei federal 11.445/2007 que define a titularidade dos municípios para os serviços de saneamento básico. A Prefeitura Municipal possui recursos conveniados junto a FUNASA, para a execução de obra de implantação de tratamento de esgotos no município no valor de aproximadamente R$ 7 milhões de reais. 
Com os recursos conveniados está previsto, a captação e o tratamento final de duas bacias na área urbana do Município. Este projeto representará 50% do esgoto tratado em São Lourenço do Sul. A execução do projeto compreende área já adquirida pela Prefeitura Municipal, as obras terão inicio ainda em 2011. A bacia de tratamento possuirá: lagoas de tratamento, emissários e estações elevatórias. 
Aprovado o DESAN terá como objetivo fazer a gestão de todas estas atividades relacionadas ao saneamento básico no município. 

Fonte: Departamento de Comunicação da Prefeitura Municipal de São Lourenço do Sul

Sistema Estadual de Museus do RS Comemora 20 Anos

O Sistema Estadual de Museus, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura, festeja neste sábado, 22, 20 anos de criação pelo decreto 33.791, com um trabalho destinado às 325 dessas instituições públicas e privadas espalhadas pelo território gaúcho.
Um dos objetivos do Sistema Estadual de Museus é promover uma aproximação junto a esses centros de memória do Rio Grande do Sul para que realizem atividades de formação dos públicos a eles afetos, além de trabalhar para qualificá-los, divulgando padrões e procedimentos técnicos que lhes sirvam de orientação.
Suas ações visam também a estimular parcerias para a realização de projetos culturais e educativos dessas instituições junto às comunidades. Ao mesmo tempo, o SEM procura apoiar projetos de financiamento que desenvolvam uma política cultural de integração e incentivo aos museus riograndenses.

Uma das metas do Sistema Estadual de Museus é incentivá-los para que atuem na valorização e na preservação das memórias e das identidades locais, regionais e nacionais. Ações de capacitação, difusão e fomento fazem parte das políticas e práticas culturais do Sistema. Com a capacitação, procura ministrar oficinas de formação, com a realização de cursos e seminários. Dá assistência técnica aos municípios para que organizem e tornem mais dinâmicos seus museus, além de promover viagens de estudo e participar de congressos e seminários sobre o tema. Convênios e parcerias com instituições de ensino e universidades também são celebrados pelo Sistema.

O cadastramento dos museus, o portal do SEM e a edição de um boletim eletrônico e de um guia específico deles, a comemoração do seu dia, a realização do Forum Estadual do setor, reuniões promovidas nas regiões e a formação de um banco de dados de profissionais são ações de difusão feita pelo sistema.
Na área de fomento, o Sistema age para que os museus sejam informatizatizados, elabora e executa projetos em parceria com os Coredes e o Promuseu, busca apoio junto ao Sistema Pró-cultura, envolvendo a Lei de Incentivo e o Fundo Estadual, celebra convênios e realiza visitas técnicas, elabora material de divulgação e projetos de inventário, documentação e museografia de bens tombados.
Divididas em sete, as regiões museológicas, coordenadas pelo SEM, atingem municípios próximos a São Leopoldo, Nova Prata, Erechim, Ijuí, Santa Maria, Dom Pedrito e Pelotas, lugares onde estão suas sedes regionais. 
Para o professor Francisco Bezerra, da Universidade Federal do Ceará, autor do livro “A Danação do Objeto”, considerado uma das bíblias da Museologia, é essencial que o objeto do museu seja relacionado com as vivências atuais. Assim, se um grupo de crianças visita um museu histórico e encontra em exposição roupas e fotos com acendedores de lampeões, trabalho que, no início do século XX, era realizado junto aos postes das ruas, inclusive em Porto Alegre, o guia pode tecer considerações sobre como eram rudes, árduos e indispensáveis seus serviços. 


*Este foi um trabalho pensado e formulado pelo Nascimento (hoje Presidente do Instituto Brasileiro de Museus) e pela Simone Flores Monteiro, ao qual o acompanhou desde o começo, consolidando com dedicação e muito trabalho a política de museus e a própria existência do sistema no estado. Agora Simone, recebe umas merecidas férias para descanso, e não tenho dúvidas que nesse momento se perde um pouco das articulações do sistema, mas que a história já marcou o nome de Simone em letras garrafais nos museus de todo o estado.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Cecília Hypolito Participa de Encontro Sobre Estiagem em Herval

