“Uma vida sábia, que leva à
serenidade, vem da harmonia com a natureza e a razão”. Esta citação, do livro
“A arte de viver”, sintetiza o que precisa ser a real preocupação dos que
fizeram a Rio+20, grandioso evento de desenvolvimento sustentável que reuniu
mais de 100 países, membros das Nações Unidas, no Rio de Janeiro.
O objetivo foi tratar sobre questões
do futuro da humanidade relativas à sobrevivência humana e do planeta, traçando
um caminho voltado para o desenvolvimento sustentável e, para isso, elaborando
o documento “O futuro que queremos”. Além disso, a Rio+20 teve o intuito de
definir novos desafios emergentes. O rascunho do documento final resultante da
Rio+20, apresentado pelo Brasil, na sua função de presidente do evento, foi aprovado
pelos países participantes.
O rascunho do documento propõe,
entre outros importantes pontos, a criação de um fórum político, de alto nível,
para o desenvolvimento sustentável dentro das Nações Unidas, levando a
discussão do tema, portanto, para além da realização da conferência do Rio de
Janeiro. O mundo inteiro voltou-se, portanto, para o Brasil. É chegado o
momento dos nossos representantes irem ao púlpito mostrar do que somos capazes,
e o que, efetivamente, poderemos fazer para contribuir para o desenvolvimento
sustentável global.
Os eventos paralelos a Rio+20
foram um sucesso. O “Humanidade 2012”,
com mais de 200 mil visitantes, e a “Cúpula dos Povos”, com mais de 300 mil
visitantes, marcaram posição. Em um momento de grave crise financeira
internacional, será a mobilização da sociedade que fará a diferença na luta por
um mundo mais ecologicamente sustentável.
E um país cercado por água e com uma
rica biodiversidade, certamente, potencial não faltará para exercemos uma
importante função na preservação, mundial, do meio ambiente. É preciso,
portanto, educar e conscientizar a população da real necessidade de
desenvolver-se de maneira sustentável, e este deverá ser o inestimável legado
deixado pela Rio+20. Devemos unir forças, com os outros países, para
concretizar o que tiver sido discutido e decidido nessa conferência. Preservar é preciso e urgente.
Por Antônio
Campos (Jornal do Brasil)
Advogado,
escritor, membro da Academia Pernambucana de Letras
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