O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
apresentou nesta terça-feira (12/6), pela primeira vez, a versão
completa do dossiê da candidatura do Rio de Janeiro a Patrimônio
Cultural da Humanidade, na categoria paisagem cultural urbana.
A
candidatura será votada pela Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em São Petersburgo, na Rússia, no
período de 24 de junho a 6 de julho.
O dossiê foi apresentado durante mesa redonda, no Palácio
Capanema. Este foi o primeiro evento da agenda do Iphan sobre o tema
Patrimônio e Sustentabilidade para a Conferência Rio+ 20.
Coube à superintendente regional do Iphan, Cristina Lodi, a tarefa de
detalhar o conteúdo do dossiê da candidatura do Rio. Ela destacou que a
relação equilibrada entre homem e natureza deu à cidade um conjunto
excepcional de áreas públicas de qualidade e esta interação determinou
também a relação que a população tem com a cidade. O carioca faz do
espaço público ponto de encontro e confraternização.
Lugares marcantes como o Parque Nacional da Tijuca, Parque do
Flamengo, Jardim Botânico, Passeio Público, Pão de Açúcar, fortes
históricos, a orla de Botafogo, Urca e Copacabana são elementos que
estruturaram a paisagem cultural carioca.
De acordo com o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, “ser
considerada pela Unesco Patrimônio Cultural da Humanidade é mais do que
um título, é um desafio de gestão das políticas públicas”. Em sua
opinião, “o Rio tem a melhor qualidade de construção do espaço público
entre as cidades brasileiras, mas isto está se perdendo”.
O dossiê relaciona esses elementos à história da formação da cidade.
Segundo Cristina Lodi, o documento é uma criação coletiva, que envolveu
profissionais de diversas disciplinas e um olhar múltiplo sobre o Rio.
*Com informações do site do MinC
Fonte: Site Cultura e Mercado
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