A companheira Cecília Hypolito está Deputada Estadual até o próximo dia (31), quando a nova legislatura assume a casa legislativa do estado, isto se deu porque com a nova composição dos governos Dilma e Tarso, foram chamados alguns deputados a assumirem espaços importantes e outros a cumprirem funções partidárias e por isso, Cecília que era a quarta suplente assume a legislatura, por esse espaço de tempo com o intuíto de ser a voz da metade sul no parlamento, após esta breve passagem pela Assembléia Legislativa do RS, a companheira deve assumir o comando do Orçamento Participativo no governo Tarso Genro.
A deputada Cecília Hypolito (PT) representou a Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (20), em reunião com prefeitos da região sul do estado no município de Herval. O encontro, organizado pela AZONASUL, debateu a questão da estiagem e contou também com a presença do vice-governador Beto Grill e os secretários de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato, e do secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Luis Augusto Lara, além do coordenador do programa de cisternas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Cléber Soares.
Após a abertura dos trabalhos feita pelo prefeito de Canguçu, Cássio Mota, a deputada salientou a importância da organização dos municípios da região sul no sentido de resolver o histórico problema da estiagem que está afetando as cidades da metade sul do estado. “Quero manifestar aqui o meu comprometimento e solidariedade com os municípios da região sul do estado, como também para afirmar que, apesar de estarmos já finalizando o mandato desta legislatura na Assembleia Legislativa, estaremos junto com o governador Tarso Genro através de uma das coordenações executivas do Orçamento Participativo ajudando na implantação de políticas públicas que façam a região sul crescer de forma equânime ao restante do estado”, disse a deputada Cecília Hypolito. 
Já o vice-governador Beto Grill salientou os esforços que o governo vem fazendo no sentido de amenizar a difícil situação em que se encontram os municípios afetados pela seca. "Estamos agindo com rapidez, articulando junto à Defesa Civil e um grupo de secretarias diversas iniciativas, no intuito de oferecer soluções em médio e longo prazo”, salientou Beto Grill. 
Na ocasião, além de relatar uma série de medidas práticas e imediatas para amenizar os problemas da estiagem, o vice-governador junto com os secretários anunciou a presença do coordenador do programa de cisternas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Cléber Soares. A presença do representante do ministério foi acertada em reunião de representante do governo do RS e representações dos municípios atingidos no sentido de auxiliar as prefeituras a se habilitarem ao programa de construção de cisternas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Mais Dois Gaúchos Integrarão Equipe do MinC


Além da presença do Secretário Executivo do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz, mais dois gaúchos irão integrar a equipe da Ministra da Cultura Ana de Hollanda, no IBRAM - Instituto Brasileiro de Museu permanece José do Nascimento Júnior e na Representação do Ministério da Cultura no Rio Grande do Sul, Margarete Moraes. Ambos de amplo currículo na área cultural e desempenhando diversas funções que fortaleceram políticas especificas para a diversificação do acesso aos bens e expressões culturais.
A permanência de Nascimento a frente do IBRAM demonstra a consolidação da política nacional de museus, que começou sendo elaborada no Departamento de Museus do IPHAN - Instituto do Patrimõnio Histórico e Artistico Nacional e chegou a consolidação desse instituto que atua em prol dos museus do Brasil. Com esse trabalho, os museus ampliaram sua atuação no país se consolidando como um dos principais equipamentos culturais.
Margarete Moraes recebe agora nova missão, depois de ser Assessora do Ministro da Cultura no ano passado e ter atuado próximo ao IBRAM, a ex-Secretária de Cultura de Porto de Alegre, assume a missão de formular e ampliar a atuação do estado na relação com o MinC. Tenho a certeza que Margarete trará um novo dinamismo para a interface das políticas culturais entre estado e país, incrementando também os municípios que de um forma geral sempre encontram-se com bastante dificuldades na área cultural.
Enfim, o MinC está montando um time de peso, que trará bons resultados, a cultura brasileira e a gaúcha  agradece.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A Solidariedade do Povo Gaúcho com o Rio de Janeiro

Não pude abordar aqui neste espaço com muita densidade este tema e as polêmicas da mídia em seu entorno acerca desta catástrofe que ocorreu no Rio de Janeiro, devido as minhas mudanças pessoais ao qual trouxe meu ingresso ao Governo Tarso Genro.
Infelizmente milhares de pessoas perderam a sua vida, e com elas ficaram também muitos sonhos e esperanças, ainda houve avalanche que triturou a tudo e a todos. Mas a solidariedade está acalentando a dor daquele povo tão querido e acolhedor, quer tem a alegria a sua marca. Naõ tenho dúvida que o Carnaval será mais triste este ano, porque perdeu milhares de foliões, mas o povo fluminense (carioca) saberá superar está dificuldade.
A nos os gaúchos só nos resta nos solidarizar com esta calamidade e ajudar com o que for possível, o Rio Grande do Sul já enviou, através da Defesa Civil, 116 toneladas de doações às vítimas da tragédia natural que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro. 
Nesta tarde, mais de 10 toneladas de alimentos, calçados e roupas saíram do Cais do Porto rumo ao Estado carioca. Além disso, foram enviados também 6 mil litros de água e 300 quilos de produtos de higiene e limpeza.
Força Rio de Janeiro, os Gaúchos torcem para que vocês superem a dor e voltem a mostrar o sorriso deste povo e as belezas da cidade maravilhosa.

