É chegado a hora de recolher velhos conceitos. De jogar na lata do lixo concepções antigas e atrazadas. De remover vestígios de doutrinas que pregaram igualdade e felicidade ao proletariado de todos as épocas. Falo em especial da doutrina econômica chamada liberalismo. Foi durante anos massificada pelos meios de comunicação da classe dominante. Foi repetidamente colocada nas entranhas da sociedade moderna e burguesa. Afinal, diziam: o mercado é o regulador das relações sociais e econômicas. Diziam: a livre iniciativa motiva o cidadão dando-lhe fulgor selvagem para adquirir bens até então inacessíveis aos ¨primitivos homens do socialismo". Mas ao primeiro grito de socorro da elite de Wall Street, o que ocorre? O Estado passa a ser o tutor, o salvador da pátria, a tábua rasa em que se aglomeram as grandes corporações do planeta... E o povo sofrido das nações ditas de primeiro mundo passam a pagar a conta. Não há dúvida que o socialismo foi duramente responsável pelo fracasso de idéias, mas o homem como ser social, infinitamente ganancioso aplicou a doutrina de forma errada (Marx já contava com isto).É hora de nós buscarmos a alternativa social para o Século XXI. Não há modelos. Cuba, China, Venezuela. Não. Não há modelos. O que deve existir é cada nação dentro da realidade, do seu espaço físico, histórico, cultural: buscar construir o Modelo Ideal de socialismo. Não nos preocupemos com as elites. Abutres do Estado, carrascos da economia. Dirão: são atrazados, são dinossauros. Mas afinal o velho e bom ESTADO não está a patrocinar as maracutaias, a orgia do capital internacional. A bolsa de valores caiu. Povo: Cuide de sua bolsa, a farsa também caiu.
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Contribuição feita por Jorge Luiz Russo Boemeke / Professor formado em Estudos Sociais e História-UFPEL-RS e Especialista em Gestão Escolar pela Universidade Castelo Branco-RJ
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