Fonte e Foto: Site do ClickRBS

A Precariedade do Transporte Público Coletivo no Brasil

Infelizmente, este não é um privilégio de grandes centros populacionais, se nestes espaços o número de passageiros é elevado, a qualidade não o é, e em cidades do inteiror do país, o mesmo acontece com a mesma proporção, só que lá as condições de transporte urbano são até mesmo piores.
Se grandes cidades, o transporte público não consegue ter horários que atendam a população, no interior este mesmo transporte serve as vezes, como único meio de locomação da cidade, acomodando muito mal os passageiros em suas lotações.
Não adianta ter boa frota em pouca quantidade nos centros urbanos, e nem ter ônibus em linha de desuso aos passageiros do inteiror. E essas não são cenas muito difíceis de se ver, cotidianamente vimos, transportes abarrotados de pessoas, ônibus em ruins estado de trafego, cobradores e motoristas pouco educados no trânsito e com os próprios passageiros, e fora o péssimo estado de algumas potronas e sua limpeza.
Tudo isso é resultado da falta de uma fiscalização por parte dos governos municipais, estaduais e federais, que deveriam criar uma política integrada de fiscalização do transporte coletivo no Brasil, afinal o transporte coletivo é o meio mais barato e que seu uso força as pessoas a deixarem seu veículos em suas casas, diminuindo assim a poluição que tanto nos afeta.
Mas desse jeito não dá pra andar de ônibus mesmo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sancionada Lei do Patrimônio Imaterial do Estado

O governador em exercício, Beto Grill, sancionou a Lei nº 13.678, de origem do Legislativo, que dispõe sobre o patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Sul. O texto está publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (18), tendo como objeto os bens culturais de natureza imaterial portadores de referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade gaúcha.
O texto também contempla o conjunto das manifestações, práticas e conhecimentos técnicos que têm como fontes a sabedoria, a prática, a memória e o imaginário das pessoas, transmitidos a gerações presentes e futuras pela tradição e pela identidade cultural no cotidiano das comunidades.
Pela nova Lei, são considerados integrantes do patrimônio imaterial do Estado as formas de expressão, os modos de criar, de fazer, de viver; as criações artísticas, científicas e tecnológicas; o folclore, os saberes e os conhecimentos tradicionais; e o esporte e suas manifestações lúdicas incorporadas às tradições rio-grandenses.
Declarado patrimônio cultural imaterial do Estado, o bem será registrado pelo órgão estadual competente. A inscrição e o registro terão sempre como referência a sua continuidade histórica e a sua relevância para a memória, para identidade e para a formação da sociedade rio-grandense.
 
Fonte Assessoria da Secretaria de Estado da Cultura do RS

*Está é uma luta antiga de historiadores e pesquisadores que o Governo do Estado mostra-se sensível em atender, e deve garantir não só o registro de inúmeras manifestações, mas sim a própria existência, podendo as mesmas atingirem projetos de qualificação e incremento de ações produtivas para geração de investimentos.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Obrigado São Lourenço Por Tudo!

Agradecer nunca é demais, ainda mais quando a gente recebe tão fortes declarações de apreço e estima como as que recebi na última sexta-feira (14) da equipe da Coordenadoria de Cultura de São Lourenço do Sul, quando entreguei o cargo de Assessor de Memória e Pattrimõnio para assumir como Direitor do Museu Antropológico do RS, simplismente emocionante.
Foram muitos e bons momentos nestes mais de três anos na cidade lourenciana, desde ações dentre o governo com eventos e atividades, até mesmo a rotina daquela casa de cultura, outros bons momentos foram as mudanças, ao todo quatro, desde transportar geladeira até cabide de roupa, de tudo um pouco fizemos, e a tudo um pouco nos dedicamos. E como não sentir saudade daquelas imagens paradisiacas seja da praia e do interior, é verdade, São Lourenço do Sul, é a terra de todas as paisagens.
Ficam os amigos que concerteza voltarei a revê-los neste carnaval, para realizarmos muitas festas e relembrar bastantes momentos juntos. Obrigado São Lourenço do Sul!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Enrolador, o Mercenário e o Atrapalhado

Esses foram os principais personagens da novela que Grêmio, Palmeiras e Flamengo protagonizaram em torno de Ronaldinho Gaúcho, o Milan e seu empresário Assis. O atrapalhado Presidente do Grêmio Paulo Odone que frustou o clube gaúcho garanteou e frustou a torcida, foi inconsequente e mostrou extrema incapacidade na gestão deste negócio, já Assis foi o enrolador, fez um leilão com o jogador, usou o Grêmio para isso ao procurá-lo e acabou mostrando que consegue fazer uma coletiva que não diz nada com nada, já Ronaldinho Gaúcho chegou a declarar amor ao tricolor que o revelou e acabou sendo mercenário ao aceitar as condições impostas pelo irmão Assis.
Foi uma novela feliz apenas para os flamenguistas, pois quem gosta de futebol pode ver que não há mais amor a camisa e ao dinheiro, um leilão que tentou colocar um jogador maior que os clubes, desrrespitando o futebol brasileiro. O que se coloca por trás dessa novela, é que o mercado demonstra a sua força e caracteriza que o futebol é cada vez mais negócio do que esporte.
Espero que o Presidente "atrapalhado", forma educada de dizer incompetente, Odone não exponha mais o Grêmio a estas situações constrangedoras, a torcida não merece isso.
E enquanto ao "dentuço pilantra" e seu "enrolador" espero que os mesmos tenham mais respeito pelo clube que os revelou, pois sem o Grêmio não existiria Ronaldinho Gaúcho.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Confirmado no MARS

Apartir da próxima segunda-feira (17), estarei assumindo a coordenação dos trabalhos do MARS - Museu Antropológico do RS, ao qual recebi o convite da Secretaria de Cultura do Estado do RS, fruto de uma articulação de diversos setores museais, de lideranças políticas, de gestores culturais e de outros equipamentos culturais, ao qual referendaram a indicação de meu nome para este espaço.
A frente do MHSLS propiciamos interfaces com diversos grupos culturais que permeiam a vida museal, organizamos o acervo e inicamos um processo de revitalização do museu, de criar uma identidade visual ao museu, de fomentar ações educativas, e de principalmente tornar o Museu Histórico São Lourenço do Sul referência na região. Espero que o MHSLS siga preservando a memória e a história do povo lourenciano!
Agradeço a todos que colaboraram para que eu chegasse a coordenação deste espaço, pois compreendo que tudo há um começo e que foram estas primeiras oportunidades que fazem com que a gente possa ir adiante. Em especial agradeço aos amigos de Camaquã e de São Lourenço do Sul, ao qual não mediram esforços e foram nesses locais que as oportunidades se fizeram presentes.
Levo de tudo isso, uma gestão que focará em duas palavras que considero mágicas para o bom andamento de qualquer projeto que se pense fomentar, diálogo e solidariedade, são esses o marcos de minha gestão.
Ao MARS penso que o museu deve ser um espaço fomentador de conhecimento, seja por pesquisa, por exposição, e que o mesmo deve resignificar a memória e o patrimônio cultural de suas tipologias. Enfim agradeço muito este novo desafio que a SEDAC - Secretaria de Cultura do Estado do RS e a vida me proporcionam, e que espero honrar com muito trabalho esta confiança e que bom quando as vida nos desafia.
Acho que estas palavras ressaltam bem o que penso sobre a cultura no RS "o Rio Grande do Sul, não tem uma cultura absolutizadora, são as diversas linguagens e expressões culturais, que forjam a identidade de seu povo" (Joel Santana)
A todos muito obrigado pelo carinho e mãos à obra construir cada vez mais um futuro melhor pra todos nós!

Galeria dos Arcos Inicia 2011 com Mostra Panoramica

A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre inaugura em 13 de janeiro a exposição fotográfica II Panorâmica, na Galeria dos Arcos, localizada no andar térreo da Usina do Gasômetro.
A exposição apresenta uma seleção de trabalhos em fotografia realizados por alunos do Instituto de Artes/UFRGS, Famecos-PUCRS e Unisinos.
No ano de 2009, a Galeria dos Arcos sediou uma primeira Panorâmica, com trabalhos de alunos da ESPM, Feevale e Fabico/UFRGS, buscando trazer a público a produção que estava sendo desenvolvida dentro das escolas de fotografia locais. A mostra ultrapassou expectativas, confirmando a diversidade e qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelas três instituições.
Nesta segunda Panorâmica, novamente a diversidade está presente, no uso de múltiplas linguagens, desde o fotojornalismo e fotos voltadas à publicidade, até as pesquisas mais conceituais desenvolvidas no campo das artes.
O Instituto de Artes da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) apresenta trabalhos de 25 alunos, desenvolvidos sob orientação dos professores Luiz Eduardo Achutti e Eduardo Vieira da Cunha e mostra um recorte da produção em fotografia da instituição. O objetivo não é o de apresentar uma pesquisa confluente, ou formalmente harmônica. Ao contrário. Através das imagens selecionadas em uma curadoria realizada em conjunto com os autores, procurou-se apresentar um mosaico da pluralidade de projetos que envolvem a fotografia: o corpo (com todas as suas significações), a paisagem, o tempo, o retrato, o fluxo.

Apoio na divulgação: Estado do Rio Grande do Sul, Secretaria de Estado da Cultura, através do Sistema Estadual de Museu/RS

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

MHSLS Tem Plano de Ação Educativa

O Assessor de Memória e Patrimônio da Coordenadoria de Cultura de São Lourenço do Sul, Joel Santana, entregou as mãos da Coordenadora de Cultura, Joice Kaul, o Plano de Ação Educativa do Museu Histórico São Lourenço do Sul, que está organizado por três grandes projetos como a Organização do Acervo, a Instrumentalização da Prática Educativa, a Formação de Agentes de Ação Educativa e a apresentação de algumas Ações já Implementadas, as mesma decorrem em diversas ações que visam implantar modelos adequados quanto a transformar o museu como espaço difusor de conhecimento.
"É também uma nova possibilidade de interveção cultural, como um instrumento que orientará práticas educativas e possibilitará cada vez mais uma organicidade na vida da instituição" ressalta Joel Santana.
Assim o plano também é o resultado das reuniões da Rede de Educadores em Museus do RS, do qual o MHSLS faz parte do grupo gestor, produzindo essa nova sistematização na vida museal, que deve ainda implementar novas ações, manter as já implemetadas e avançar em conquistas que cada vez mais instiguem o ser humano a pensar. Outro objetivo alcançado é a elaboração da agenda de 2011 que irá definir cada vez uma articulação de funcionamento da instituição, ampliando a capacidade de organização.

Preservação do Patrimônio Histórico do Palácio Piratini é Tema de Palestra

Servidores públicos lotados no Palácio Piratini assistirão às 18h desta quarta-feira (12) palestras sobre o tema "Memória e preservação do patrimônio histórico-cultural no Piratini". O governador do Estado, Tarso Genro, o secretário da Cultura, Luiz Antônio de Assis Brasil, o doutor em Arquitetura e Urbanismo pela USP e professor da Ufrgs e da PUCRS, Günter Weimer, e a coordenadora da área técnica e superintendente substituta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), arquiteta Ana Maria Beltrame, farão as exposições aos funcionários sobre a história, a memória e a importância da preservação do patrimônio representado pelo Palácio Piratini.
Segundo o chefe de gabinete do governador, e organizador da palestra, Vinícius Wu, a intenção da proposta é orientar, conscientizar e sensibilizar os servidores em várias questões, entre elas, a conservação do mobiliário, das dependências do Palácio, e do uso adequado dos seus espaços. "Será necessária uma readaptação da estrutura e do corpo funcional do Piratini para a recepção de um fluxo maior de pessoas, desde funcionários do Governo do Estado até o público externo relacionado às visitas e audiências. É uma responsabilidade e obrigação orientar nossas equipes de trabalho para fazer com que a nossa presença seja a mais equilibrada e racional possível", explicou.
O governador Tarso Genro, desde antes de assumir a chefia do Executivo, já havia colocado a preocupação com o Palácio Piratini. "É de um patrimônio coletivo da sociedade gaúcha e que exige de nós atenção o tempo todo", definiu o Chefe de Gabinete do governador. "A palestra surgiu deste conjunto de preocupações e a nossa presença é a de retribuir, valorizando mais ainda este espaço, e promover o reencontro da sociedade gaúcha com o Palácio Piratini, que é um conjunto valioso e riquíssimo pelo qual passou boa parte da história política do Estado", afirmou Vinicius Wuy, sintetizando a atenção dedicada pelo governador ao Piratini.
A palestra será transmitida no Portal do Governo do Estado - http://www.estado.rs.gov.br/

Fonte e Foto: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Dilma no Governo

Nossa cultura política valoriza os elementos pessoais da liderança, mitificando seus atributos. O interessante é que a presidente rompe com esse paradigma
Neste começo de ano, a imprensa mostra que tem, para com a presidente Dilma, dificuldades parecidas com as que teve para com a candidata e a presidente eleita. É visível o desconforto que ela causa com seu discurso e suas ações. Enquanto a mídia quer que ela tire coelhos da cartola e surpreenda todo mundo, Dilma insiste em ser previsível.
A causa dos problemas é conhecida: a ideia de continuidade. Até agora nossos analistas não conseguiram entender o que significa uma coisa tão simples.
O tom geral da cobertura tem sido um misto de ânsia de encontrar a originalidade do governo e frustração por não conseguir identificá-la. É como se Dilma tivesse a obrigação de ser diferente, e, não o sendo, se tornasse uma “decepção”.
Nossa cultura política valoriza os elementos pessoais das lideranças, mitificando seus atributos equalidades. Nos é difícil aceitar que elas não tenham traços que as distingam do cidadão comum, que as diferenciem da vida banal dos meros mortais. Para nós, o verdadeiro líder está além do povo, é feito de outra essência e possui uma transcendência inalcançável por ele.
No Brasil moderno, os três presidentes eleitos se apresentaram ao País como figuras excepcionais. Cada um a seu modo e tempo, Collor, Fernando Henrique e Lula foram assim caracterizados por suas campanhas e pela mídia, e foram assim percebidos pelas pessoas. Todos se tornaram personagens épicos.
Importa pouco como cada um terminou. Se Collor, de “jovem caçador destemido”, acabou cassado. Se a “inteligência portentosa” de Fernando Henrique, que o levou a derrotar a inflação, não o livrou do fracasso dos últimos anos. Se Lula, de metalúrgico nordestino “sincero, porém radical”, revelou-se um grande presidente, na opinião quase unânime dos brasileiros.
O relevante é que todos eram “extraordinários”. Até aqueles que chegaram ao posto pela força das circunstâncias vieram a ser assim percebidos, ao menos por alguns, pelo menos durante certos momentos. Mesmo Sarney e Itamar tiveram seus dias de carisma.
Nesse modelo, a transição de um governo para outro sempre foi uma espécie de batalha (ainda que civilizada), cujo ápice eram os discursos de posse. Por meio deles, o novo presidente revelava quão diferente seria do anterior, em meio a frases de efeito e rompantes de eloquência. Não por outra razão, esses discursos precisavam ser esquadrinhados minuciosamente.
Nas eleições de 2010, Lula propôs outro enredo. Em vez de procurar no PT quem mais pudesse encarnar uma nova personalidade mitológica, pensou em alguém com qualidades terrenas. No lugar de imaginar uma agenda de campanha que acenasse para os sonhos, outra que todos conheciam, pois estava sendo implantada por seu governo.
Há quem veja a originalidade de Dilma no gênero, mas ela não é a mais importante. Por mais significativo que seja termos uma mulher na Presidência, a verdadeira mudança trazida por sua eleição não é essa. O decisivo é que Dilma rompe com o modelo da excepcionalidade do governante.
Para entender esse ponto, basta imaginar o que teríamos se Marina Silva tivesse vencido. Seria uma presidente mulher, mas que manteria ou, mais provavelmente, que acentuaria o arquétipo do presidente-herói (ou da presidente-heroína, tanto faz), de valorização das “biografias excepcionais”. Eleita, Marina representaria a consagração do carisma como fundamento da legitimidade presidencial.
Ninguém votou em Dilma sem saber o que ela diria no Congresso, na hora em que tomasse posse. Ninguém ficou ansioso querendo descobrir como seria seu ministério, ninguém aguardou revelações de seus ministros a respeito de novas políticas.
Em face da perplexidade da mídia, o curioso é que não há, no modo como começa o governo, nada de imprevisível. Foi isso que Dilma prometeu ao País, foi isso que ela disse que faria.
E foi isso que os eleitores entenderam e quiseram. O mais importante na eleição de Dilma é que seu caráter inovador foi submetido ao povo e por ele referendado. Foi o eleitor que quis que passássemos a ver que a Presidência da República pode ser ocupada por uma pessoa comum (desde, é claro, que seja qualificada e que represente o lado com o qual ele mais se identifica).

Contribuição de Marcos Coimbra é Sociólogo e Presidente do Instituto Vox Populi e Colunista do Correio Braziliense. Matéria Publicada na Carta Capital.

Ponto de Cultura ArtEstação Promove Exposição Multíplos

MÚLTIPLOS de JOÃO AUGUSTO SANTOS


MÚLTIPLOS é o nome da nova mostra de fotografias digitais do artista riograndino João Augusto Santos a ser inaugurada em 14 de janeiro de 2011 no ARTESTAÇÃO, na praia do Cassino.
A maioria das colagens apresentadas tem sua origem nas fotografias realizadas em Barcelona (Espanha), em 2006, e os objetos em questão são detalhes das obras do arquiteto catalão Antoni Gaudí (1852-1926).
A obra de Gaudí causou forte impacto em João Augusto e o material reunido digitalmente estava arquivado, desde então, esperando por uma oportunidade para que fosse trabalhado e mostrado, o que acontece agora.
Gaudí foi um mestre da arquitetura moderna espanhola e suas ideias de reaproveitar cacos cerâmicos em mosaicos ímpares se aproximam das obras expostas, pois de certa maneira as fotografias apresentadas também resultam de imagens de fragmentos repetidos exaustivamente como um mosaico.
Nas fotos-colagens apresentadas é possível observar detalhes de diferentes obras-primas do mestre catalão como o Parque Güell, Casa Batlló e La Pedrera.
Nos anos oitenta, ainda residindo em Rio Grande e fazendo sua formação em Artes Plásticas na FURG, João Augusto realizou as primeiras experimentações em fotografia e registrou boa parte do patrimônio arquitetônico histórico da cidade e da praia, atividade realizada como bolsista do Projeto Arquitetônico Cidade do Rio Grande, sob a orientação da professora Zilá Nunes Lawson. Também foi premiado na Iª Oceanofotográfica da FURG em 1988, na categoria preto e branco e foi selecionado no I Salão Nacional de Artes Plásticas de Pelotas com três fotografias em 1989.
A mostra MÚLTIPLOS traz João Augusto Santos de volta a sua terra natal depois de quinze anos, pois o artista reside em Porto Alegre desde 1995 atuando no magistério público da Prefeitura Municipal de Porto Alegre como arte-educador.
MÚLTIPLOS também comemora os trinta anos de produção artística de João Augusto Santos, que realizou sua primeira exposição em 1981 no Senac, em Porto Alegre.

Contatos sobre a exposição:
Célia Maria Pereira
(53) 323-69028 / 99560767
Rua 1 - N. 10 - Km 4
Vila Olinda - Senandes
Rio Grande/RS

sábado, 8 de janeiro de 2011

Reforma Administrativa na Prefeitura em São Lourenço don Sul

"Reorganizar a máquina, adequar os espaços e as estruturas, são fundamentais para qualificar e ampliar os serviços públicos. Pois em nosso governo o município aderiu a diversos programas e investimentos e continuamos a trabalhar com a estrutura física e organizacional de outros governo anteriores." ressalta o Prefeito Zé Nunes.
A reforma administrativa deve organizar as estruturas internas das secretarias, redimensionar as funcionalidades de cargos, organizar o plano de cargos e salários, extinguir alguns cargos de confiança e equiparar os níveis de remunerações entre os funcionários públicos. Para tanto o governo organizou um grupo de trabalho que está avaliando as condições necessárias para a implantação das medidas.
Também reuniões setoriais internas nas secretarias e um seminário de governo foi planejado para verificar as ações já atendidas e o planejamento do que ainda precisa se formular dentro do plano de governo, compreendendo prazos, limites e adequações dentro das configurações atuais.
É notório dentro do conjunto do governo a dedicação dos cargos de confiança, extrapolando horários e condições de trabalho, e isso foi ressaltado na fala do Vice-Prefeito Daniel Raupp, que agradeceu a dedicação e disse "como é bom quando a política pode mudar a vida das pessoas, como nós mudamos a vida deste município."

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Zelmute na SCDES

O Jornalista, Ex-Secretário Municipal de Turismo, Indústria e Comércio de São Lourenço do Sul, Ex-Presidente da AD Costa Doce e que concorreu a Deputado Estadual pelo Partido dos Trabalhadores, Zelmute Olveira, irá coordenar as Câmaras Temáticas na nova Secretária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social criada no Governo Tarso e Coordenada pelo Secretário Marcelo Danéris que toma posse hoje.
O Conselho é um órgão superior de consulta e assessoramento do Governador. O objetivo é o de produzir programas, indicações normativas, propostas políticas e acordos de procedimento sobre diferentes temas. "O CDES terá 85 integrantes e será um espaço de participação, amplo diálogo social e de concertação em torno de temas cruciais para vida dos gaúchos", adianta o secretário executivo do CDES, Marcelo Danéris. "Será um ambiente de reflexão, trânsito de ideias, reconhecimento das diferenças, espaço de negociação e busca de consenso, mediação de conflitos e interesses, de elaboração programática e definição de metas", detalha.
 O Conselhão é composto pelo Plenário, Presidência, Secretaria Executiva, Comitê Gestor e pelas Câmaras Temáticas. O presidente e o vice do conselho são o governador e o vice-governador, respectivamente.
Não tenho dúvida que o companheiro Zelmute será um grande interlocutor que írá contribuir importantemente para a formulação da construção de alternativas que visem o desenvolvimento do RS.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

32º Bailôco Promete Agitar a Metade Sul em 2011

A maior festa a fantasia do estado do RS já começa a organizar a sua 32º edição, o Bailôco é referência de uma festa a fantasia que ultrapassa anos e tem a capacidade de se renovar, inovando nas apresentações artísticas e fomentando o imaginário da cultura popular através de suas fantasias.
Organizado pela MP Produtora, o Bailôco é a maior referência na área e em 2011 a atração peincipal é o Cantor Wando, que irá trazer o romantismo para esta festa muito louca. O próximo Bailôco acontece no dia 30 de julho na Sociedade Recreativa Alvorada em Camaquã.
Simplismente, uma festa imperdível!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Rio Grande Enlutado

Morreu na tarde da última segunda-feira, um dos maiores musicistas do Rio Grande do Sul, o pianista, arranjador e compositor Geraldo Flach. O músico gaúcho estava internado no hospital Mãe de Deus e faleceu em consequencia de um câncer.Em abril de 2010, Flach foi homenageado por sua vida e obra na 19ª edição do Prêmio Açorianos de Música.
O compositor tem músicas gravadas por Elis Regina, Emilio Santiago, Taiguara e Borghettinho, entre outros, somando ao seu currículo trilhas para cinema, ballet e especiais para televisão. Uma referência brasileira da música instrumental.
Geraldo Flach tinha na carreira prêmios como instrumentista da Década (1991), Prêmio Açorianos de Música como Melhor Arranjador (1992), Melhor Compositor e Melhor Disco (1993), Melhor Instrumentista (1995) e Melhor Arranjador (1998).

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Apresentando os Shows de Verão 2011 em São Lourenço do Sul

Esse ano 2011, tive a grata satisfação de ser escolhido para realizar ao lado da Manú a apresentação da Temporada de Shows de Verão 2011, anúnciando as atrações e divulgando as ações de veraneio do município.
O desafio de apresentar algo não é novo para mim, mas a sensação de voltar a um grande palco como apresentador é sempre boa e traz boas recordações de meu tempo em rádio e algumas ações da própria Coordenadoria de Cultura.
Por isso agradeço a oportunidade e convido a todos a curtir a Temporada de Shows de Verão em São Lourenço do Sul, o verão mais quente da Costa Doce. 

MHSLS Agenda Verão 2011

O Museu Histórico São Lourenço do Sul, divulga a sua agenda de funcionamento para os meses de janeiro e fevereiro de 2011, atendendo a grande demanda de turistas na cidade, abrindo aos sábados e conforme agendamento nos domingos, feriados e à noite, facilitando a vida daqueles que se interessam em conhecer a história da cidade.

Fonte: MHSLS - Museu Histórico São Lourenço do Sul

Dilma, O Brasil Vai Seguir Mudando!

Demorou, mas finalmente a faixa presidencial sentiu o ombro de uma mulher, como relatou Dilma Rousseff, a Primeira Mulher Presidente a História do Brasil, herdeira do legado do Presidente Lula, Dilma assume o país, com enormes desafios como melhorar o atendimento de sáude, iniciar uma cruzada na educação, manter a inflação sobre controle, ampliar a geração de emprego e renda, criar novos mecanismos de acesso a cultura para a população e dniamizar a economia distribuindo rendae tantos outros.
Desafios enormes, mas que conta com a competência de uma gestora determinada e eficaz, que já comprovou na Prefeitura de Porto de Alegre, no Governo do Estado do RS, e nos ministérios, experiência e gestão para governar o país. Dilma vai governar "honrando as mulheres, em defesa dos menos favorecidos e gerando oportunidades a todos" este é o seu compromisso, além de tentar erradicar a pobreza de nosso país, como mesma diz, uma vergonha nacional para um indice de produção alimentícia como o nosso.
Dilma vai implantar um ritmo diferente a máquina pública brasileira, e um com um perfil mais técnico do que político, mas ninguém duvide da capacidade desta mineira/gaúcha que irá surpreender por compreender como poucos os meandros da vida brasileira.
Enfim Dilma venceu a intolerância, o preconceito, a mentira, e até a ditadura militar que ousou tentar calar sua voz, o Brasil vai seguir mudando, e agora com a alma de uma mulher e a sensibilidade de uma mãe.
O Brasil continuará sendo um país de todos e de todas!

Tarso Governador do RS

Depois de oito anos, o Partido dos Trabalhadores volta ao Piratini, agora nas mãos do ex-ministro Tarso Genro e com Beto Grill (PSB) de Vice-Governador, eleitos historicamente pela primeira vez no primeiro turno de uma eleição estadual.
Tarso assume prometendo diálogo com a sociedade e com os poderes estabelecidos, sua ação deve fazer retornar o Orçamento Participativo e criar conselhos que debatam questões e soluções dos encaminhamentos para os problemas que o estado enfrenta.
Um governo de mudanças se aproxima do RS, com capacidade de renovar as esperanças e o desenvolvimento desta terra rica em sua agricultura e em sua cultura, afimando um processo de geração de novas oportunidades como o fortalecimento da UERGS - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, a consolidação de políticas efetivas para as mulheres e tantas outras áreas que o estado precisa sofrer mudanças.
Tarso Genro, é a mudança que o Rio Grande precisa, e Beto Grill é a interlocução que a metade sul jamais teve em um governo estadual. O Rio Grande do Sul tem tudo para voltar a ser o estado com a melhor qualidade de vida desse país.
Vem aí um governo de transformação social e política para todos gaúchos e gaúchas.